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O que é e para que serve o pâncreas?

09 de

abril

de 2024

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Conheça mais sobre o órgão com funções endócrinas e digestivas

Como se constitui o pâncreas?

O pâncreas é um órgão que faz parte do sistema digestivo e endócrino, tem de 15 a 25 cm de extensão e se localiza no abdômen. Fica próximo de órgãos vitais do corpo, atrás do estômago e entre o duodeno (parte superior do intestino delgado) e o baço. Ele é responsável pela produção de várias substâncias importantes para o organismo.

Anatomicamente, o pâncreas é divido em quatro regiões, chamadas de cabeça, colo, corpo e cauda:

  • Cabeça: parte mais larga do órgão e está do lado direito do abdômen, na curva do duodeno
  • Colo: parte que conecta a cabeça ao corpo do pâncreas
  • Corpo: seção média, situada entre o colo e a cauda
  • Cauda: extremidade mais estreita, que se estende até o lado esquerdo do corpo

Alguns vasos sanguíneos importantes (artéria mesentérica superior, veia mesentérica superior, veia porta e eixo celíaco) no corpo levam sangue ao pâncreas e aos outros órgãos abdominais. Possui células chamadas de ilhotas de Langerhans e ácinos pancreáticos, responsáveis pela produção dos hormônios insulina e glucagon e enzimas que auxiliam na digestão dos alimentos, respectivamente.

Continue lendo para conhecer mais sobre as funções desse órgão tão importante para o corpo e os problemas de saúde que podem afetá-lo.

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Quais são as funções do pâncreas?

Conhecido por produzir a insulina, o pâncreas é uma glândula com um papel importante no sistema endócrino e no processo de digestão dos alimentos. Possui duas funções distintas: a função endócrina e a função exócrina.

Função endócrina

As células chamadas ilhotas de Langerhans presentes no pâncreas são responsáveis pela produção dos hormônios insulina e glucagon, importantes para o controle do açúcar no sangue. A insulina trabalha para diminuir os níveis de glicose, enquanto o glucagon atua no sentido oposto, elevando a concentração de glicose no sangue.

As ilhotas de Langerhans também secretam um hormônio chamado somatostatina, que controla a produção de insulina e glucagon, contribuindo para a regulação eficiente da glicemia.

Função exócrina

A função exócrina, de maneira geral, é focada na digestão de alimentos. Além das ilhotas de Langerhans, o pâncreas possui células chamadas ácinos pancreáticos, responsáveis por produzir o suco pancreático. Esse suco possui enzimas essenciais para a digestão:

  • Amilase: decompõe carboidratos e açúcares
  • Tripsina: digere proteínas
  • Lipase: quebra gorduras

Essas enzimas são liberadas no duodeno por um pequeno canal no pâncreas, o ducto pancreático. Essa liberação faz com que os alimentos sejam fragmentados em partículas menores, facilitando sua passagem pelo intestino, e assim, auxiliando na digestão e no metabolismo dos nutrientes.

O pâncreas também trabalha para secretar grandes quantidades de bicarbonato de sódio, protegendo o duodeno ao neutralizar o ácido que vem do estômago.

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Quais doenças afetam o pâncreas?

As principais condições que acometem o pâncreas são:

Pancreatite

É uma condição caracterizada pela inflamação do pâncreas, podendo ser desencadeada por diversos fatores, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obstrução das vias biliares ou fibrose cística. Nesse caso, as enzimas produzidas pelo pâncreas são ativadas antes de alcançarem o intestino, o que resulta na inflamação do órgão.

A pancreatite se manifesta de forma aguda ou crônica. Quando aguda, os sintomas surgem de maneira súbita, mas é facilmente controlada se o tratamento for iniciado logo. Já na pancreatite crônica, os sintomas se desenvolvem ao longo dos anos, resultantes do consumo regular de bebidas alcoólicas ou por evolução da pancreatite aguda.

