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Saúde Mental

Saúde mental não é luxo: como mantê-la com apoio acessível

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Saiba a importância da qualidade de vida e dos cuidados com o bem-estar da sua mente

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A importância de cuidar da mente 

Nos últimos anos, após a pandemia de Covid-19, a qualidade de vida e o bem-estar emocional seguem cada vez mais em evidência. Os dados alarmantes fizeram, inclusive, com que se questionasse se o Brasil vive uma crise de saúde mental. 

Segundo o Ministério da Previdência Social, apenas no ano passado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebeu cerca de 3,5 milhões de pedidos de licença motivados por várias doenças. O que se destaca é que desse total, 472 mil solicitações são referentes a transtornos de saúde mental. Esse número é o mais alto desde 2014, ano em que os dados passaram a ser computados.   

Ainda de acordo com os dados publicados, é possível notar que, a partir de 2021, auge da pandemia, os transtornos ansiosos passaram a ter mais peso nos pedidos de afastamento, ultrapassando os episódios depressivos, que historicamente representavam a maior fatia.  

Em 2024, foram registrados 141.414 licenças profissionais por ansiedade e 113.604 afastamentos do trabalho por depressão. 

Englobando várias dimensões do dia a dia (reações emocionais, como a pessoa percebe as situações que vive e se relaciona com outras pessoas), a saúde mental depende especialmente da capacidade do paciente em lidar com as demandas e problemas da vida e também consegue afetar a sua saúde física, aumentando o risco de doenças como diabetes, problemas do coração e AVC 

A saúde mental não se limita apenas ao que sentimos individualmente. Ela é uma rede de fatores relacionados.  

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Saúde Mental é considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com o coletivo. 

O bem-estar de uma pessoa não depende apenas do aspecto psicológico e emocional, mas também dos fatores sociais, ambientais e econômicos (condições de vida, saúde física e apoio social). 

Questão de política pública, a saúde mental não é algo isolado, é também influenciada pelo ambiente ao nosso redor. Isso significa que ela resulta da interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais 

A garantia do direito constitucional à saúde inclui o cuidado à saúde mental. É um dever do Estado brasileiro que tem a responsabilidade em oferecer condições dignas de cuidado em saúde para toda população.  

Continue a leitura para saber mais sobre este tema! 

Manter a saúde mental em dia é fundamental

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental não se caracteriza pela ausência de transtornos mentais, mas pela presença de um estado de bem-estar no qual a pessoa consegue utilizar os seus potenciais, lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de modo produtivo e contribuir para sua a comunidade.  

Isso significa que a saúde mental é impactada por diversos fatores, tais como as relações interpessoais, o trabalho, as condições físicas, situação financeira, acesso à saúde, educação, moradia, lazer e segurança. 

Em momentos de dificuldade ou sofrimento, contar com uma rede de apoio acolhedora tem um grande potencial, mas também é importante reconhecer que o suporte profissional é necessário 

Os especialistas que atuam no campo da saúde mental são os psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, entre outros.  

Cada um desses profissionais dispõe de conhecimentos e técnicas específicas. Mesmo estando todos no campo da saúde mental, realizam assistências distintas.  

Para o entendimento da mente humana, tanto a psicologia como a psiquiatria utilizam de linhas que muitas vezes podem ser confundidas.  

A formação de base médica da psiquiatria ajuda a distinguir alterações psíquicas que têm uma base orgânica, além de utilizar de medicações psicotrópicas, que atuam no sistema nervoso central. Por exemplo: cansaço, desânimo e sonolência são sinais capazes de indicar um transtorno depressivo, mas antes é preciso excluir a possibilidade de ser uma disfunção da glândula tireoide ou sintomas de uma anemia.   

Nos casos mais leves de transtornos mentais, o tratamento com psicólogo deve ser suficiente. Quando os problemas se agravam ou começam a afetar o desempenho normal do nosso organismo e da nossa vida, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico é o mais recomendado 

Ambos os profissionais, da psicologia e da psiquiatria, têm atuações e limites distintos. Eles são capacitados para indicar o melhor tratamento, que, dependendo do caso, será uma abordagem única ou em conjunto com outros profissionais.  

Buscando apoio emocional

Com relação ao trabalho dos psicólogos, uma das suas formas de atuação é a psicoterapia. Trata-se de um processo no qual o profissional da saúde mental acolhe, compreende as queixas do paciente e realiza intervenções por meio de técnicas reconhecidas pela ciência, pela prática e ética profissional 

A psicoterapia tem o objetivo de zelar pelo bem-estar emocional e proporcionar condições para que as pessoas consigam enfrentar seus conflitos e sofrimentos, não se restringindo somente ao cuidado de pessoas diagnosticadas com transtornos mentais. 

Hoje, as psicoterapias são realizadas amparadas em diferentes referenciais teóricos que norteiam a prática profissional. Alguns deles são: terapia cognitivo-comportamental (TCC), psicanálise, psicoterapia junguiana, terapia analítico-comportamental, gestalt-terapia e psicologia positiva. 

