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O que é bom para baixar a pressão arterial?

27 de

março

de 2023

check-up médico
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Chás, plantas medicinais e alimentos que ajudam a reduzir a hipertensão em receitas caseiras

Quais são os perigos da pressão alta?

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como “pressão alta”, é uma condição que, na maioria das vezes, é assintomática, por isso os médicos costumam chamá-la de perigosa, por ser “silenciosa”.

Ela ainda é preocupante, pois é fator de risco para AVCs (Acidente Vascular Cerebral), infartos, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

Neste artigo, vamos explicar como ter certeza de um diagnóstico de hipertensão, quais exames devem ser feitos, quais médicos devem ser consultados e como lidar com a condição no dia a dia.

O tratamento da hipertensão arterial é realizado por meio de medidas não medicamentosas (mudança de hábitos de vida) ou com medicamentos de uso contínuo, caso seja verificada sua necessidade.

O importante é entender que o tratamento é para toda a vida, pois a hipertensão tem controle, mas não há modo de curar-se ou livrar-se dela definitivamente.

Optar por uma alimentação saudável é extremamente importante para o paciente com pressão alta. A seguir, explicaremos a dieta indicada para a condição e quais receitas caseiras podem ser aliadas no seu tratamento.

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Como saber se estou com hipertensão?

De início, o paciente precisa saber se tem pré-disposição genética e ou se há algum fator de risco a ser observado, como:

Nessas situações, é importante consultar um médico (clínico geral ou cardiologista) regularmente para repetir os check-ups, com aferições de pressão regulares, mesmo antes de chegar na faixa etária dos 40 anos.

O exame de diagnóstico é feito com duas medições com valores elevados, em dias diferentes, com o indivíduo sentado por 10 minutos, sem fumar ou tomar café por 30 minutos e sem ter tomado banho, feito refeições e exercícios por, no mínimo, uma hora antes.

A pressão arterial (pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo) é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) por um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, com um estetoscópio para ouvir os sons do peito.

O indivíduo é considerado oficialmente hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo, de acordo com o Caderno da Atenção Básica 7, do Ministério da Saúde.

O primeiro número deste padrão é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em torno de 8 mmHg.

Este famoso parâmetro 12 por 8 é considerado normal. Índices abaixo disso são chamados de “pressão baixa” ou hipotensão arterial, que traz desconfortos e consequências diferentes da hipertensão, porém não tão perigosos para a saúde.

Para aumentar a certeza do diagnóstico, os cardiologistas podem solicitar um exame chamado MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) de 24 horas, para confirmar se realmente se trata de um quadro de hipertensão ou se a elevação da pressão ocorreu por algum estresse momentâneo ou situação de tensão.

Alguns médicos podem pedir ainda exames laboratoriais para verificar outros fatores de risco associados e exames cardiológicos e oftalmológicos.

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Como solicitar exames para problemas cardíacos e circulatórios?

Para solicitar exames que avaliem a existência de hipertensão e a presença de seus fatores de risco, é necessário consultar um médico, ele irá fazer um pedido ou guia, para realizar os testes.

Os exames de sangue são feitos em laboratórios, mas algumas coletas de material para os testes podem ser realizadas na casa ou trabalho do paciente. O médico irá explicar as opções disponíveis.

Também podem ser solicitados exames de imagem para avaliar a circulação de sangue nas artérias e o MAPA de 24 horas, que devem ser realizados em clínicas especializadas em diagnóstico.

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Como lidar diariamente com o problema?

O melhor caminho para quem tem hipertensão arterial diagnosticada é investir em novos hábitos: apostando em uma alimentação saudável e em exercícios físicos, mantendo um peso adequado (para controle da gordura abdominal) e evitando álcool, cigarros e situações estressantes. Consultar um médico com frequência também é indicado para se certificar de que os exames estão normais, sem necessidade de alerta.

Qualquer paciente com hipertensão leve pode controlar a pressão com mudança de hábitos.

Quem tem hipertensão moderada e grave pode melhorar os índices combinando medicação e comportamento saudável, pois maus hábitos, como alimentação com abuso de sal e produtos artificiais (industrializados) e consumo em excesso de álcool e cigarros, fazem a pressão subir bastante.

Apesar de a condição não ter cura definitiva, pois é uma pré-disposição do paciente, é possível manter a pressão controlada, a fim de evitar complicações decorrentes da hipertensão.

