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Saúde e Bem-estar

Dor de estômago constante: descubra o que pode ser

Publicado em 22/10/2025

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Revisado em 24/10/2025

Veja quando o sintoma indica gastrite e onde tratar com economia e qualidade

O que é e para que serve o estômago?

Azia, má digestão, queimação, gases, estufamento, náuseas, vômitos, cólica abdominal e a própria dor no estômago. Os desconfortos do nosso sistema digestivo são muitos e conseguem atrapalhar a rotina diária e a qualidade de vida de muitos pacientes.

O estômago é um dos órgãos mais importantes do aparelho digestório. Ele está localizado abaixo do diafragma, entre o esôfago e o duodeno (primeira porção do intestino delgado), no lado superior esquerdo do abdômen.

O órgão é dividido em quatro segmentos: cárdia (que faz a comunicação com o esôfago); fundo gástrico (camada superior à entrada do esôfago); corpo (intermediário e principal); e piloro, região inferior, na junção com o duodeno, que regula a passagem do quimo (bolo alimentar transformado em líquido pastoso altamente ácido que segue para o intestino) de um órgão para o outro e impede o refluxo.

A parte superior do estômago serve como uma área de armazenamento de alimentos. Então, a cárdia e o fundo gástrico relaxam para acomodar os alimentos que entram no estômago.

Em seguida, o corpo e o piloro se contraem ritmicamente, misturando os alimentos com ácido e as enzimas (suco gástrico), para triturá-los em pedaços pequenos e facilitar a digestão.

As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: muco, ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas). Esse revestimento protege o órgão de lesões por ácido e outras substâncias.

Neste conteúdo, vamos apresentar as possíveis causas da dor de estômago frequente e as formas confiáveis de acompanhamento médico, sabendo em que momentos é necessária a consulta com o gastroenterologista. Continue a leitura!

Quais são as principais causas de dor no estômago?

A dor de estômago é sintoma de vários problemas gástricos. Saiba quais são as suas principais causas:

Refluxo

Gastrite aguda ou crônica

Úlcera

Esofagite (inflamação do esôfago)

Cálculo biliar (a popular pedra na vesícula)

Pancreatite (inflamação do pâncreas, aguda ou crônica)

Câncer de estômago

Gastroenterite

Ansiedade, nervosismo e estresse

Colecistite (inflamação da vesícula biliar)

Hérnia de Hiato

Uso frequente de remédios anti-inflamatórios, como ibuprofeno e nimesulida

Doenças inflamatórias, como doença de Crohn

Doenças isquêmicas

Infestação por parasitas

Indigestão

Realização de endoscopia (efeito após o exame)

Apendicite

Gases

Infarto

Pericardite

Diverticulite

Quando pode ser gastrite?

Uma das origens mais comuns de uma dor constante e bastante incômoda no estômago é a gastrite. A condição é caracterizada pela inflamação da mucosa do órgão do sistema digestivo.

Confira os sintomas de gastrite:

Dores abdominais, principalmente na região da “boca do estômago”

Queimação

Azia

Náuseas

Indigestão

Vômitos, algumas vezes com presença de sangue

Fezes escuras, com presença de sangue

Perda de apetite

Sensação de estufamento, ou seja, de que o estômago está cheio, mesmo sem ter comido nada

Gases

Como é o tratamento da gastrite?

Se a gastrite não for tratada, o problema pode evoluir para uma úlcera (quando há a perfuração do estômago) ou até um câncer gástrico.

Para contornar a condição, o tratamento clínico envolve o uso de medicamentos e mudanças na alimentação, dependendo do tipo de gastrite apresentada (aguda, crônica, nervosa ou autoimune). Desse modo, o diagnóstico com especialista é essencial.

O profissional gastroenterologista deve prescrever antiácidos e remédios como omeprazol, que é um inibidor da bomba de prótons (IBP). Se a gastrite for causada por uma bactéria, como a H. pylori, é necessário fazer um tratamento com antibióticos.

A medicação precisa ser ingerida à risca conforme a orientação do médico e até o final, mesmo se houver melhora dos sintomas. Isso garantirá a cura da doença (inclusive da gastrite crônica) e reduz a possibilidade de complicações.

Além dos tratamentos, existem algumas medidas caseiras que conseguem ajudar a aliviar a dor de estômago. Siga essas dicas:

Realizar uma dieta leve à base de salada, frutas e sucos, diminuindo o consumo de gordura e condimentos

Fazer compressa de água morna na região do estômago

Tomar chás para dor de estômago, ajudando a reduzir a inflamação e a acidez da mucosa

Beber água fria para hidratar e facilitar a digestão

Usar roupas frouxas e confortáveis

Repousar em um ambiente tranquilo e aconchegante

Priorizar o lazer, praticar hobbies e técnicas de relaxamento (como meditação) para manejo da ansiedade e estresse

Quando se está com dor de estômago, ainda é importante evitar:

Alimentos capazes de piorar os sintomas, como os ricos em corantes, conservantes, frituras, leite e derivados

Consumo de bebidas alcoólicas

Jejum prolongado

Quando procurar orientação profissional?

É necessário ficar preocupado com a dor de estômago? De acordo com os especialistas, senti-la uma vez ou outra pode até acontecer. Mas sofrer com ela frequentemente, quase diariamente, praticamente em toda vez que faz uma refeição, não é normal.

Se o sintoma vir acompanhado de náuseas, estufamento, gases e regurgitação, o quadro é indicativo de que o estômago está reagindo a um processo inflamatório da sua mucosa interna.

Esses sinais constantes de regurgitação e indigestão precisam ser relatados ao gastroenterologista. O médico deverá solicitar exames como endoscopia, ultrassom e análises de sangue para entender se todos os órgãos do sistema digestivo estão funcionando de forma adequada.

Fazer consultas com um especialista e realizar check-ups médicos com regularidade é um cuidado primordial com a sua vida. É por isso que existem alternativas acessíveis, para agendar atendimentos com profissionais confiáveis e marcar exames com desconto, como a Vale Saúde.

Para optar ainda pelo melhor tipo de alimentação para a sua saúde e controlar do peso corporal a fim de não desenvolver fatores de risco para condições do sistema digestivo, é possível consultar um nutricionista ou um médico nutrólogo para ter uma avaliação clínica e a prescrição de um plano alimentar personalizado.

Invista na nutrição funcional e encontre um especialista perto de você!

Referências