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Sintomas de HIV

Infecção pelo vírus começa como uma virose, até evoluir para a Aids, doença crônica que danifica o sistema imunológico

O que é o HIV?

Na década de 1980, o mundo entrou em alerta para uma doença diferente. De repente, várias pessoas, inclusive famosos, começaram a apresentar sintomas como magreza, diarreia, tosse e, posteriormente, a morte.

O responsável por essa epidemia é o vírus HIV (sigla em inglês que, se traduzida, significa vírus da imunodeficiência humana), que é sexualmente transmissível, mas que também pode ser transmitido por sangue contaminado. Mães HIV positivo também podem contaminar os filhos na hora do parto ou durante a amamentação.

O HIV é o vírus responsável pela Aids (sigla em inglês que, se traduzida, significa síndrome da imunodeficiência adquirida). HIV e Aids não são a mesma coisa. Enquanto o HIV é o agente etiológico, a Aids é uma doença causada por esse agente e também é a fase mais avançada da infecção.

Dessa forma, muitos dos sintomas agressivos que estão presentes em quem possui Aids não vão se manifestar em pessoas que portam o HIV, já que a infecção passa por um período assintomático.

Entenda os sintomas de HIV

A contaminação pelo HIV pode ser separada em fases:

Sintomas iniciais

Ao se ter contato com o vírus HIV, a pessoa pode começar a sentir os sintomas da infecção entre duas e quatro semanas. Entretanto, muitos indivíduos não chegam a sentir qualquer sinal da contaminação.

Quando esses sintomas iniciais aparecem, eles são muito semelhantes a uma virose, o que leva o paciente a não buscar atendimento médico, nem relacionar com uma possível contaminação por HIV. São eles:

  • Febre
  • Gânglios aumentados por todo o corpo
  • Diarreia
  • Manchas pela pele
  • Dor de cabeça

Período de latência

Após essa primeira manifestação, que muitas vezes não chega nem a acontecer, o vírus passa por uma fase assintomática. Algumas pessoas podem ficar 10 anos ou mais sem apresentar qualquer tipo de sintoma.

Porém, isso não é bom sinal. Embora esteja imperceptível, o vírus continua se multiplicando de forma lenta e comprometendo o sistema imunológico a longo prazo.

Por ficar muito tempo sem sintomas, o HIV é perigoso, pois dificilmente será detectado em exames físicos. Muitas pessoas só descobrem a infecção em sua fase mais avançada, o que compromete um tratamento mais assertivo.

O HIV não tem cura, mas se for diagnosticado previamente na fase de latência, o tratamento com antirretrovirais apresenta bons resultados, fazendo com que a pessoa infectada tenha uma boa qualidade de vida por muitos anos.

Sintomas da Aids

Se o HIV não for diagnosticado e tratado no período de latência, a pessoa começará a apresentar sintomas mais graves e característicos da Aids, como:

  • Diarreia: o HIV causa uma inflamação crônica no intestino, o que faz com que o órgão não consiga absorver água e nutrientes, o que gera diarreia constante
  • Emagrecimento: como resultado das fortes diarreias, a pessoa começa a emagrecer rapidamente. O paciente também apresenta perda de apetite e alta queima calórica, graças à atividade inflamatória do vírus
  • Candidíase oral: o fungo Candida é comum na boca de todas as pessoas. Entretanto, quem possui o sistema imunológico enfraquecido, como os portadores de Aids, apresentam sintomas da doença, como manchas brancas na boca e na língua
  • Perda de memória e demência: em casos muito avançados, o vírus atinge o Sistema Nervoso Central, o que gera doenças neuropsiquiátricas, como perda de memória e demência

Quem possui Aids também costuma apresentar sintomas de infecções oportunistas, como:

  • Tuberculose
  • Herpes simples e Herpes-zóster
  • Sarcoma de Kaposi (é um tipo de câncer causado pelo vírus herpes tipo 8, que geralmente só se manifesta em portadores de HIV)
  • Linfomas
  • Cânceres de colo de útero, vulva e vagina
  • Câncer no pênis
  • Câncer no ânus
  • Pneumocistose (quadro pulmonar semelhante a pneumonia)
  • Neurocriptococose (doença fúngica que afeta o Sistema Nervoso Central, causando vômitos, náuseas, dores de cabeça e pressão intracraniana)

O tratamento dessas infecções primeiro passa pelo controle do próprio HIV, para melhorar o sistema imunológico do paciente. Depois dessa primeira etapa, o indivíduo deve ser submetido ao tratamento específico de cada doença apresentada.

Como se prevenir do HIV?

De acordo com a UNAIDS, programa criado pelas Nações Unidas para monitorar e combater o avanço da doença em todo o mundo, o pico de transmissão do HIV aconteceu em 1996, quando 3,2 milhões de pessoas foram contaminadas pelo vírus.

Entretanto, em 2021, 1,5 milhão foram infectados em todo mundo. Só no Brasil, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), houve 50 mil casos, o que significa que 5 pessoas foram contaminadas por hora.

Conforme o mesmo estudo, foi estimado que 38 milhões de pessoas convivem com a doença e 650 mil mortes foram relacionadas à Aids, sendo que 13 mil delas foram no Brasil.

Portanto, os números continuam altos, o que implica ainda mais nos cuidados para não se contaminar. Ainda há a ideia equivocada e completamente errada de que o HIV é um vírus que contamina apenas homossexuais, pensamento que foi difundido durante vários anos.

O HIV pode contaminar qualquer pessoa que tenha contato com o vírus, seja ele sexual, com o sangue contaminado ou verticalmente (durante o parto). Por isso, os cuidados para evitar a transmissão envolvem:

  • O uso de preservativo em toda e qualquer relação sexual
  • Não compartilhar seringas e objetos cortantes
  • Incluir o teste de HIV nos exames de rotina e durante o pré-natal, no caso de mulheres grávidas
  • Mulheres grávidas portadoras de HIV devem realizar o tratamento com antirretrovirais indicados pelo médico, para que a carga viral diminua e haja menores chances de transmitir para o bebê durante o parto.

HIV tem cura? Qual o tratamento?

O HIV ainda não tem cura, mas, ao incluir o teste de HIV nos exames de rotina, é possível detectar a infecção previamente, o que aumenta as chances de controlar a carga viral e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento do HIV envolve uma combinação de antirretrovirais, que serão prescritos de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Atualmente, graças a essas intervenções, a infecção se tornou uma doença crônica. Ou seja, o portador consegue viver bem e de maneira saudável durante vários anos, o que era difícil de imaginar no início da epidemia.

Junto com o tratamento medicinal, o paciente também irá receber diversas orientações para evitar qualquer tipo de transmissão do vírus para terceiros.

Além disso, também é recomendado que se alimente bem, beba bastante água e faça exercícios regularmente para garantir a saúde do corpo.

Mulheres portadoras de HIV podem gerar bebês sem a doença, desde que sigam à risca todas as recomendações médicas para o parto e, posteriormente, para a amamentação.

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