Nesse sentido, podem ser indicados medicamentos, que são classificados em seis classes de anti-hipertensivos:

  • Vasodilatadores
  • Diuréticos
  • Inibidores adrenérgicos
  • Inibidores da enzima conversora da angiotensina – ECA
  • Antagonistas dos canais de cálcio
  • Antagonistas do receptor da angiotensina II)

É essencial seguir as recomendações médicas do seu clínico geral ou cardiologista.

É possível contornar os fatores de risco?

Mesmo receitando um tratamento com medicação, o médico deve orientar o paciente a mudar hábitos alimentares, parar de fumar, realizar atividades físicas (no mínimo, meia hora por dia, ou 5 vezes por semana) e manter uma boa rotina de sono (tratando a insônia, se ela ocorrer).

Interessante lembrar que a hipertensão é provocada pelos seus fatores de risco, então atacá-los ou tentar minimizá-los ao máximo, conforme a possibilidade, é uma boa maneira de lidar com a condição.

Contra a genética, não é possível lutar, mas cortar o tabaco e reduzir drasticamente o consumo de bebidas alcoólicas devem ser os primeiros passos. Mudar a forma de se nutrir também é um exercício diário, como deve ser a entrada de atividades físicas constantes e regulares na rotina – para tentar emagrecer ou manter o peso e ainda combater o sedentarismo.

Outros bons hábitos são importantes aliados: contornar situações estressantes, manter a saúde mental e o sono em dia. Ter poucas horas de sono também afeta a pressão arterial e aumenta o risco de hipertensão. Por isso, manter uma rotina de pelo menos 8h de sono é essencial.

Estar em alguma situação de perigo ou de estresse faz o corpo liberar uma maior quantidade de hormônios, como a adrenalina e o cortisol, que têm o efeito de subir a pressão arterial.

O planejamento das refeições deve seguir as seguintes orientações:

  • 1. Aumentar o consumo de alimentos de origem vegetal (frutas, legumes, hortaliças)
  • 2. Consumir potássio (banana, abacate, papaya, tomate, laranja, iogurte, batata, peixes, feijão, folhas verde escuro, berinjela)
  • 3. Aumentar também ingestão de magnésio (arroz integral, sementes, grãos, cacau, cereais, frutas secas)
  • 4. Reduzir o sal das refeições – quantidade de sódio ingerida deve ser de até 2 g/dia
  • 5. Evitar doces, frituras, embutidos, gordura saturada e de origem animal (que aumentam o chamado “colesterol ruim”)
  • 6. Evitar carboidratos simples, muito refinados, e substitui-los por grãos integrais
  • 7. Evitar bebidas alcoólicas

Como diminuir o consumo de sódio no dia a dia?

A ingestão diária de sódio em todo o mundo foi estimada em 4g por pessoa, enquanto a ingestão recomendada para indivíduos hipertensos e para a população em geral é de até 2 g/dia. É importante lembrar que o sal está presente em vários alimentos enlatados e embutidos.

Uma estratégia que o paciente pode utilizar para reduzir o consumo individual de sódio é ler os rótulos nutricionais de todos os alimentos e escolher aqueles com baixo teor de sal (cloreto de sódio) e outras formas de sódio.

Ainda são recomendados a opção por vegetais frescos, congelados ou enlatados “sem adição de sal” e o uso de ervas, especiarias e misturas de temperos sem sal para cozinhar as refeições.

Qual é a dieta para baixar a pressão?

Existe um plano alimentar específico para quem tem pressão alta, chamado dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), que significa métodos para combater a hipertensão, também usada para ajudar a controlar a diabetes.

Ela inclui alimentos saudáveis e nutritivos no dia a dia, ricos em nutrientes como potássio, cálcio e magnésio (minerais que regulam a contração dos vasos sanguíneos e do coração) e com baixo teor de gordura saturada, colesterol e açúcar.

Esta dieta consiste em frutas, vegetais, grãos, feijão preto cozido, carnes magras, laticínios desnatados (iogurte natural e queijos brancos), sementes e frutas secas, além de pratos preparados com óleos saudáveis (coco, girassol, algodão, arroz, milho, canola e azeite de oliva) e pequena quantidade de sal.

