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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Conjunto de doenças respiratórias bloqueiam as vias aéreas e causam dificuldade para respirar

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O que é a doença pulmonar obstrutiva crônica?

A doença pulmonar obstrutiva crônica, também conhecida como DPOC, é caracterizada por um conjunto de condições respiratórias, como bronquite crônica, asma e enfisema pulmonar, que bloqueiam as vias aéreas e dificultam a respiração.

A origem da DPOC está fortemente ligada à ação da fumaça do cigarro nos pulmões. Dessa forma, fumar é o principal fator de risco para a doença, cuja gravidade também está relacionada com os anos de tabagismo.

Na maioria das vezes, o início do quadro é lento, e os sintomas podem ser interpretados como um simples resfriado. No entanto, a progressão da enfermidade é rápida e, eventualmente, resulta em insuficiência respiratória e óbito.

Quais são os principais sintomas?

Inicialmente, os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica são leves e frequentemente confundidos com resfriados e gripes. Mas, conforme a condição evolui, as manifestações se agravam e se tornam mais constantes.

Os principais sinais da DPOC incluem:

  • Tosse constante ou crônica
  • Tosse com secreção transparente, branca, amarela ou esverdeada, que piora pelas manhãs
  • Respiração rápida e ofegante
  • Pigarro
  • Falta de ar durante esforços e, com o passar do tempo, até em atividades corriqueiras, como tomar banho ou trocar de roupa
  • Sensação de ruído ou chiado no peito ao respirar
  • Cansaço frequente
  • Perda de peso
  • Inchaço nos membros inferiores, como tornozelos, pernas e pés

Quais são as causas e fatores de risco da doença pulmonar obstrutiva crônica?

As causas da doença pulmonar obstrutiva crônica têm conexão com hábitos de vida e fatores ambientais, como:

  • Tabagismo: o uso de cigarro é a principal causa de DPOC, sendo responsável por cerca de 85% dos casos
  • Outros tipos de fumo: narguilé, cachimbo, maconha, assim como exposição passiva a esses produtos
  • Exposição a poluentes: inalar poluentes (poeiras industriais, químicos irritantes e fumaça de madeira, carvão e queimadas, )
  • Genética: alguns indivíduos apresentam uma deficiência hereditária de uma proteína chamada alfa-1 antitripsina, o que aumenta o risco de desenvolver DPOC
  • Doenças respiratórias: infecções respiratórias graves, como asma e bronquite crônica, são capazes de afetar o desenvolvimento pulmonar e aumentar o risco de DPOC

Já os fatores de risco incluem fumantes e ex-fumantes, exposição à poluição do ar ou ocupacional (poluentes no ambiente de trabalho) e envelhecimento, já que os pulmões tendem a se deteriorar naturalmente com o passar da idade.

Homens costumam ser os mais afetados pela DPOC, pois o percentual de fumantes é mais alto na população masculina (cerca de 10,2%, contra 7,2% entre mulheres, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer).

Como é feito o diagnóstico de DPOC?

O diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica é feito por um pneumologista, que realiza a anamnese para entender melhor os sintomas apresentados e o histórico de saúde do paciente.

Durante a consulta, o médico faz um exame físico, checando a pressão arterial e escutando os pulmões e o coração com um estetoscópio. No entanto, para confirmar o quadro, é necessário realizar exames complementares, como:

Esses testes ajudam a confirmar ou descartar o diagnóstico de DPOC, pois são capazes de indicar outras doenças que causam sintomas semelhantes.

Doença pulmonar obstrutiva crônica tem cura? Como é feito o tratamento?

A DPOC não tem cura, e o tratamento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar possíveis complicações. O primeiro passo é parar de fumar, caso o indivíduo seja fumante, a fim de evitar agravamento da condição.

O tratamento medicamentoso também é importante e deve ser indicado conforme o estado de saúde da pessoa. No geral, envolve o uso de broncodilatadores inalatórios, bombinhas para uso inalatório ou corticoides orais, mucolíticos (para ajudar na eliminação do catarro) e antibióticos, para combater bronquite e pneumonia, responsáveis por agravar a DPOC.

Além disso, também é essencial:

  • Fazer alterações na dieta, escolhendo alimentos ricos em fibras, como vegetais e frutas frescas, cereais integrais, como arroz integral e pão integral, em proteínas magras, como peixe, ovo, peru e frango, e gorduras saudáveis, como abacate, castanhas e azeite. Ao mesmo tempo, é importante evitar açúcares e alimentos que favoreçam a produção de gases.
  • Realizar fisioterapia respiratória: auxilia na melhora da capacidade de respiração, diminuindo os sintomas de DPOC, o uso de remédios e o número de internações.
  • Realizar a oxigenoterapia: permite o aumento do oxigênio no sangue, que atinge níveis baixos devido às degenerações causadas pela DPOC.

Outras opções de tratamento incluem cirurgia, que é indicada para quadros graves causados por enfisema pulmonar, em que o uso de medicamentos não é o suficiente no controle da doença. O procedimento consiste na retirada de pequenas partes afetadas do pulmão, fazendo com que as áreas saudáveis se expandam.

Se todas as maneiras de tratar a condição não tiverem êxito, o transplante de pulmão pode ser necessário. Entretanto, essa é a última opção sugerida pelo médico, já que há chances de complicações na cirurgia e possibilidade de rejeição do órgão.

Existem maneiras de prevenir a DPOC?

A prevenção da doença pulmonar obstrutiva crônica consiste na adoção de métodos de vida saudáveis e na redução de fatores de risco capazes de danificar os pulmões. Confira alguns exemplos:

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