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O que é a Síndrome das Pernas Inquietas?

15 de

junho

de 2023

Síndrome das Pernas Inquietas
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Comum em idosos, problema caracterizado por chutes involuntários em repouso é um distúrbio do sono

Fique atento à qualidade do seu sono

Um dos pilares principais para uma vida saudável é a qualidade do nosso sono, assim como alimentação e hidratação adequadas, prática regular de exercícios físicos e momentos de lazer. A nossa rotina deve ser uma balança equilibrada, para que todos os aspectos fluam bem.

Essa balança é ameaçada e fica bem desregulada quando surgem comportamentos psicológicos e de movimento que incomodam o começo, a duração e até o despertar do sono. São os chamados distúrbios do sono, que impedem uma noite bem dormida e um repouso efetivo para repor as energias e começar um novo dia. Esses transtornos ocasionam sono excessivo, irritabilidade, fadiga, lentidão e falta de concentração.

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Quando as pernas ficam inquietas?

Assim como a insônia, a síndrome das pernas inquietas (SPI) é um desses distúrbios. Ela nada tem a ver com a mania de balançar os membros inferiores enquanto se conversa, lê, assiste à televisão ou trabalha. Esse costume cessa assim que o indivíduo percebe o que está fazendo.

Já a SPI causa um desconforto que só passa quando a pessoa se movimenta. A agonia nas pernas costuma aparecer nos momentos de relaxamento. Os sintomas normalmente são mais intensos à noite, fazendo com que a pessoa durma mal ou quase não durma.

A agitação motora anormal compromete a qualidade de vida dos portadores porque, além de interferir no sono, não permite a permanência em uma única posição por muito tempo, mesmo estando acordado, o que atrapalha ainda viagens longas, reuniões, consultas odontológicas, exames e idas ao cinema ou teatro.

Esse distúrbio do sono é caracterizado pela agitação involuntária dos membros inferiores, mas pode ocorrer também com os braços, nos casos mais graves. Ele provavelmente tem causa genética e pode piorar em períodos de estresse, com o uso de substâncias estimulantes (como cafeína ou drogas) e em caso de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Geralmente, a condição surge após os 40 anos e é mais frequente em mulheres, embora possa afetar pessoas de todas as idades. Além disso, os episódios do transtorno também acontecem mais frequentemente em quem vai para a cama muito cansado.

A seguir, vamos falar mais sobre a Síndrome das Pernas Inquietas e como lidar com essa doença. Confira os próximos tópicos!

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O que caracteriza este distúrbio do sono?

Também chamada de doença de Willis-Ekbom, a síndrome das pernas inquietas é uma condição peculiar, na qual a pessoa sente um impulso incontrolável de movimentar as pernas e acaba mexendo-as involuntariamente. Os braços também podem ser movimentados em pacientes diagnosticados com essa condição, em casos mais intensos.

Geralmente, a vontade de movimentar os membros só acontece quando se está deitado ou sentado. Quando o paciente levanta, caminha ou até mesmo se alonga, essa necessidade some temporariamente.

Formigamento, câimbras e inquietação das pernas que incomoda de tal forma que fica difícil dormir bem são sinais do quadro que indica a síndrome, um mal que atinge até 10% da população mundial.

O transtorno é caracterizado por movimentos rítmicos e repetidos dos membros inferiores, ocasionando extensão do dedão do pé e até flexão do tornozelo ou do joelho, podendo ocorrer até chutes involuntários. A contração muscular tem intervalos regulares de 10 a 120 segundos.

A incidência da inquietação das pernas aumenta com o envelhecimento. Cerca de 40% dos casos ocorrem em pessoas acima de 60 anos. Quando há influência genética, os sintomas podem aparecer mais cedo, por volta dos 20 anos ou até mesmo em crianças.

Quais os sintomas da síndrome das pernas inquietas?

Os sintomas da síndrome das pernas inquietas são leves ou moderados. Em muitos dos casos, esta síndrome não traz nenhum prejuízo ao paciente, enquanto outros precisam de acompanhamento médico para tentar controlar o distúrbio.

Entre os principais sinais da síndrome estão:

  • Vontade incontrolável de movimentar as pernas quando se está sentado em repouso ou deitado, durante à noite
  • Sensação forte de desconforto caso as pernas não sejam movimentadas
  • Movimento de pernas que acontece até mesmo durante o sono, como chutes, que impedem com que a pessoa consiga descansar
  • Formigamento, fisgadas, coceira, queimação, latejamento e dores nos membros inferiores
  • Dificuldade para dormir
  • Despertares noturnos
  • Cansaço frequente e sono durante o dia

O que causa a Síndrome das Pernas Inquietas?

Ainda não se sabe exatamente qual é a causa da síndrome das pernas inquietas, mas há a possibilidade de predisposição genética. Acredita-se também que essa doença possa estar de alguma forma relacionada à deficiência de ferro e de dopamina em áreas motoras do cérebro.

Outras condições médicas – como neuropatias (Parkinson, por exemplo), doença renal, anemia, diabetes, obesidade, sedentarismo e uso de certos medicamentos (para náuseas e enjoos, para alergias, antidepressivos e antipsicóticos) – são fatores de risco para a SPI.

Os especialistas ainda indicam que o consumo de cafeína, cigarro, álcool e outras drogas tendem a causar uma piora nos sintomas apresentados por um paciente com o distúrbio.

A síndrome das pernas inquietas é comum na gravidez, principalmente no último trimestre, desaparecendo após o nascimento do bebê.

O que alivia a Síndrome das Pernas Inquietas?

Para melhorar a qualidade de vida do paciente com síndrome das pernas inquietas, é preciso adotar medidas para diminuir o desconforto: evitar substâncias estimulantes, como álcool, fumo e cafeína; praticar exercícios físicos e não privar o sono, pois a fadiga piora o quadro.

Os sintomas podem ser aliviados com algumas técnicas como ioga, meditação e massagens, além de tomar banhos quentes que relaxam os músculos e ajudam a dormir melhor.

Outra opção é investir em psicoterapia para evitar a tensão e aprender a lidar melhor com situações de estresse, para que não prejudiquem ainda mais o sono. Terapias alternativas como homeopatia e acupuntura também podem ajudar nesse processo de buscar para dormir melhor.

Como dormir com a Síndrome das Pernas Inquietas?

A síndrome das pernas inquietas (SPI) não tem cura, mas seu desconforto pode ser reduzido com técnicas de relaxamento ou ingestão de remédios receitados pelos médicos.

O diagnóstico do distúrbio é quase sempre clínico, em consultório, embasado no relato e descrição dos sintomas pelo paciente. É importante procurar um neurologista para avaliar os reflexos, a sensibilidade ao toque e a intensidade da dor.

O especialista deve solicitar a polissonografia, conhecida como exame do sono, que avalia e fornece dados sobre a atividade cerebral, movimentação da mandíbula, movimentos oculares, possíveis arritmias cardíacas, fluxo de ar, movimentação respiratória, saturação de oxigênio e movimentos do corpo.

Testes laboratoriais também podem ser úteis. A dosagem dos valores de ferritina e transferrina, substâncias que transportam o ferro no sangue periférico, ajudam a confirmar o diagnóstico.

Além disso, o médico investiga se existe outra complicação de saúde que contribua para os sintomas, como anemia, diabetes ou alterações da tireoide. Se houver, a condição deve ser tratada.

Para dormir melhor e aliviar a síndrome das pernas inquietas, é necessário ainda manter cuidados na alimentação, evitando o consumo de alimentos e bebidas que possam ser estimulantes e piorar os sintomas, como café ou álcool.

Qual é o tratamento medicamentoso para o distúrbio?

Nos casos mais leves de SPI, a indicação clínica é o uso de benzodiazepínicos, conhecidos como ansiolíticos, calmantes, sedativos ou hipnóticos. Esses medicamentos agem sobre o sistema nervoso central e ajudam a regular o sono.

Nos pacientes em que o distúrbio é mais grave, apresentando reações que definitivamente prejudicam a vida deles, o tratamento inclui medicações que diminuem a sensibilidade das pernas, para aliviar a dor forte causada pela síndrome. São os analgésicos opioides ou ainda os agonistas da Alfa 2 (que estimulam os receptores de alfa 2 no cérebro, “desligando” a parte do sistema nervoso responsável pelo controle involuntário dos músculos).

O médico também poderá indicar remédios como os dopaminérgicos (que estimulam os receptores de dopamina no cérebro sem aumentar seu nível no sangue periférico) ou a reposição de ferro, em casos específicos.

É preciso lembrar que a maioria desses medicamentos é controlada, precisa de receita especial, retida nas farmácias. Alguns ainda são viciantes e podem causar efeitos colaterais. Todo tratamento deve ser feito com o acompanhamento periódico de um especialista.

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Escrito por Vale Saúde

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