Ela apresenta alto teor das chamadas “gorduras boas” para o organismo, devido à indicação de quantidades generosas de azeite de oliva (rico em ácidos graxos monoinsaturados) e inclui o consumo de peixes e oleaginosas, além da ingestão moderada de vinho tinto ou suco de uva integral (por conterem resveratrol, antioxidante que melhora a circulação sanguínea).

Essa dieta reduz o risco de problemas cardiovasculares, mas os resultados sobre a pressão não são tão efetivos.

Alimentos com gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol, como laticínios integrais e carnes gordurosas, devem ser limitados. Nessa dieta, é necessário cortar alimentos processados, enlatados ou embalados, além de evitar bebidas alcoólicas.

É preciso cuidar sempre dos tamanhos das porções para contribuir para uma boa nutrição, sem acarretar sobrepeso. Se necessitar de auxílio na composição deste plano alimentar saudável com foco nesta condição, é importante procurar um nutricionista.

Como as plantas medicinais podem auxiliar a baixar a pressão alta?

Tendo como estratégia combater os fatores desencadeantes da hipertensão, algumas ervas (chamadas de plantas medicinais) reconhecidamente calmantes podem ser utilizadas para afastar os efeitos do estresse no organismo. São elas a passiflora, a valeriana, camomila, erva cidreira, capim-limão, louro, oliveira, entre outras.

Ervas, raízes, cereais ou frutas que possuem substâncias com propriedades antioxidante e vasodilatadora comprovadas melhoram a circulação sanguínea, diminuindo a pressão nas artérias. Alguns exemplos são cúrcuma, hibisco, alfavaca, romã, mirtilo, gengibre, limão, alpiste, mangaba, ruibardo, aipo, alho e aveia.

Outra medida a ser adotada é tomar chás de outras plantas que também apresentam funções diuréticas (cavalinha, carqueja, alecrim, alho, louro, chá verde), para eliminar o sódio em excesso do corpo.

Além disso, alguns outros vegetais que contêm os minerais magnésio, potássio e cálcio, além de efeito anti-inflamatório, podem ser utilizados em sucos e vitaminas.

Confira, a seguir, a lista de chás e outras receitas que podem ser utilizadas no tratamento coadjuvante para hipertensão arterial.

Chás e sucos para diminuir a pressão arterial em casa

  • Chá de hibisco (rico em antocianinas – flavonoides que ajudam na regulação da pressão)
  • Chá de cavalinha (diurético natural)
  • Chá de folhas de alecrim (diurético natural)
  • Chá de cúrcuma (antioxidante, melhora circulação)
  • Chá de valeriana (melhora circulação e acalma a ansiedade)
  • Chá de louro (diurético, calmante, antioxidante e anti-inflamatório)
  • Chá de gengibre (propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias)
  • Chá de alpiste com 1 pau de canela (propriedades vasodilatadoras)
  • Chá da casca da mangaba (propriedades vasodilatadoras)
  • Chá de folhas de oliveira (relaxante e tem polifenóis, que regulam a pressão)
  • Caldo do caule de ruibardo (tem potássio e efeito anti-inflamatório)
  • Suco de mirtilo (antioxidante)
  • Suco de romã (relaxamento dos vasos sanguíneos)
  • Suco de limão com água de coco (diuréticos naturais)
  • Suco de aipo/salsão (propriedades vasodilatadoras) com laranja (potássio)
  • Vitamina de leite ou iogurte natural desnatado com banana, abacate e/ou papaya (contêm potássio e magnésio)
  • Chá ou água de alho (estimula a produção de óxido nítrico, que é um gás com forte ação vasodilatadora, e ainda potencial diurético)
  • Água de aveia (antioxidante)

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Receitas caseiras são suficientes para o controle da pressão arterial?

Não. Caso o seu médico tenha indicado medicação para tratamento da hipertensão, é imprescindível fazer o uso contínuo, sem interrupção. Leve qualquer dúvida que tenha para uma conversa com seu médico.

Nunca interrompa ou faça pausas no seu tratamento por conta própria, sem o acompanhamento do cardiologista.

Tenha sempre em mente: a pressão alta tem controle, não tem cura.

Além do mais, quem já toma algum remédio prescrito para esta condição deve cuidar com a frequência e quantidade dessas receitas caseiras, pois pode ter como resultado uma crise de hipotensão, com todos os seus desconfortos. O ideal é fazer sempre combinações com seu médico, seguindo as orientações clínicas.

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Escrito por Vale Saúde

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