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Qual a diferença entre analgesia e anestesia?

10 de dezembro de 2024

diferença entre analgesia e anestesia

Os dois procedimentos buscam eliminar a dor do paciente, mas têm diferenças importantes

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O que fazer na hora da dor?

A dor é um dos sintomas mais comuns e é o que mais leva as pessoas a buscar auxílio em pronto atendimentos. No entanto, a dor é distinta e muito ampla, podendo variar de paciente para paciente e dos motivos que levam a essa sensação. É nesse momento que percebemos, também, que há diferenças no controle e na prevenção de dor, com os procedimentos chamados analgesia e anestesia.

Embora os termos sejam semelhantes, há claras diferenças entre a analgesia e a anestesia. Enquanto a primeira busca amenizar uma dor que já existe, a segunda funciona como um método de prevenção, especialmente antes de procedimentos cirúrgicos.

A seguir, vamos falar mais sobre as diferenças entre analgesia e anestesia, e os tipos de cada uma delas, além de possíveis reações adversas. Confira!

Analgesia: alívio da dor sem perder a consciência

A analgesia é utilizada em casos de dor esporádica ou crônica, por meio de medicamentos analgésicos, como dipirona, paracetamol, ibuprofeno e   ou remédios opioides.

Ela é caracterizada pela ausência ou redução da percepção de dor em uma parte ou em todo o corpo, sem necessariamente afetar outros sentidos ou o estado de consciência. Essa, por sinal, é a principal diferença para a anestesia, que muitas vezes altera o estado de compreensão do paciente.

Além disso, a analgesia é frequentemente utilizada para aliviar ou minimizar dores causadas por doenças, lesões ou depois de procedimentos médicos.

Tipos de analgesia

Analgesia farmacológica

É o tipo de analgesia que utiliza medicamentos para controle da dor. Os principais são:

  • Analgésicos não opioides: como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), por exemplo ibuprofeno ou aspirina, geralmente usados para dores leves a moderadas
  • Opioides: como morfina, codeína e tramadol, indicados para dores moderadas a intensas
  • Coanalgésicos: medicamentos originalmente desenvolvidos para outras condições (como antidepressivos ou anticonvulsivantes), mas que também ajudam a aliviar certos tipos de dor, especialmente as neuropáticas

Analgesia local

Consiste na aplicação de anestésicos locais (como lidocaína ou bupivacaína) para bloquear a dor em uma área específica do corpo. É comum em procedimentos médicos menores ou odontológicos, por exemplo.

Analgesia não farmacológica

Engloba métodos alternativos para alívio de dor, como:

  • Acupuntura
  • Massoterapia
  • Terapia por calor ou frio
  • Técnicas de relaxamento ou meditação
  • Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)

Analgesia natural

O corpo pode produzir suas próprias substâncias analgésicas, chamadas endorfinas, que ajudam a reduzir a percepção da dor em situações de estresse (logo após um acidente ou experiência traumática, por exemplo) ou exercício físico intenso.

Anestesia: alterações cerebrais para evitar a dor

Nesse caso, são utilizadas drogas anestésicas para alterar a consciência do paciente, fazendo com que o cérebro não reaja à dor durante procedimentos médicos, como cirurgias, exames invasivos ou tratamentos.

Quando o paciente está anestesiado, ele perde a sensibilidade, possibilitando a ausência de dor, tato ou mesmo a perda de consciência, dependendo do tipo de anestesia utilizado.

Os medicamentos anestésicos atuam no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) ou nos nervos periféricos, bloqueando a transmissão dos sinais de dor ao cérebro. O efeito depende do tipo de anestésico, da dose e da via de administração.

A escolha do tipo de anestesia depende do procedimento, das condições de saúde do paciente e da avaliação do médico anestesista, que é o especialista responsável por administrar as drogas corretamente e monitorar o paciente durante todo o processo.

Tipos de anestesia

Anestesia geral

Esse tipo de anestesia induz a perda de consciência e de sensibilidade em todo o corpo. Costuma ser utilizada em cirurgias maiores ou complexas e o paciente não sente dor, nem tem lembranças da intervenção cirúrgica.

Ela é feita por meio de medicamentos intravenosos e/ou gases anestésicos.

Anestesia regional

Nesse caso, os anestésicos bloqueiam a sensibilidade em uma região específica do corpo. É possível citar:

  • Raquidiana (raquianestesia): é usada, geralmente, em cirurgias abdominais, pélvicas ou nas pernas
  • Peridural (epidural): é comum no trabalho de parto e em cirurgias ortopédicas
  • Bloqueios nervosos: trata-se de uma injeção de anestésico próximo a um nervo, com objetivo de anestesiar uma área específica

Anestesia local

É a anestesia (feita com medicamentos como lidocaína e bupivacaína) de uma área pequena e específica, como em procedimentos odontológicos, remoção de pequenas lesões ou suturas.

Anestesia sedativa (ou sedação)

Induz um estado de relaxamento e sonolência, mas o paciente muitas vezes permanece consciente. É comum em exames como endoscopias,   ou em procedimentos menores. Pode ser leve, moderada ou profunda, dependendo da dose e do medicamento utilizado.

Analgesia e anestesia são perigosas? Descubra os riscos

Como todos os medicamentos, tanto a analgesia quanto a anestesia podem ter riscos e reações adversas, principalmente se forem feitas sem a prescrição e o acompanhamento de um médico.

Entretanto, quando feitas com a dosagem certa e administradas da maneira correta, ambas oferecem poucos riscos para o paciente e são essenciais quando o assunto é controle ou prevenção da dor.

Reações adversas da analgesia

Os efeitos colaterais dependem da classe de medicamentos que é utilizada. Os mais comuns são:

Salicilatos

O uso excessivo de salicilatos, como o ácido acetilsalicílico (AAS), pode causar náuseas, vômitos, dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido e alterações de audição e visão, sudorese, sede, hiperventilação e diarreia.

Opiáceos

Os analgésicos opiáceos conseguem causar constipação, sonolência, tontura, dificuldade em respirar, pressão baixa, náusea e vômito, e boca seca.

Anti-inflamatórios

O uso abusivo de anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco e cetoprofeno, é capaz de resultar em gastrite, úlceras, insuficiência renal e hepatite medicamentosa.

Reações adversas da anestesia

As reações adversas à anestesia variam de efeitos colaterais comuns a complicações graves, além de reações alérgicas. Entenda:

Efeitos colaterais comuns

Enjoo, vômito, alergia, calafrios, tremores, coceira, dor de cabeça, queda da pressão arterial e dificuldade para urinar.

Complicações graves

Parada respiratória, parada cardíaca, sequelas neurológicas, consciência perioperatória (uma condição rara, que acontece quando o paciente está consciente durante a cirurgia, mas não consegue se mover).

Outras reações

Ansiedade, desconforto ou aperto no peito, dificuldade para engolir, inchaço na garganta, lábios e língua, inchaço no rosto e nos olhos, falta de ar, diarreia, tontura ou vertigem, dor abdominal, urticárias, coceira e vermelhidão na pele, náuseas e vômitos, fala arrastada e perda de consciência.

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Escrito por Vale Saúde

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