Estomatite
Inflamação nas mucosas da boca causa aftas, inchaço, dor, febre e mal-estar
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O que é estomatite?
Estomatite é a inflamação da mucosa oral, localizada na boca, incluindo lábios, língua, gengiva, bochechas e garganta. Ela é caracterizada por edema e vermelhidão ou surge como uma única úlcera ou úlceras múltiplas. Menos comum é o aparecimento de lesões esbranquiçadas e, em casos raros, pode haver sintomas mesmo sem feridas aparentes (semelhantes a aftas).
A condição é provocada por doenças virais, infecções, reações alérgicas, determinados alimentos (muito ácidos) ou substâncias químicas irritantes. Uma série de fatores favorece o aparecimento das lesões: pancadas ou traumas na boca, escovação dental muito forte, deficiências nutricionais, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
A estomatite ainda está relacionada à imunidade baixa ou uso de aparelho odontológico. O problema é mais frequente em crianças do que em adultos.
Quais são os tipos de estomatite?
Existem dois tipos de estomatite:
- Aftosa: surge quando o sistema imunológico está enfraquecido, com o aparecimento de aftas, úlceras, feridas, vermelhidão e dor bucal
- Herpética (causado pelo vírus herpes): se caracteriza pelo surgimento de manchas vermelhas na boca e na garganta, com possibilidade de sangramento na gengiva
Estomatite infantil
A estomatite é mais comum em crianças do que em adultos, além de aparecer com mais facilidade durante as estações frias do ano (outono e inverno). Isso acontece porque, com a temperatura baixa, ocorre a maioria dos casos de gripes e resfriados, que deixam o sistema imunológico mais vulnerável.
O problema surge, principalmente, a partir do sexto mês de vida (quando o bebê costuma parar de receber anticorpos da mãe pela amamentação). A maior ocorrência da condição se concentra entre os dois e os cinco anos de idade, período em que as crianças normalmente já vão à escola e vivem em contato próximo com os colegas.
Se descoberta no início e tratada, a inflamação não apresenta riscos. Porém, se estiver relacionada com o vírus da herpes, consegue atingir os olhos. Dessa forma, se notar que seu filho está com os olhos vermelhos, irritados e sensíveis, procure imediatamente um serviço de pronto atendimento, já que a enfermidade pode ter atingido a córnea, ocasionando danos graves e permanentes à visão da criança.
Quais são os sintomas da condição?
Os principais sinais da estomatite são as lesões que lembram uma afta ou úlceras orais. As feridas de difícil cicatrização em tecido cutâneo ou mucoso são acompanhadas por outros sintomas, como:
- Vermelhidão e/ou inchaço na gengiva, interior das bochechas, língua, lábios ou garganta
- Dor na região da lesão
- Inflamação ao redor da lesão
- Sensibilidade e desconforto na boca
- Dificuldade para comer, engolir e falar
- Mal-estar geral
- Febre
- Salivação em excesso
- Perda do paladar
- Falta de apetite
- Sensação de queimadura e/ou boca seca
- Irritabilidade (principalmente em crianças)
- Dor de cabeça
- Mau hálito
- Sangramento na gengiva
Devido à dor e ao desconforto, é possível que a higienização oral não seja feita corretamente, piorando o mau hálito e gosto ruim na boca.
Quais as causas e fatores de risco da estomatite?
São diversas as causas possíveis para a estomatite, já que existem vários fatores de risco que favorecem o desenvolvimento desse problema. Confira alguns:
- Lesões ou ferimentos na boca, como cortes ou pancadas
- Imunidade baixa
- Herpes labial
- Fatores genéticos
- Reações alérgicas
- Infecções fúngicas (candidíase, por exemplo)
- Infecções bacterianas
- Tabagismo
- Cárie dental
- Gengivite
- Uso de prótese dentária, aparelho ortodôntico ou dentadura mal adaptados
- Alcoolismo
- Ingestão de alimentos muito quentes ou muito ácidos
- Falta de higiene oral
- Deficiência nutricionais de vitaminas C, do complexo B (ácido fólico) e minerais como ferro
- Tratamentos para câncer (sessões de quimioterapia e radioterapia)
- Doenças endócrinas e sistêmicas que afetam a imunidade (lúpus, doença de Crohn e Aids)
- Uso de medicamentos que baixem a atividade do sistema imunológico (como corticoides)
Como é feito o diagnóstico de estomatite?
Na presença de sintomas de estomatite, é indicado consultar o clínico geral ou dentista. No caso de crianças, é melhor procurar um pediatra antes para avaliação das condições físicas gerais. Assim, é possível investigar a causa da inflamação e iniciar o tratamento mais adequado.
O médico dermatologista também é um profissional habilitado para analisar lesões nas mucosas e boca. Geralmente, além da anamnese e relato do histórico, o exame clínico em consultório é suficiente para o especialista detectar a condição.
Pacientes sem sinais ou fatores de risco de doenças sistêmicas não têm necessidade de submeter-se a exames laboratoriais complementares. Se a enfermidade for recorrente, culturas virais e bacterianas, hemograma completo, ferro sérico, ferritina, vitamina B12, folato, zinco e anticorpo antiendomísio (para doença celíaca) são solicitados pelo médico. Em casos mais graves, pode ser feita biópsia de uma amostra do tecido atingido em lesões persistentes sem origem óbvia.
Estomatite tem cura? Qual é o tratamento?
A estomatite não é classificada como uma doença. É possível alcançar a cura, desde que seja diagnosticada e tratada corretamente.
O tratamento deve ser orientado pelo clínico geral ou dentista, conforme a gravidade dos sintomas, frequência com que acontecem e a causa. Normalmente, é indicada a mudança nos hábitos alimentares, controle de certas substâncias, melhora da higienização bucal, uso de pomada com propriedade antiviral, aplicação de outros analgésicos tópicos e até de laser terapêutico.
Em relação à medicação, o profissional tem a possibilidade de receitar corticoides para reduzir a inflamação causada pela estomatite ou prescrever antibióticos, em caso de infecções bacterianas.
Como prevenir a estomatite?
Se a estomatite for ocasionada por alguma doença sistêmica, ela deve ser tratada. A higienização oral detalhada com uma escova de dentes macia é capaz de colaborar na prevenção de infecções secundárias. Além disso, evitar alimentos ácidos ou com muito sal é outra recomendação válida, bem como parar de fumar e diminuir o consumo de álcool.
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