Medicina Fetal
Subespecialidade da obstetrícia que acompanha a gestação focando no feto
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O que é medicina fetal?
A Medicina Fetal é uma subespecialidade da obstetrícia, dedicada a acompanhar gestações de alto risco, com foco especial no desenvolvimento e vitalidade do feto. Os médicos dessa área são obstetras que completaram três anos extras de treinamento em gravidez de alto risco. Eles também são chamados de fetólogos.
O especialista é responsável por diagnosticar e tratar anormalidades que se manifestam ainda durante a gestação, na mãe e no bebê, e que são capazes de levar a complicações graves ou até mesmo a óbito. Cerca de 80% das malformações congênitas são diagnosticas pela Medicina Fetal.
As ocorrências atendidas por essa área são consideradas casos de não-rotina e incluem situações como partos prematuros, sangramentos inesperados, problemas de crescimento do bebê, malformações, cirurgias intrauterinas e a necessidade de atuar com outros especialistas para a manter a saúde da mãe que possui alguma doença crônica.
Quais são as principais condições tratadas?
As principais doenças e condições, diagnosticadas e tratadas pelo especialista em medicina fetal, incluem:
- Malformações do sistema nervoso, como anencefalia (cérebro subdesenvolvido e crânio incompleto ao nascer)
- Obstrução das válvulas cardíacas
- Anomalias torácicas, no trato digestivo e no sistema urogenital
- Defeitos congênitos da parede abdominal
- Problemas no sistema musculoesquelético
- Alterações na placenta e cordão umbilical
- Crescimento inadequado do feto
- Síndrome de Down
- Espinha Bífida ou mielomeningocele (fechamento defeituoso da coluna vertebral)
- Hérnia diafragmática (causada pelo desenvolvimento incompleto do diafragma)
Descobrir precocemente essas condições aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência do bebê, além de permitir o planejamento de intervenções e tratamentos logo após o parto, ou até mesmo durante a gestação, reduzindo os riscos para a gestante e para o bebê.
Quais exames fazem parte da medicina fetal?
De maneira geral, qualquer exame relacionado a gravidez pode fazer parte da medicina fetal, incluindo o Beta-HCG, que confirma a gestação.
Os principais exames dessa área englobam testes de sangue e ultrassonografias, além de perfis sorológicos, bioquímicos e genéticos que auxiliam no diagnóstico de doenças congênitas, como:
- Ultrassom morfológico: oferece uma imagem tridimensional mais precisa, permitindo analisar a anatomia fetal e observar o desenvolvimento de órgãos internos.
- Dopplerfluxometria: avalia o fluxo sanguíneo das veias e artérias em qualquer parte do corpo do feto, da placenta da mãe e do cordão umbilical
- Amniocentese: checa a saúde do líquido amniótico
- Ecocardiograma fetal: permite detectar problemas anatômicos e no funcionamento do coração do bebê, costuma ser realizado entre a 24ª e 28ª semana
- Perfil biofísico fetal e cardiotocografia: exames de vitalidade fetal, avaliam o volume do líquido amniótico, os movimentos do feto, a respiração e variações da frequência cardíaca
- Teste pré-natal não invasivo (NIPT): rastreia anomalias genéticas, como as aneuploidias (alterações cromossômicas caracterizadas pelo aumento ou diminuição de um tipo de cromossomo), por meio de uma amostra de sangue da mãe a partir da décima semana de gestação
- Estudo genético em caso de abortamento: investiga a causa real de muitas interrupções espontâneas da gravidez, sendo importante para que os pais possam ser aconselhados quanto aos riscos reprodutivos
Cada gestação é única, por isso, nem todos os exames são necessários para um bom acompanhamento da gravidez.
Tudo depende da saúde e do histórico médico da mãe, e o especialista acompanhando o caso irá indicar os melhores procedimentos para auxiliar naquela gestação em específico.
Além dos exames, o especialista em Medicina Fetal tem aptidão para fazer procedimentos cirúrgicos intrauterinos, enquanto o feto ainda está no útero, para tratar malformações.
Esses procedimentos vão de intervenções simples até os mais complexos, corrigindo problemas que colocam a vida em risco.
Quando devo procurar esse especialista?
Ter uma equipe multidisciplinar que inclua um especialista em Medicina Fetal pode ajudar na confiança de que mãe e bebê estão recebendo o melhor tratamento possível durante a gestação. Um dos principais motivos pelo qual esse especialista é solicitado é no caso de gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos etc.), por ser considerada de alto risco.
Existem também outros motivos que fazem com que a consulta com um especialista em Medicina Fetal seja necessária, são eles:
- Quando a mãe, antes de engravidar, sabe que tem doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, doenças autoimunes, convulsões, distúrbios de coagulação ou infecções, como HIV, citomegalovírus ou parvovírus
- Houve problemas de gravidez no passado, como parto prematuro ou aborto espontâneo
- Gestantes com idade materna avançada, igual ou superior a 35 anos no momento esperado do parto
- Portadoras de condições genéticas como fibrose cística e doença falciforme
- Quando alguma anomalia é descoberta por meio do ultrassom
- Casais que possuem defeitos congênitos no histórico familiar, como fenda palatina ou lábio leporino, doenças cardíacas, síndromes, entre outros
- Mulheres grávidas que fazem o uso de medicamentos, álcool, tabaco ou outras drogas prejudiciais ao feto
- Casais com infertilidade inexplicada ou abortos recorrentes
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