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Hipertensão

Doença é fator de risco para AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca

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Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão é caracterizada pela elevação - anormal e por longo período - da pressão arterial (pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo). A doença está entre os principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos sanguíneos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa disputa que determina a pressão arterial.

Saiba mais sobre hipertensão com a cardiologista Dra. Silvana Souza

Como comprovar a hipertensão arterial?

A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) por um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, com um estetoscópio para ouvir os sons do peito. O indivíduo é considerado oficialmente hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo, de acordo com o Caderno da Atenção Básica 7, do Ministério da Saúde.

O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em torno de 8 mmHg. Este famoso parâmetro 12 por 8 é considerado normal. Índices abaixo disso chamam a atenção para a chamada “pressão baixa”, que traz desconfortos e consequências diferentes da hipertensão, porém não tão perigosos para a saúde.

Importante ressaltar que o esfigmomanômetro é o aparelho ideal para fazer medição da pressão arterial. É importante medi-la mais de uma vez para confirmar. Os profissionais de saúde não consideram os aparelhos de pulso, que funcionam com pilhas, como confiáveis para a aferição doméstica.

Além disso, os cardiologistas podem solicitar um exame chamado MAPA de 24 horas, para confirmar se realmente se trata de um quadro de hipertensão ou se a elevação da pressão ocorreu por algum estresse momentâneo ou situação de tensão, por exemplo. Alguns médicos podem pedir ainda exames laboratoriais para verificar outros fatores de risco associados e exames cardiológicos e oftalmológicos.

Quais são as possíveis causas ou fatores de risco para hipertensão?

• Genética (na maioria dos casos, é hereditária)

• Estilo de vida sedentário

• Obesidade

• Tabagismo

• Níveis altos de colesterol

• Ingestão frequente e em excesso de bebidas alcoólicas

• Alimentação inadequada, com elevado consumo de sal

• Estresse

• Apneia do sono e/ou sono irregular

• Diabetes

• Doenças renais

• Hipertireoidismo

• Idade (a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade)

• Menopausa (queda dos hormônios femininos danifica as artérias)

• Etnia (a doença é mais prevalente na população negra e asiática)

Quais são os sintomas da hipertensão?

Muitas vezes, a hipertensão não apresenta sintomas característicos e, por ser silenciosa, é muito perigosa. Portanto, se você tem parentes hipertensos, de parte materna ou paterna (se for de ambos os lados, atenção redobrada), é recomendável aferir os níveis de pressão arterial com mais frequência, para fazer o diagnóstico correto, de forma segura. Algumas pessoas relatam ter dores de cabeça, tontura, tremores pelo corpo, falta de ar ou dor no peito, porém, eles não são exclusivos da doença e podem estar ligados a outros problemas.

Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns desses sintomas:

  • Dores no peito
  • Dor de cabeça
  • Tonturas
  • Visão embaçada
  • Zumbido no ouvido
  • Batimentos cardíacos irregulares
  • Fraqueza
  • Sangramento nasal
  • Fadiga ou confusão mental
  • Dificuldade para respirar
  • Sangue na urina
  • Retenção de líquido

O que acontece no corpo quando temos hipertensão arterial?

As complicações da hipertensão ocorrem em diversos órgãos do corpo:

1 - Olhos

  • Retinopatia
  • Perda da visão

2 - Cérebro

Mini AVC isquêmico, com risco para desenvolver demência

3 - Coração

  • Arritmias
  • Hipertrofia ou sobrecarga ventricular esquerda
  • Infarto agudo do miocárdio

4 - Circulação sanguínea

  • Hipertrofia das paredes das artérias
  • Aneurismas, abaulamento das paredes das artérias em qualquer lugar do corpo
  • Aterosclerose, que é a deposição de colesterol nas paredes dos vasos que ocorre por pressão do sangue contra a parede do vaso (no cérebro, chamamos de AVC; no coração, chamamos de infarto; na circulação das pernas, chamamos de trombose)

5 - Rins

A pressão arterial não controlada “seca” os rins, ou seja, faz com que o sistema de filtração do sangue se desintegre, acarretando numa retenção de líquidos que só se resolve com a hemodiálise.

Como evitar e tratar o problema?

A melhor maneira de se prevenir a hipertensão é apostar em uma dieta saudável e em exercícios físicos, evitar álcool e cigarros, manter um peso adequado (com controle da gordura abdominal) e evitar situações estressantes. Consultar um médico com frequência também é indicado para se certificar de que os exames estão normais, sem necessidade de alerta.

Qualquer paciente com hipertensão leve pode controlar a pressão com mudança de hábitos. Quem tem hipertensão moderada e grave pode melhorar os índices combinando medicação e comportamento saudável, pois maus hábitos, como alimentação com abuso de sal e produtos artificiais (industrializados) e consumo em excesso de álcool e cigarros, impulsionam a pressão alta.

Apesar de a doença não ter cura, é possível tratar a hipertensão e manter a pressão controlada, a fim de evitar complicações. Podem ser indicados medicamentos (são seis classes de anti-hipertensivos: vasodilatadores, diuréticos, inibidores adrenérgicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina - ECA, antagonistas dos canais de cálcio e antagonistas do receptor da angiotensina II), e é essencial seguir as recomendações médicas do seu clínico geral ou cardiologista.

O médico deve orientar o paciente a mudar hábitos alimentares, parar de fumar e realizar atividades físicas. O planejamento das refeições deve ter restrições como:

  • Preferir alimentos de origem vegetal
  • Consumir potássio
  • Evitar doces, frituras, embutidos, gordura saturada e de origem animal
  • Evitar carboidratos simples e substituir por grãos integrais
  • Evitar bebidas alcoólicas com frequência
  • Reduzir o consumo de sal

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