Urticária
Lesões na pele causam vergões vermelhos, inchaço e muita coceira
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O que é a urticária?
A urticária é uma irritação cutânea que causa lesões avermelhadas circulares e salientes (chamadas de urticas), que são inchadas, como vergões, e provocam muita coceira.
Essas lesões podem aparecer em qualquer região do corpo durante surtos, com vergões pequenos e isolados, ou em grande quantidade, se juntando e formando grandes placas vermelhas na pele.
Embora seja um distúrbio muito comum, nem sempre as causas da urticária conseguem ser diagnosticadas. Muitos fatores podem provocar as lesões na pele, incluindo alergias, estresse e alguns alimentos.
Quais as classificações da urticária?
A urticária pode ser classificada de diferentes formas, de acordo com as características do surto e o tempo de duração dos sintomas:
- Aguda: quando os sintomas desaparecem em menos de seis semanas, sem deixar marcas na pele
- Crônica: quando os sintomas persistem por mais de seis semanas, podendo durar meses ou até mesmo anos
A forma crônica da doença pode se apresentar das seguintes maneiras:
- Induzida: acontece quando um fator externo desencadeia os sintomas. Alimentos, drogas, bebidas, infecções e estímulos físicos, como calor, frio, sol, vibrações, pressões e exercícios físicos são alguns exemplos
- Espontânea (idiopática): acontece sem que haja um fator desencadeante identificado. Nesses casos, o diagnóstico e o tratamento podem ser mais complicados
Quais são os tipos de urticária?
Além das classificações citadas acima, também existem os tipos de urticária, que são divididos de acordo com a causa da doença. As principais são:
Urticária de contato: aparece após o contato com substâncias que podem causar alergia, como resina e látex
Urticária emocional: acontece por conta de estresse, ansiedade e outros fatores emocionais
Urticária solar: ocorre após a exposição a raios solares
Urticária pigmentosa: é mais comum em bebês e crianças, e acontece quando há um aumento de células do sistema imune na pele
Essas possíveis causas dependem muito do organismo de cada indivíduo. É por isso, também, que acaba sendo difícil descobrir o que realmente está provocando os sintomas em cada paciente.
Quais são os principais sintomas?
- Lesões (manchas) avermelhadas que ficam inchadas e parecem saltar da pele e podem aparecer em qualquer região do corpo
- Coceira extrema
- Em casos mais graves, inchaço dos lábios, olhos e garganta, causando dificuldade para respirar (angioedema)
O que pode causar urticária?
Como foi citado acima, nem sempre as causas da doença conseguem ser diagnosticadas. Mas alguns fatores são mais comuns no desenvolvimento do distúrbio:
- Picada de insetos
- Alergias variadas, como a tecido de roupas, látex, suor, entre outros
- Estresse
- Fatores climáticos, como frio ou calor extremo
- Alguns alimentos, como frutos do mar, ovo e amendoim
- Alguns medicamentos, como AAS, diclofenaco, penicilina e anti-hipertensivos
- Produtos de limpeza
- Produtos, objetos, plantas ou animais tóxicos
- Doenças autoimunes, como lúpus
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico deve ser feito por um médico dermatologista e leva em conta principalmente o histórico do paciente. Hábitos alimentares, possíveis alergias e uso de medicamentos devem ser citados, porque são importantes para que o profissional analise as possíveis causas das crises.
Além disso, o médico ainda irá fazer um exame clínico para avaliar de perto o aspecto das lesões. O paciente deve dizer a periodicidade com que o distúrbio aparece.
Exames de sangue e testes cutâneos podem ser solicitados para tentar identificar a causa e os fatores desencadeantes. Se a causa não poder ser constatada, a doença será diagnosticada como urticária crônica espontânea idiopática.
Qual o melhor tratamento? A urticária tem cura?
A urticária não tem cura, mas os sintomas podem ser controlados para que não atrapalhem o dia a dia do paciente.
O tratamento é individual e deve ser prescrito pensando nas necessidades particulares de cada pessoa. No geral, medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos), administrados via oral, são úteis para aliviar as crises.
Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos com corticoides na fórmula, mas sempre em períodos curtos para preservar o indivíduo de efeitos colaterais. Quando a causa das lesões é identificada, o paciente deve evitar o contato com o desencadeante do distúrbio.
Já o tratamento da urticária crônica espontânea idiopática deve ser realizado em etapas, com antialérgicos administrados em doses que podem ser aumentadas gradativamente, sempre com avaliação médica frequente.
A urticária pode causar complicações?
Grande parte dos casos de urticária são benignos e não oferecem perigo à vida do paciente, já que os sintomas ficam restritos a coceira e incômodo.
Entretanto, pode ocorrer a evolução dos sintomas para um angioedema, caracterizado pelo inchaço dos lábios, olhos, língua, garganta, mãos, pés e genitália. Quando o angioedema atinge as vias respiratórias, é capaz de provocar dificuldade para respirar, o que constitui uma emergência médica.
Nessas situações, o médico deve aplicar adrenalina para que as áreas desinchem e o fluxo de ar volte ao normal. O paciente deve ficar em observação por algumas horas para garantir que os sinais vitais estão estáveis.
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