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Sonambulismo

Distúrbio é caracterizado por atividades motoras durante o sono profundo

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O que é sonambulismo?

O sonambulismo é um distúrbio comportamental do sono que se manifesta durante o sono de ondas lentas, ou seja, no seu estágio mais profundo. Ele é classificado como uma parassonia e se caracteriza pelo fato de o indivíduo conseguir desempenhar atividades motoras, como caminhar, comer e falar enquanto está dormindo.

Quando dormimos, vivenciamos ciclos intercalados de sono até o despertar, que dependem de um mecanismo neurológico complexo com vários níveis, passando por alterações no ritmo cardíaco, na pressão arterial, na atividade metabólica, nas atividades cerebrais, na consciência e até mesmo nas nossas emoções. O sonambulismo é um desajuste nesse processo de despertar, quando somente uma parte do nosso cérebro é ativada, mas não se tem uma consciência semelhante a quando estamos acordados.

Por conta de parte das funções cerebrais continuarem adormecidas, é comum que pessoas com episódios de sonambulismo não se lembrem do que aconteceu após acordarem, ou lembrem muito pouco.

O que causa sonambulismo?

As causas do sonambulismo ainda não foram bem definidas. Sabe-se que ele se manifesta mais no sexo masculino e que existem fatores, hábitos, situações ou doenças específicas capazes de desencadear crises.

A condição é mais comum em crianças, ocorrendo principalmente durante os anos iniciais escolares devido ao processo de maturação do cérebro. Os episódios costumam desaparecer na adolescência sem deixar vestígios e apenas 0,5% a 4% dos adultos apresentam esse comportamento.

Alguns exemplos de situações que são capazes de desencadear o sonambulismo são:

  • Estresse
  • Privação do sono
  • Depressão e ansiedade
  • Distúrbios respiratórios, como apneia do sono e asma
  • Febre
  • Pesadelos
  • Consumo de álcool e outras drogas
  • Medicamentos que interferem no sono
  • Traumas cranianos
  • Bexiga cheia
  • Ambiente inadequado para dormir, por exemplo, com ruídos ou temperatura desagradável

Vale destacar que episódios de sonambulismo também acontecem devido a pré-disposição genética, já que vários casos ocorrem entre membros da mesma família.

Quais são os sintomas de sonambulismo?

O comportamento sonâmbulo costuma se manifestar após uma ou duas horas depois de adormecer. Geralmente, pessoas sonâmbulas repetem ações que fazem parte de sua rotina e não possuem uma interferência direta do cérebro, o que pode levar a acidentes.

Um episódio de sonambulismo é capaz de durar 5 minutos ou até quase uma hora. Os sinais que um indivíduo costuma apresentar nesses quadros são:

  • Levantar-se e caminhar pelo quarto ou por outras partes da casa
  • Se sentar na cama de olhos abertos
  • Olhar vago
  • Refazer atividades realizadas durante o dia, como se vestir, falar ou preparar um lanche
  • Não responder e não se comunicar com outra pessoa quando tentam conversar
  • Pegar e derrubar objetos
  • Apresentar desorientação ao acordar

É interessante destacar que, quando os episódios de sonambulismo são esporádicos, apesar de a pessoa exercer várias atividades físicas, no dia seguinte, ela não dá sinais de cansaço ou sonolência. Entretanto, se as perturbações ocorrem durante muitas noites seguidas, esse comportamento consegue sim interferir na qualidade do sono, provocando estresse, mau humor e cansaço diurno por conta das inquietações da noite.

Como evitar acidentes durante o sonambulismo?

O sonambulismo não é um problema grave, no entanto, é possível que a pessoa se envolva em acidentes e situações perigosas durante os episódios. Assim, algumas medidas de segurança devem ser tomadas para evitar que a pessoa se machuque:

  • Colocar grades ou telas de proteção em janelas e sacadas
  • Trancar portas e retirar chaves das fechaduras antes de dormir
  • Não permitir que sonâmbulos durmam na parte superior de beliches
  • Bloquear acesso às escadas
  • Guardar facas, tesouras e outros materiais perigosos em locais difíceis de acessar
  • Deixar o chão livre de objetos que a pessoa possa tropeçar, como tapetes, brinquedos e fios

Como é feito o diagnóstico?

Os especialistas responsáveis por diagnosticar e prescrever um tratamento para as crises de sonambulismo são neurologistas, médicos do sono, psiquiatras e o clínico geral. Tendo em vista que essa condição é capaz de estar associada a outras, é importante investigar sua origem, além de buscar tratamento para a crise em específico.

O diagnóstico leva em consideração relatos dos pacientes e de pessoas com quem ele convive. O médico responsável pelo caso também pode solicitar alguns exames para ter um diagnóstico mais assertivo, como a polissonografia e o eletroencefalograma.

Sonambulismo tem cura? Qual é o tratamento?

O sonambulismo não tem cura, mas existem tratamentos. Buscar maneiras de tratar o distúrbio é necessário para que a pessoa consiga recuperar sua capacidade de descanso, principalmente quando os episódios se tornam frequentes e começam a oferecer riscos de acidentes, causar constrangimento ou atrapalhar a vida diurna do paciente por afetar a qualidade do sono.

Geralmente, um dos tratamentos indicados para o sonambulismo é o uso de medicamentos que atuam sobre os padrões de sono, como alguns antidepressivos e benzodiazepínicos, já que eles agem contra estados de tensão e ansiedade. Quando o sonambulismo é causado por uma condição adjacente, como a apneia do sono ou febre, é importante buscar o tratamento para as enfermidades, pois as crises costumam diminuir ou desaparecer.

Além do tratamento medicamentoso, a pessoa pode buscar auxílio de técnicas de relaxamento e psicoterapia. O paciente também precisa estar atento a higiene do sono, buscando mudar hábitos para ter uma melhora na qualidade do descanso. Nesse caso, é possível:

  • Estabelecer horários para dormir e acordar, respeitando o ciclo de sono e vigília
  • Evitar atividades estimulantes ou que mantenham o estado de alerta antes de dormir, como usar o computador, celular, assistir televisão, jogar videogames etc.
  • Consumir alimentos leves antes de dormir ou que estimulem o sono. Também é importante manter hábitos saudáveis de alimentação e praticar exercícios físicos regularmente
  • Utilizar o quarto apenas para dormir, ou seja, se possível, evitar trabalhar no mesmo ambiente de descanso
  • Não ingerir muito líquido antes de se deitar
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros
  • Buscar manter o quarto em uma temperatura agradável
  • Não se automedicar, pois alguns remédios são capazes de comprometer mais a qualidade do sono
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