Siga este guia rápido de primeiros passos para buscar apoio psicológico quando você sentir que precisa de ajuda, mas não sabe como começar: 

Reconhecer que precisa de apoio

Anote seus sintomas (emocionais, físicos e comportamentais) e há quanto tempo começaram 

Isso ajuda a clarear para você e para o profissional qual é a situação 

Escolher o tipo de profissional

Psicólogo: foca em terapia, autoconhecimento e estratégias para lidar com problemas 

Psiquiatra: médico especializado, pode recomendar terapia e prescrever medicamentos, se for necessário 

Muitas vezes, o ideal é o trabalho conjunto dos dois 

Iniciar a busca

Procure indicações com pessoas de confiança para saúde mental acessível 

Use plataformas de agendamento online como a Vale Saúde que oferece psicólogo barato 

Preparar-se para a primeira consulta

Leve anotações sobre seus sintomas e situações que os provocam 

Seja honesto(a) sobre seu histórico de saúde mental e física 

Não se preocupe em “saber explicar direito”, pois o profissional vai ajudar a organizar as informações 

Compromisso com o processo

Terapia e tratamento funcionam melhor com frequência regular 

Não desanime se não sentir melhora imediata; às vezes, leva semanas para notar mudanças 

Rede de apoio

Informe alguém de confiança sobre seu processo 

Permita-se aceitar ajuda prática e emocional de amigos, familiares, companheiros e colegas 

Quando procurar orientação profissional?

Você deve procurar ajuda de um especialista em saúde mental (psicólogo, psiquiatra ou outro profissional qualificado) quando perceber que os sintomas emocionais, comportamentais ou cognitivos estão prejudicando seu bem-estar, suas relações ou seu funcionamento diário. 

Aqui estão os principais sinais desse impacto negativo: 

Intensidade ou duração dos sintomas

Irritabilidade, ansiedade ou apatia que duram mais de duas semanas 

Sintomas de sofrimento psíquico que pioram com o passar do tempo 

Prejuízo nas atividades do dia a dia

Dificuldade para trabalhar, estudar ou cuidar das tarefas básicas 

Queda significativa no desempenho ou na motivação 

Alterações de sono ou apetite

Insônia ou sono excessivo persistente 

Comer muito mais ou muito menos do que o habitual 

Isolamento social

Evitar contato com amigos e familiares 

Perda de interesse por atividades antes prazerosas (anedonia) 

Sintomas físicos sem causa médica aparente e que pioram com estresse

Dores de cabeça 

Tensão muscular 

Problemas gastrointestinais 

Pensamentos preocupantes

Ideias de morte ou suicídio 

Comportamentos autodestrutivos ou de risco 

Se houver pensamentos de suicídio, procure ajuda imediatamente. No Brasil, é possível telefonar para o número 188 (CVV – Centro de Valorização da Vida, 24h e gratuito) ou buscar atendimento em um pronto-socorro. Também avise alguém de confiança para não ficar sozinho. 

Situações emocionais desafiadoras

Luto difícil de superar 

Traumas, violência ou abuso 

Mudanças de vida estressantes (divórcio, desemprego, doença grave) 

Saúde mental acessível: onde fazer terapia

Há Sinais de Alerta em Saúde Mental que devem ser observados para decidir procurar ajuda profissional imediatamente:  

Emoções: mudanças bruscas e inexplicáveis de humor, tristeza profunda, irritabilidade intensa ou ansiedade constante que dura mais de duas semanas 

Pensamentos preocupantes: ideias de que a vida não vale a pena, de morte ou suicídio; sentir-se um peso para os outros ou acreditar que não há saída 

Alterações físicas persistentes:qualidade do sono por mais de uma semanas, alterações grandes no apetite ou no peso corporal, fadiga constante sem causa clínica aparente 

Funcionamento diário prejudicado: dificuldade para trabalhar, estudar ou cuidar de tarefas básicas; perda de interesse por atividades antes prazerosas 

Isolamento social: evitar contato com amigos e familiares, preferir ficar sozinho a maior parte do tempo 

Comportamentos de risco ou autodestrutivos: uso abusivo de álcool ou drogas, dirigir ou agir de forma imprudente e automutilação 

Nesses casos, é fundamental procurar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para o correto diagnóstico e as melhores orientações de tratamento. 

Invista na manutenção da saúde mental acessível e encontre um especialista barato e de confiança perto de você! 

Referências  

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental 

https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/adult-health/in-depth/mental-health/art-20044098 

https://ipqhc.org.br/2024/04/15/saude-mental-no-brasil-dados-e-panorama/ 

https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental 

https://mentalhealthandwellbeing.mayo.edu/understanding-mental-health/ 

https://my.clevelandclinic.org/departments/neurological/depts/psychiatry-psychology 

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental/saude-mental-em-dados/saude-mental-em-dados-edicao-no-13-fevereiro-de-2025/view 

https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response 

https://www.cdc.gov/mentalhealth/learn/index.htm 

https://mentalhealth.bmj.com/content/28/1/e301087?utm_source=google&utm_medium=ppc&utm_campaign=usage&utm_content=bmjmh_usage&utm_term=article_1&gad_source=1&gad_campaignid=22579533297&gclid=Cj0KCQjw18bEBhCBARIsAKuAFEaOFajQRZCGz8CxhZVbIuuN_eRIfR1xmMb7rryN1Wzb1sNZnzF8nWoaAqthEALw_wcB 

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Escrito por Vale Saúde

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