Hipotensão Arterial
Apesar de não ser uma doença, é preciso tomar cuidado com as quedas abruptas da pressão arterial
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Conhecida popularmente como pressão baixa, a hipotensão é caracterizada pela queda da pressão arterial (pressão que o sangue faz nas artérias do corpo humano).
A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo organismo. Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior, a pressão nas artérias atinge o valor máximo (pressão máxima ou sistólica).
Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades, a pressão cai para seus valores mínimos: é a pressão mínima ou diastólica.
De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial devem ser ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg ou 12 por 8. Hipotensão é o termo médico utilizado para descrever os casos em que esses níveis são menores que 9 por 6.
A pressão baixa não é necessariamente um problema, a não ser que ela interfira nas atividades normais do paciente.
A hipotensão arterial não é considerada uma doença em si, mas pode estar relacionada com doenças graves como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, diabetes, doença de Addison e a síndrome de Shy-Drager, por exemplo.
Como medir a pressão arterial?
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) por um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, com um estetoscópio para ouvir os sons do peito.
O indivíduo é considerado oficialmente hipotenso quando sua pressão fica menor ou igual a 9 por 6 na maior parte do tempo.
O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que fique em torno de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima.
O ideal é próximo a 8 mmHg. Este famoso parâmetro 12 por 8 é considerado normal. Índices abaixo disso chamam a atenção para a hipotensão ou “pressão baixa”, que traz desconfortos.
Números acima dessa marca são considerados hipertensão, que é mais perigosa para a saúde.
Importante ressaltar que o esfigmomanômetro é o aparelho ideal para fazer medição da pressão arterial. É importante medi-la mais de uma vez para confirmar.
Os profissionais de saúde não consideram os aparelhos de pulso, que funcionam com pilhas, como confiáveis para a aferição doméstica.
Quais são os sintomas da hipotensão arterial?
Se a sua pressão estiver extremamente baixa, você pode ter alguns desses sintomas:
- Suor frio
- Tonturas
- Fraqueza
- Visão turva
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados)
- Respiração rápida
- Sonolência
- Cabeça pesada e sensação de vazio
- Perda de força
- Incapacidade de ficar de pé
- Baixa de energia
- Pele úmida e fria
- Desmaio ou sensação que vai desmaiar
- Enjoo e vômito
- Parestesias nas mãos (formigamento e perda de sensibilidade)
- Câimbras
- Redução do nível de consciência
- Confusão mental, especialmente em idosos
Dificuldade de raciocínio ou de concentração
O que pode causar hipotensão?
Diversas podem ser as causas de hipotensão arterial. Algumas são graves, outras não. O que deve ser levado em conta para a avaliação médica é o contexto clínico do paciente e os seus sintomas associados.
As principais situações que podem provocar queda da pressão arterial são:
- Desidratação
- Hipoglicemia
- Sepse (infecção generalizada)
- Insuficiência cardíaca
- Bradicardia (frequência cardíaca muito lenta)
- Infarto agudo do miocárdio
- Cirrose hepática
- Gravidez
- Hemorragias
- Reação alérgica grave (anafilaxia)
- Queimaduras graves
- Hipotireoidismo descontrolado
- Diabetes
- Choque térmico
- Excesso de medicação anti-hipertensiva e diuréticos
Anemia
Como confirmar o diagnóstico de hipotensão arterial?
Na consulta, o médico ouvirá a queixa do paciente e fará perguntas para identificar sintomas, possíveis fatores desencadeantes, doenças preexistentes e levantará o histórico familiar.
O especialista ainda realizará o exame físico, medindo a pressão arterial com a pessoa deitada, sentada e em pé.
Também deverá ser realizado o teste da hipotensão postural, feito com o paciente em pé, depois de ele permanecer nessa posição pelo período de 3 minutos.
O profissional comparará todos os resultados encontrados para identificar casos de hipotensão postural (ortostática), principalmente entre os idosos. Para estes últimos, um exame importante que pode ser solicitado é a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), que monitora a pressão arterial por 24 horas, com medições automáticas em curtos períodos.
Alguns médicos poderão ainda fazer uso do chamado teste de inclinação (Tilt test), um procedimento realizado em uma maca que pode ficar em diversas posições para reproduzir fenômenos de hipotensão.
O que fazer em caso de pressão baixa?
Se o paciente tem pressão baixa de forma crônica, mas não apresenta nenhuma queixa ou sintoma, não é necessário nenhum tratamento.
Nos casos de hipotensão postural ou mal-estar de curta duração por conta de uma queda da pressão arterial, o ideal é manter o paciente deitado, com o rosto virado para o lado e as pernas erguidas. Na maioria dos casos, o mal-estar some em menos de 1 ou 2 minutos.
Se não for possível deitar, é importante sentar em local fresco e arejado para evitar o desmaio e afrouxar as roupas para respirar melhor. Também é interessante beber líquidos como água, café ou suco de laranja, quando a pessoa está recuperada, para ajudar a aumentar a pressão.
Não é preciso pôr sal embaixo da língua. O sal não tem efeito imediato e, se o paciente for hipertenso, pode acabar causando um pico hipertensivo depois que a pressão normalizar.
Se o indivíduo tem pressão arterial normal e subitamente apresenta uma hipotensão com sintomas, o ideal é que ele seja avaliado por um médico.
Nestes casos, o tratamento será para o problema que está causando a hipotensão, e não para a hipotensão em si.
É também muito comum que a hipotensão não cause qualquer sintoma, especialmente em pessoas que normalmente já têm pressão baixa. Caso surjam alguns dos desconfortos citados acima, é importante agendar consulta com um cardiologista ou procurar o posto de saúde para avaliar os sintomas, diagnosticar a hipotensão e iniciar o tratamento mais adequado.
Além disso, deve-se procurar o pronto-socorro ou a UPA mais próxima, nos casos de desmaio, se os sintomas não melhorarem em algumas horas ou existir confusão mental, aumento do batimento cardíaco ou respiração rápida, pois podem indicar problemas de saúde mais graves, que precisam ser identificados e tratados o mais rápido possível.
Como lidar com o problema?
Quando a hipotensão gera algum tipo de desconforto ou causa sintomas leves, o médico pode indicar alguns cuidados para combater a pressão baixa como:
- Beber 1 a 2 litros de água por dia, pois ajuda a aumentar o volume sanguíneo e a prevenir a desidratação
- Levantar-se devagar, respirando profundamente
- Usar meias elásticas, para ajudar no retorno do sangue das pernas para o coração, melhorando a pressão arterial
- Fazer refeições pouco volumosas, comendo pouco em intervalos menores, a cada 2 ou 3 horas
- Tomar os remédios para pressão alta corretamente, de acordo com as orientações do cardiologista e nunca em doses superiores à indicada
- Praticar atividade física regularmente, indicadas por profissional, para fortalecer os músculos dos braços e das pernas, pois ajuda o sangue a chegar mais facilmente ao coração e ao cérebro
- Aumentar o consumo de sal, para tentar aumentar a pressão arterial (essa medida somente deve ser tomada sob a orientação de um médico ou nutricionista, uma vez que o uso exagerado de sal pode acabar sendo prejudicial para a saúde)
Alguns dos hábitos saudáveis citados acima, como boa hidratação, prática de exercícios físicos regulares (com foco na massa muscular dos membros inferiores) e alimentação balanceada, podem ser medidas para evitar vir a desenvolver hipotensão. Além, é claro, de somar ao dia a dia as ações de prevenção para doenças cardiovasculares: cuidar do peso, consumo racional de álcool, evitar o tabagismo e controle do estresse.
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