Pólipos no Estômago
Condição é tratada pelo gastroenterologista e diagnosticada pelo exame de endoscopia
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Quando as mucosas do interior do estômago apresentam um crescimento de tecido anormal em sua estrutura, o paciente recebe o diagnóstico de pólipos gástricos. Essas estruturas podem se assemelhar a um cogumelo pequeno ou mesmo a uma verruga, que surge nesse tipo de membrana.
Os pólipos podem ser ainda nasais, intestinais e endometriais (na cavidade do útero).
Apesar de serem um crescimento anormal de um grupo de células, de modo geral, os pólipos são considerados tumores benignos e não são um tipo de câncer. No entanto, os gastroenterologistas (especialistas no sistema digestivo) utilizam o surgimento de pólipos no corpo do paciente como um sinal de alerta para a doença crônica, fazendo com que esse paciente tenha que receber um acompanhamento médico mais atencioso para essas patologias.
De modo geral, essa condição é assintomática. Por isso, muitas vezes, ela só é diagnosticada durante a realização de um exame de endoscopia digestiva.
Contudo, há indivíduos que apresentam obstruções, dores no estômago e até sangramento, o que demanda a necessidade de um diagnóstico. Nos casos em que as formações são maiores, elas podem provocar úlceras ou lesões, causando no indivíduo afetado sintomas como desconfortos digestivos e sangue nas fezes.
Os pólipos gástricos podem vir a tornar cancerosos (malignos) e, por isso, devem ser retirados. Existe uma possibilidade maior de ocorrer adenocarcinoma de estômago se os pólipos forem formados por células do epitélio glandular (pólipos adenomatosos) ou forem maiores que dois centímetros.
Quais são os principais sintomas de pólipos no estômago?
Os possíveis sintomas de pólipos gástricos são:
- Dor e desconforto abdominal
- Náuseas
- Sangue nas fezes
- Vômitos
- Sensação de estômago cheio
- Anemia
- Queimação no estômago
- Aumento de gases
- Má digestão
- Queda de pressão arterial
Geralmente, os sintomas de pólipos no estômago aparecem quando o pólipo é muito grande, levando ao surgimento de feridas ou úlceras gástricas, sangramentos ou até obstrução do estômago.
É importante consultar o clínico geral ou gastroenterologista na presença dos sintomas de pólipos gástricos para que seja feita uma endoscopia para identificar a presença do pólipo e realizar o tratamento.
O que causa pólipos no estômago?
Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso da ocorrência no estômago, eles ser consequência de doenças como gastrite, esofagite e refluxo gastroesofágico e infecção pela presença da bactéria H. pylori.
O uso contínuo de certos medicamentos inibidores da bomba de prótons, como omeprazol ou mesmo de medicamentos antiácidos também pode causar pólipos a longo prazo.
Tipos de pólipos gástricos
Há quatro tipos de pólipo no estômago, com características distintas e também diferentes níveis de risco.
Entenda cada um deles:
1. Pólipo adenomatoso
Oferece um risco elevado de se transformar em câncer. Por isso, ao ser identificado, é necessário removê-lo o mais rápido possível por meio de uma endoscopia digestiva. Em casos graves, essas formações gástricas devem ser retiradas por meio de um procedimento cirúrgico.
Esse tipo de pólipo estomacal está relacionado ao histórico de polipose adenomatosa familiar, doença de ménétrier e gastrite atrófica crônica com metaplasia intestinal. Após removê-los, recomenda-se a realização de endoscopia de acompanhamento um ano após a realização do procedimento e, depois, a cada 3 a 5 anos.
2. Pólipo hiperplásico
O surgimento está relacionado a condições infecciosas ou inflamatórias no estômago, que incluem gastrite crônica ou infecções por H. pylori.
Quando tratados corretamente, essas formações podem desaparecer, porém, esse tipo de pólipo no estômago pode aumentar o risco de câncer gástrico, já que ele possui características displásicas, que sinalizam anomalias nas células.
Além disso, em casos em que os pólipos hiperplásicos medem entre 0,5 cm e 1 cm, a indicação é que haja a remoção completa por meio de um procedimento chamado polipectomia.
3. Pólipo de glândula fúndica (PGF)
São os comuns, encontrados com maior frequência em mulheres com idade entre 40 e 60 anos. Normalmente, esse tipo de pólipo no estômago é assintomático, mas é importante monitorá-los para evitar complicações futuras.