Diabetes tipo 1 e tipo 2

É uma doença crônica, caracterizada pelo aumento da concentração de glicose no sangue. Na diabetes tipo 1, considerada uma doença autoimune, o pâncreas não produz insulina o suficiente, o que impede o hormônio de ser transportado para as células do corpo. Na diabetes tipo 2, ou diabetes mellitus, o órgão produz insulina, mas o corpo cria uma resistência a ela, resultando em altos níveis de açúcar no sangue.

Insuficiência exócrina do pâncreas

Essa condição acontece quando o pâncreas tem dificuldade de realizar o seu trabalho. É caracterizada pela redução quase completa da função exócrina, ou seja, o órgão para de produzir as enzimas necessárias para a digestão dos alimentos. Isso ocorre devido ao alcoolismo, tabagismo, doenças genéticas, realização de cirurgias e até mesmo por consequência de outras doenças que acabam atingindo e desgastando o pâncreas, como a pancreatite, cálculos biliares e fibrose cística.

Câncer de pâncreas: um inimigo silencioso e mortal

Comparado com outros tipos de câncer, o câncer de pâncreas é tido como um dos menos comuns, mas é muito temido devido sua baixa taxa de sobrevivência. De maneira geral, pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas grau 1 (estágio inicial) vivem pelo menos mais 5 anos após o diagnóstico.

Isso acontece, em grande parte, pelo fato de que sua identificação ocorre somente em estágios avançados, momento em que os sintomas ficam evidentes. Antes disso, os sintomas são inespecíficos.

Esse câncer é complexo pois afeta um órgão altamente vascularizado e cercado de outros órgãos vitais. Isso facilita a formação de metástases (quando o câncer se espalha, formando outros tumores), muitas vezes sem sintomas perceptíveis, e atualmente, não existem exames de rastreamento eficazes para o câncer de pâncreas. Entretanto, os médicos enfatizam que o tratamento e a cura são possíveis, desde que o diagnóstico aconteça de maneira precoce.

O tratamento visa controlar as metástases do câncer e melhorar a qualidade de vida do paciente, através de cirurgia seguida de quimioterapia e radioterapia, conforme orientação médica. Além disso, é essencial que o paciente mantenha um estilo de vida saudável e faça acompanhamento regular com o especialista para gerenciar a doença da melhor forma possível.

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Quais são os sintomas de que o pâncreas não está bem?

Os sinais e sintomas que indicam a presença de alguma complicação no pâncreas incluem:

Ao notar sinais que gerem suspeita de algum problema no pâncreas, é aconselhado consultar um endocrinologista ou gastroenterologista. Esse especialista irá avaliar os sintomas apresentados e solicitar exames para confirmar ou descartar problemas no órgão.

Para fazer o diagnóstico, geralmente são solicitados exames de imagem como ultrassom, ressonância magnética, tomografia ou colangiografia, além de exames de sangue como hemograma e níveis de enzimas pancreáticas, amilase e lipase.

Dessa forma, o endocrinologista é capaz de indicar o tratamento adequado de acordo com a doença identificada no pâncreas.

Prevenção e cuidados com a saúde do pâncreas

O bom funcionamento do pâncreas é de extrema importância para a saúde do organismo. Sendo assim, as formas de cuidar desse órgão merecem nossa atenção.

Estudos realizados pela organização britânica Cancer Research UK mostram que grande parte dos casos de câncer de pâncreas seriam evitados com uma mudança no estilo de vida e a adoção de hábitos mais saudáveis.

Algumas medidas que ajudam a evitar ou reduzir os riscos de doenças no pâncreas são:

Além disso, caso já possua histórico de alguma condição no pâncreas, como pancreatite ou diabetes, é importante seguir as orientações do especialista responsável pelo caso.

Na Vale Saúde, você encontra mais de 60 especialistas capacitados, incluindo endocrinologistas, para cuidar da sua saúde, além de condições exclusivas na realização de exames.

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Escrito por Vale Saúde

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