Dislipidemia
Condição, geralmente assintomática, é caracterizada pela elevação dos níveis de gordura no sangue
Consulta presencial com cardiologista
A PARTIR DE
R$ 60*Consulta online com cardiologista
A PARTIR DE
R$ 90*Desconto em medicamentos
ATÉ
60%O que é dislipidemia?
A dislipidemia é a elevação anormal dos níveis de lipídios (gorduras) no sangue, principalmente de colesterol e triglicerídeos.
Quando esses níveis aumentam, é possível que placas de gordura se formem e se acumulem nas artérias, o que pode levar à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro.
É uma condição geralmente assintomática e está associada a outras doenças, como alcoolismo, tabagismo, obesidade, hipotireoidismo e diabetes.
Ela ocorre devido à genética hereditária ou como consequência de maus hábitos, como alimentação inadequada e falta de atividade física.
As dislipidemias se manifestam pelos seguintes fatores:
- Níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim)
- Níveis baixos de colesterol HDL (colesterol bom)
- Níveis elevados de triglicérides
Para identificá-la, são necessários exames que avaliem os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos. Eles são solicitados rotineiramente ou quando há histórico familiar de dislipidemia ou aterosclerose.
Quais são os sintomas?
A dislipidemia é uma condição assintomática, no entanto, em casos de níveis muito elevados de gordura no sangue, alguns sintomas podem ser notados, como:
- Dor abdominal
- Lesões na pele
- Nódulos causados pelo depósito de gordura na pele
- Aumento do fígado ou do baço
- Formigamento das mãos e dos pés
- Formação de anéis brancos ou opacos na margem da córnea
- Dificuldade para respirar
- Confusão mental
Quais são as causas e fatores de risco?
As causas e fatores de risco da dislipidemia são categorizadas em primárias, que são genéticas (hereditárias) e secundárias, que estão ligadas ao estilo de vida. Entenda:
Dislipidemia primária
Algumas pessoas apresentam características genéticas que alteram o metabolismo dos lipídios no sangue, levando à elevação do colesterol e/ou triglicérides. Nesse caso, o histórico familiar é o maior fator de risco.
Dislipidemia secundária
Está relacionada a hábitos desenvolvidos pelas pessoas, como a má alimentação, consumo elevado de açúcares, carboidratos e gorduras, ausência ou diminuição de atividades físicas, tabagismo, uso de certos medicamentos e alcoolismo. Esses comportamentos levam a condições como sedentarismo, obesidade, diabetes, hipotireoidismo e insuficiência renal, que também são grandes fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
É importante adotar um estilo de vida saudável e fazer exames regulares para monitorar os níveis de colesterol e triglicérides.
Riscos associados à dislipidemia
A dislipidemia pode levar a complicações graves, como:
- Aterosclerose, aumentando o risco de infarto e AVC
- Doença arterial coronariana (DAC), causando angina e infarto
- Doença arterial periférica (DAP), resultando em dor nas pernas, dificuldade de mobilidade e risco de gangrena
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da dislipidemia, assim como o acompanhamento médico, é feito por um clínico geral, cardiologista ou endocrinologista. Ele é realizado por meio de exames de sangue , que medem os níveis de colesterol total, HDL (colesterol bom), LDL (colesterol ruim) e triglicérides, que ajudam a avaliar o perfil lipídico e identificar possíveis alterações.
Dislipidemia tem cura? Qual o tratamento?
A dislipidemia pode ser curada e prevenida, dependendo da sua causa. Se ela for de origem genética, infelizmente não será possível reverter completamente a condição. No entanto, se os níveis anormais de lipídios estiverem relacionados apenas a hábitos alimentares, há uma grande possibilidade de cura ao modificá-los.
O tratamento envolve uma abordagem combinada, incluindo mudanças no estilo de vida e, quando necessário, o uso de medicamentos específicos. Inicialmente, o médico recomenda algumas alterações no estilo de vida, que também atuam como prevenção para a doença. São elas:
- Alimentação saudável, com redução do consumo de gorduras saturadas, colesterol e carboidratos, e aumento do consumo de frutas, legumes e verduras
- Manter um peso saudável para evitar o acúmulo excessivo de gordura
- Prática de atividades físicas regular
- Não fumar
- Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas
- Realizar consultas médicas regulares
Lembre-se de que o tratamento deve ser personalizado com base na avaliação individual. Consulte um profissional de saúde para avaliação e orientação adequada.
Assine e agende uma consulta
Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora: