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Saúde e Bem-estar

O que é medicina integrativa? Descubra princípios e terapias

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Detalhe de mãos de uma médica encorajando um paciente.

Saiba quais são as práticas utilizadas para promover a saúde física e mental

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O conceito de medicina integrativa (MI) foi criado com o objetivo de promover uma aplicação coordenada entre métodos tradicionais e complementares de tratamento de condições, para tornar mais frequente a utilização de terapias alternativas em casos nas quais essas estratégias já tenham sido comprovadamente úteis.

Em busca do bem-estar geral, todas as influências que afetam a saúde de uma pessoa são consideradas: aspectos físicos, emocionais, mentais, sociais, espirituais e ambientais.

Neste artigo, vamos apresentar mais princípios da prática e ainda explicar a diferença entre medicina integrativa, alternativa e complementar. Confira!

Quais são os princípios da medicina integrativa?

Os princípios da medicina integrativa englobam o ideal de parceria entre terapeuta e paciente, a consideração de todos os fatores que influenciam a saúde, o bem-estar e a doença, incluindo mente, espírito, corpo e a comunidade na qual ambos estão inseridos.

A abordagem prevê, assim, a utilização de métodos convencionais e complementares que potencializem a capacidade natural de cura do paciente, dando preferência ao uso de intervenções menos invasivas sempre que possível.

Esta prática não rejeita os tratamentos convencionais, tampouco adota cegamente qualquer terapia dita “alternativa” sem o devido estudo criterioso de seus potenciais benefícios e malefícios.

Como surgiu a medicina integrativa?

A medicina integrativa surgiu nos Estados Unidos na década de 1960. Era, então, fruto da insatisfação dos usuários do sistema de saúde e do desencantamento pelo modelo médico da época.

nos anos 1990, diferentes universidades norte-americanas se reuniram para criar um processo científico para entender melhor essas técnicas que hoje chamamos de medicina integrativa (MI).

Assim, a ideia é cuidar de cada pessoa por completo e não focar apenas em um único problema. Para isso, é fundamental também que exista uma parceria entre médico e paciente, que deve agir como ator principal de sua saúde, sendo um aliado de seus terapeutas.

Como o nome diz, a abordagem objetiva integrar a medicina convencional às terapias complementares, em um uso combinado.

Em meados de 2017, a unidade técnica de Medicina Tradicional e Complementar da Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou o termo “Medicina Integrativa” para esses métodos integrativos em relação a políticas, conhecimentos e práticas de saúde.

Quais são as doenças que podem ser tratadas pela medicina integrativa?

A abordagem considera práticas capazes de serem utilizadas, principalmente, para tratar as seguintes condições médicas:

Qual a diferença entre medicina integrativa, alternativa e complementar?

As expressões medicina integrativa, medicina alternativa e medicina complementar são frequentemente confundidas, porém têm diferenças importantes em suas diretrizes e formas de atuação dentro do cuidado à saúde.

A medicina integrativa (MI) e a medicina complementar e alternativa (MCA) incluem várias abordagens e terapias de cura que historicamente não foram incluídas na medicina ocidental convencional. Muitos aspectos da MCA estão enraizados em sistemas antigos e indígenas de cura, como os da China, da Índia, do Tibete, da África e das Américas.

Medicina complementar, alternativa e integrada são termos que costumam ser usados como sinônimos, mas têm significados diversos entre si.

A medicina complementar refere-se a medidas não convencionais utilizadas juntamente com a medicina tradicional. Já a medicina alternativa envolve práticas não convencionais utilizadas como substituição à medicina convencional.

Por sua vez, a medicina integrativa é um tipo de assistência à saúde que utiliza todas as abordagens terapêuticas adequadas (tanto a convencional como a não convencional) dentro de uma estrutura que dá enfoque à saúde, ao relacionamento terapêutico e ao paciente como um todo.

Embora nem sempre seja fácil diferenciar a medicina convencional, integrativa e a complementar, existe uma diferença básica. A medicina convencional tende utilizar a melhor evidência científica à disposição como base para suas ações. Ao contrário, a MCA tende a basear seus métodos naqueles respaldados por evidências.

A medicina tradicional (alopática) geralmente define a saúde como a ausência de doença ou de disfunção. Assim, as causas principais de enfermidades e de distúrbios são consideradas fatores identificáveis, como bactérias ou vírus, desequilíbrios bioquímicos e o envelhecimento, e os tratamentos normalmente incluem medicamentos ou cirurgia.

Em contrapartida, os preceitos da MI e da MCA costumam definir a saúde de maneira holística, ou seja, um equilíbrio entre os sistemas físico, emocional e espiritual que engloba a pessoa como um todo.

Acredita-se que a desarmonia entre esses sistemas contribui para causar doença. O tratamento envolve o fortalecimento das defesas do próprio corpo e a restauração desse equilíbrio.

Quais terapias fazem parte da medicina integrativa?

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são tratamentos baseados no modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de transtornos, promoção e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

Utilizam técnicas milenares baseados em conhecimentos tradicionais e saberes populares, e atuam na prevenção de doenças e complicações, redução de sintomas físicos e mentais, e na recuperação e promoção da saúde, proporcionando sensação de bem-estar, relaxamento e alívio de estresse.

Confira diferentes abordagens terapêuticas:

  • Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura
  • Homeopatia
  • Plantas Medicinais/Fitoterapia
  • Quiropraxia
  • Osteopatia
  • Reflexoterapia
  • Aromaterapia
  • Ayurveda
  • Massoterapia
  • Ventosaterapia
  • Reiki/Imposição de Mãos
  • Cromoterapia
  • Hipnoterapia
  • Termalismo Social/Crenoterapia
  • Meditação e Mindfulness
  • Antroposofia
  • Yoga
  • Biodança/dança circular
  • Tai chi chuan
  • Musicoterapia/arteterapia

Medicina integrativa é reconhecida no Brasil?

Sim, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são regulamentadas pelo Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), que estabelece as diretrizes, os objetivos e as responsabilidades para a implantação e o desenvolvimento das PICS no SUS.

A PNPIC também define os critérios para a inclusão, a exclusão e a atualização dos métodos, bem como para a capacitação e a habilitação dos profissionais que as realizam.

Como encontrar profissionais e clínicas de medicina integrativa

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte da Medicina Tradicional e Complementar (MTC), que engloba diversas formas de cuidado à saúde que existem há milhares de anos em diferentes culturas e regiões do mundo.

No Brasil, as PICS fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), criada em 2006 pelo Ministério da Saúde, tanto que, atualmente, o SUS oferece 29 procedimentos à população.

Nosso país é referência mundial no campo das medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI) quando a pauta é a inserção destas medidas no sistema público de saúde.

Nas Américas, a integração das MTCI nos sistemas nacionais de saúde acontece de múltiplas formas: iniciativas governamentais, atuação de diferentes entidades que trabalham na organização e regulação da oferta, formação, pesquisa, promoção e prestação de serviços. Países como Argentina, Bolívia, Brasil, Equador e Peru possuem legislação, modelos e/ou normas próprias para a regulamentação das MTCI.

Como manter o bem-estar e a qualidade de vida

Tenha sempre seus exames em dia e marque regularmente suas consultas de check-up para garantir uma rotina tranquila.

Em casos de dúvidas, a conduta mais segura é consultar o especialista na área para ter a garantia de um acompanhamento médico de qualidade. Encontre um profissional de confiança perto de você!

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Paho.org – Medicinas tradicionais, complementares e integrativas

Manual MSD – Considerações gerais sobre a medicina integrativa, complementar e alternativa

Cleveland Clinic – Integrative Medicine

Mayo Clinic – Integrative medicine

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Escrito por Vale Saúde

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