Além disso, o aparecimento deste tipo de pólipo gástrico pode estar ligado a condições inflamatórias intestinais, como o PAF (Polipose Adenomatosa Familiar). Ao realizar o exame para identificação dos PGFs (Pólipos de Glândulas Fúndicas), é possível encontrar um ou diversos pólipos no estômago.
4. Pólipo fibroide
A causa é frequentemente associada a inflamações crônicas, porém, em sua maioria, têm características benignas. Em casos raros, eles podem aumentar o risco de câncer no estômago. Dependendo da evolução, essa formação pode chegar a pouco mais de 1 centímetro.
Pessoas com gastrite crônica, infecção por Helicobacter pylori ou histórico familiar de pólipos e câncer gástrico devem ser acompanhados regularmente por um médico especialista.
Como é o diagnóstico dos pólipos no estômago?
Geralmente, o diagnóstico de pólipos gástricos é feito por meio da endoscopia digestiva alta, que possibilita a visualização do interior do estômago, favorecendo a identificação dessas formações, além de outras condições na mucosa.
Durante o procedimento, o médico também pode remover pequenas amostras do pólipo no estômago para a realização de uma biópsia, que determina qual a natureza do pólipo, se tem uma condição maligna ou benigna.
Em alguns casos, é possível ainda a realização de exames de imagem para complementar o diagnóstico.
Qual é o tratamento para pólipos no estômago?
O tratamento dos pólipos no estômago é realizado sob a orientação do gastroenterologista e depende do tipo, tamanho, localização, quantidade, sintomas relacionados e da probabilidade dele se tornar câncer.
Assim, as principais indicações do especialista são:
- Monitoramento periódico para avaliar o crescimento dos pólipos, através da endoscopia, a ser realizada de 3 a 6 meses no caso de infecção por H. pylori ou a cada 12 meses, no caso de pólipos sem displasia
- Remoção dos pólipos durante a endoscopia, quando são maiores do que 5 mm, do tipo adenomatoso ou existe histórico de polipose adenomatosa familiar
- Utilização de remédios inibidores da bomba de prótons, por 4 a 8 semanas, após a biópsia ou remoção dos pólipos por endoscopia
- Administração de antibióticos, como claritromicina, amoxicilina ou metronidazol, para o tratamento do H. Pylori
Além disso, no caso de os pólipos gástricos terem surgido devido ao uso crônico de remédios inibidores da bomba de prótons, o gastroenterologista pode indicar a interrupção do seu uso e repetir a endoscopia em 12 meses.
A medicação deve ser ingerida conforme a receita do especialista, sem interrupção do esquema de doses antes do final do tratamento. O uso de antibióticos deve ser regido pelas seguintes regras: ter prescrição médica; respeito às orientações do profissional quanto ao esquema de doses e o tempo de tratamento (mesmo quando os sintomas melhoram em poucos dias).
A eventual melhora não comprova que a bactéria desapareceu. Ela continua lá, mas em menor quantidade.
Esquecer de tomar uma dose na hora certa ou interromper a terapia antes do tempo estabelecido dá oportunidade à replicação das bactérias. A consequência poderá ser a resistência bacteriana, ou seja, quando você precisar usar um antibiótico novamente, ele não terá o efeito desejado.
O profissional também orienta a realização de uma dieta para complementar o tratamento da gastrite, úlcera estomacal, refluxo gastroesofágico ou infecção pela H. pylori, ajudando a aliviar os sintomas de azia, má digestão ou sensação de estômago cheio, feita preferencialmente com acompanhamento de nutricionista.
Assim, é recomendado o consumo de frutas, legumes e verduras cozidos, grãos, laticínios light, pão e carnes magras. Ainda deve-se evitar alimentos muito quentes, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sanduíches, fast food, frituras e doces em geral.
Como prevenir pólipos no estômago?
Buscar uma rotina saudável para fortalecer o sistema imunológico é sempre uma boa receita para fugir das infecções e inflamações. Para isso, é interessante priorizar uma alimentação balanceada, a ingestão de água (média de dois litros por dia) e a realização frequente de exercícios físicos.
Além disso, para ser possível diagnosticar qualquer condição de forma precoce é essencial agendar consultas periódicas para realizar os check-ups médicos e os exames solicitados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Biblioteca Virtual em Saúde - 27/11 – Dia Nacional de Combate ao Câncer
Instituto Nacional de Câncer - INCA - Como prevenir o câncer
National Library of Medicine - Gastric Polyp
Heatlth Direct - Skin tags (acrochordons)
Better Health Channel - Polyps
Cancer Council - What is a polyp?
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