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Hipotireoidismo

Problema na tireoide diminui a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), afetando o metabolismo como um todo

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O hipotireoidismo é uma condição em que a tireoide (glândula localizada no pescoço, que é responsável por regular a função de órgãos importantes como coração, cérebro, fígado e rins) deixa de produzir – ou produz uma quantidade muito pequena de hormônios.

Dessa forma, o organismo fica descompensado, porque ao ter uma quantidade hormonal muito abaixo do normal, ou até mesmo zerada, funções como queima de calorias, frequência cardíaca, manutenção da temperatura, digestão, fertilidade e crescimento de crianças e adolescentes podem ser gravemente afetadas.

Embora seja mais comum em mulheres na faixa dos 60 anos de idade, todo mundo pode desenvolver a doença, até mesmo recém-nascidos.

Quais hormônios são produzidos pela tireoide? Por que eles são importantes?

Os hormônios produzidos na tireoide são conhecidos pelas siglas T3 e T4 e significam, respectivamente, a tri-iodotironina e a tiroxina.

Quando são produzidos em níveis adequados, o T3 e o T4 participam da regulação de praticamente todos os órgãos, conseguindo acelerar ou reduzir funções de acordo com a demanda do organismo.

Esses hormônios estão diretamente relacionados com:

  • Quebra de lipídios e carboidratos
  • Crescimento e desenvolvimento físico, principalmente em crianças e adolescentes
  • Desenvolvimento do cérebro
  • Atenção, concentração, memória, velocidade do pensamento e outras funções cognitivas
  • Temperatura corporal
  • Controle do peso
  • Funções gastrointestinais
  • Regulação dos ciclos menstruais em mulheres e de funções sexuais em ambos os sexos.

Quais são os principais sintomas?

Quando as funções citadas acima ficam desreguladas, o paciente pode começar a sentir vários sintomas. Os principais são:

  • Depressão
  • Mudanças de humor
  • Desaceleração dos batimentos cardíacos
  • Intestino preso
  • Menstruação irregular em mulheres
  • Falhas de memória
  • Cansaço excessivo
  • Dores musculares
  • Pele ressecada
  • Queda de cabelo
  • Ganho de peso sem motivo aparente
  • Aumento de colesterol
  • Sonolência
  • Dificuldades cognitivas
  • Diminuição do apetite
  • Maior sensibilidade ao frio
  • Inchaço

Quais são os tipos de hipotireoidismo?

O hipotireoidismo pode ser classificado em:

  • Primário: acontece quando a tireoide deixa se produzir os hormônios; é responsável por 95% dos casos da doença

  • Secundário: ocorre quando é causado doença na hipófise (pequena estrutura localizada na parte óssea na base do cérebro)

  • Terciário: ocorre quando é causado por doença no hipotálamo (parte do cérebro que atua na regulação da fome, da sede, da temperatura corporal, entre outros)

  • Congênito: acontece em recém-nascidos que já nascem com a doença.

    Além disso, em caso de retirada da tireoide (o que pode acontecer por conta de câncer na região), o hipotireoidismo também pode ser uma consequência da cirurgia.

    O que pode causar hipotireoidismo?

    Cada tipo da doença geralmente é causado por um motivo diferente. As principais causas são:

  • Defeitos congênitos: como o subdesenvolvimento da tireoide, que acontece quando o bebê ainda está na barriga

  • Tireoidite de Hashimoto: distúrbio autoimune em que o próprio organismo começa a atacar a tireoide

  • Deficiência de iodo: esse elemento químico é essencial, porque estimula o funcionamento da tireoide

  • Uso de medicamentos: alguns remédios podem afetar a tireoide, inclusive os que são utilizados no tratamento de hipertireoidismo (condição oposta, em que a tireoide produz hormônios em excesso).

    Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico deve ser feito por um médico endocrinologista, com base no exame clínico e nos relatos do paciente. A confirmação acontece por meio do exame de sangue, que consegue medir os níveis dos hormônios T3 e T4.

Em recém-nascidos, o hipotireoidismo congênito é diagnosticado pelo exame do pezinho. Se a alteração na tireoide for identificada, é necessário iniciar o tratamento o mais rápido possível, para evitar possíveis falhas no desenvolvimento cognitivo da criança, por exemplo.

Hipotireoidismo tem cura? Como tratar?

Sim, o hipotireoidismo tem cura. O tratamento deve ser feito com reposição hormonal, por meio da ingestão de hormônio sintético diariamente, em jejum. É necessário consultar o endocrinologista para saber a quantidade que deve ser consumida.

O que acontece se o hipotireoidismo não for tratado?

Se a doença não for tratada, ou se o paciente não tomar os remédios como foi prescrito pelo médico, é possível que o organismo sofra alterações graves.

Isso porque, como a maioria dos órgãos recebem os hormônios da tireoide, o desequilíbrio hormonal pode gerar doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso, nos rins, no fígado, entre outros.

Em crianças, problemas cognitivos graves podem ocorrer, assim como dificuldades no crescimento e desenvolvimento.

Hipotireoidismo causa infertilidade?

Sim. Como os hormônios T3 e T4 fazem a regulação das funções sexuais em homens e mulheres, é possível que o hipotireoidismo cause infertilidade.

Nas mulheres, o desequilíbrio hormonal desregula a menstruação, causa a ausência de ovulação e pode gerar abortos. Em homens, a infertilidade acontece porque há falhas na produção e na qualidade de espermatozoides. Também pode ocorrer disfunção erétil.

A boa notícia é que é possível tratar esse tipo de infertilidade em ambos os sexos. Antes de mais nada, é necessário realizar o tratamento para o hipotireoidismo em si, fazendo com que a tireoide volte a produzir os hormônios corretamente.

Depois, é importante conversar com um médico ginecologista ou urologista para entender mais sobre a situação e ver a possibilidade de gravidez.

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