Osteomielite
Condição causada por fungos ou bactérias afeta os ossos, gerando dor e inchaço
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60%O que é osteomielite?
Osteomielite é um quadro de inflamação ou infecção em um osso causada por uma bactéria ou por um fungo. Na maioria das vezes, a responsável é a bactéria Staphylococcus aureus, que frequentemente se instala no nariz de pessoas saudáveis, sem ocasionar em qualquer tipo de dano.
Quando ela penetra o organismo por meio de machucados, por exemplo, acaba tendo acesso à corrente sanguínea e consegue contaminar diversos órgãos, incluindo os ossos.
Se um osso é infectado, a parte interna dele (medula óssea) incha. Dessa forma, os tecidos inflamados pressionam a parede externa do osso e o fornecimento de sangue no local é reduzido ou cortado, gerando uma necrose óssea.
A osteomielite é mais comum em crianças e idosos, mas todas as pessoas correm risco de ter a enfermidade.
Quais são os tipos da doença?
A osteomielite pode ser aguda, quando dura poucas semanas (em média um mês), ou crônica, quando persiste por mais de seis semanas. Geralmente quadros de osteomielite crônica acontecem por conta de uma infecção aguda que não foi devidamente tratada.
Situações crônicas são capazes de evoluir para uma série de infecções fora do osso, como nos músculos, causando abscessos.
Quais são os principais sintomas?
A osteomielite, muitas vezes, é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, que podem ser confundidos com outros tipos de infecções, o que dificulta o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento correto.
Quando há sintomas, os mais comuns são:
- Dor no osso infectado
- Vermelhidão e inchaço na região contaminada
- Calor local (a região afetada fica mais quente do que o resto do corpo)
- Febre
- Sudorese
- Calafrios
- Cansaço e fadiga
- Mal-estar
Em quadros de osteomielite crônica, costumam surgir feridas ou úlceras na pele, que liberam secreção purulenta (com pus).
Quais são as causas da osteomielite?
A osteomielite é causada por uma infecção por bactéria (frequentemente a Staphilococus aureus) ou por fungos (com menor incidência o Mycobacterirm tuberculosis).
Os primeiros focos da contaminação surgem na pele de maneira singela ou até mesmo inaparente. A partir desse ponto, o microrganismo adentra o corpo e pode se espalhar pela corrente sanguínea, contaminando diversos órgãos, como os ossos, e dando início a um diagnóstico de osteomielite hematogênica.
Embora essa seja a principal maneira de contrair a doença, existem outras formas de contaminação que precisam de atenção, como:
- Complicação de uma doença pré-existente, como tuberculose e endocardite.
- Abscessos e feridas que se aprofundam na pele e ficam próximas do osso, o que ocorre com maior incidência em quadros de pé diabético ou de úlcera por pressão.
- Contato direto com o osso depois de uma fratura exposta.
- Ferimento causado por um objeto perfurante contaminado com bactéria ou fungo, como uma faca.
- Complicação de cirurgias ortopédicas.
- Complicação de cirurgias periodontais, como abscessos que se formam na gengiva.
Quais são os fatores de risco da doença?
Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como:
- Traumas, fraturas ou feridas perto de algum osso.
- Submeter-se a cirurgias ortopédicas.
- Fazer uso frequente de cateteres, como em pacientes que realizam diálise.
- Ter o sistema imunológico enfraquecido por doenças como câncer, AIDS ou desnutrição.
- Sofrer de alterações no sistema circulatório causadas por doenças como anemia falciforme e diabetes.
Além disso, pessoas acamadas, que permanecem muito tempo na mesma posição, ou portadores de necessidades especiais que afetam a mobilidade podem desenvolver escaras (úlcera por pressão) e contrair a osteomielite.
Como é feito o diagnóstico?
A osteomielite deve ser diagnosticada por um ortopedista. Além da avaliação clínica, da anamnese e dos exames físicos, é possível que o especialista também solicite:
- Exames de sangue, incluindo hemograma, proteína C reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS), utilizados para detectar inflamações.
- Exames de imagem, como raio-X, ressonância magnética, tomografia e cintilografia óssea, que têm como objetivo identificar alterações características da osteomielite.
O médico ainda pode recomendar a coleta de secreção (pus), sangue, líquido articular ou dos ossos (por meio de punção óssea) para constatar qual é o agente responsável pela infecção.
Osteomielite tem cura? Como é feito o tratamento?
A osteomielite tem cura, especialmente em casos agudos que forem diagnosticados ainda no início. Porém, o tratamento para quadros crônicos não costuma apresentar resultados otimistas. É importante consultar um médico para entender cada situação de maneira individualizada.
No geral, para tratar bactérias, o ortopedista inicia a aplicação de antibióticos de amplo espectro, com objetivo de evitar que a infecção se espalhe. Quando os resultados os exames ficam prontos e o agente infeccioso é identificado, o especialista deve trocar o medicamento para tratar a bactéria de maneira específica.
É comum que, no início, os antibióticos sejam administrados via intravenosa e em ambiente hospitalar. Se a resposta for boa, o paciente é liberado para continuar o tratamento em casa, tomando os comprimidos de quatro a seis semanas. Em diagnósticos crônicos, o uso dos remédios tende a ser estendido por meses.
Se a osteomielite for causada por um fungo, o médico irá prescrever antifúngicos, que também precisam ser tomados por vários meses. Em ambos os casos, é de extrema importância que o paciente não interrompa o tratamento por conta própria, pois isso dificulta ainda mais uma possível cura para enfermidade.
Em algumas situações, é necessário fazer uma limpeza cirúrgica para drenar abscessos e remover a parte necrosada do osso (se houver). Os cirurgiões também implantam enxertos para recompor a área óssea afetada.
Se o tratamento com antibióticos e com a cirurgia não tiverem os resultados esperados, é recomendado realizar a amputação do membro ou da região infectada, para que a contaminação não se espalhe para o restante do corpo. Essas complicações são mais frequentes em pacientes diabéticos.
Como prevenir a osteomielite?
Para prevenir qualquer tipo de infecção, incluindo a osteomielite, é importante ter uma boa higiene pessoal. Lavar as mãos com água e sabão é essencial, especialmente após ir ao banheiro, antes de comer e depois de entrar em contato com pessoas doentes.
Quando há cortes ou outros tipos de ferimentos, independentemente da parte do corpo, é indicado redobrar a atenção quanto à limpeza das feridas, evitando que bactérias adentrem o organismo.
Outras maneiras de prevenir a doença incluem:
- Fortalecer o sistema imunológico, mantendo uma boa alimentação, exercitando-se pelo menos meia hora por dia, não fumando e bebendo com moderação.
- Manter os pés limpos e hidratados para evitar ferimentos.
- Usar sapatos confortáveis, que não apertem os dedos e o calcanhar.
- Movimentar-se mesmo se estiver acamado para precaver a formação de úlceras de pressão. Peça ajuda para mudar de posição na cama se não conseguir se mover sozinho.
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