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Dia de Conscientização da Doença de Parkinson

11 de

abril

de 2023

dia mundial de conscientização da doenças de parkinson
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Data é lembrada anualmente em 11 de abril com ações educativas sobre condição neurológica degenerativa

11 de abril: Dia Mundial da Doença de Parkinson

No dia 11 de abril, uma série de atividades temáticas em todo o planeta são realizadas pela sociedade mundial de saúde para fomentar a Conscientização sobre a Doença de Parkinson.

A data foi criada com a finalidade de educar a população sobre a doença neurológica, que pode levar à diminuição da qualidade de vida e a significativas incapacidades motoras e cognitivas.

Além disso, a ação busca incentivar as pessoas a se manifestar para impactar o futuro da enfermidade, por meio da pesquisa, do cuidado e do planejamento de vida. Neste dia, uma aliança global de organizações de mais de 80 países mobiliza a comunidade para provocar mudanças, pedindo aos afetados pela doença que unam e se expressam sobre o problema que enfrentam. É preciso quebrar o estigma em torno da doença e requisitar financiamentos para os avanços médicos.

O distúrbio atinge milhares de pessoas acima dos 65 anos, afetando 0,3% da população em geral. É a condição neurológica que mais cresce no mundo. No Brasil, acomete cerca de 200 mil pessoas.

A seguir, vamos falar mais sobre essa doença e quais são os desafios que ela representa no campo da saúde internacional. Confira!

Qual é a cor do Parkinson?

O Dia Mundial do Parkinson é lembrado em 11 de abril pois foi nesta data, em 1755, que nasceu o médico inglês James Parkinson, o primeiro a pesquisar cientificamente a enfermidade, chamada na época de “paralisia agitante”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cor verde representa a esperança de cura para os doentes. Já o vermelho faz referência à tulipa vermelha, símbolo mundial da Doença de Parkinson. O uso desse símbolo remonta à década de 1980, quando um horticultor holandês que vivia com Parkinson desenvolveu uma nova variedade da flor, vermelha e branca, e batizou-a de “tulipa Dr. James Parkinson”.

Essa data foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 1998, com o propósito de explicar a doença, que anteriormente era chamada de Mal de Parkinson, e mostrar as possibilidades de tratamento para os pacientes, familiares e cuidadores. O conhecimento da síndrome pode modificar o comportamento social na interação com as pessoas que possuem Parkinson, valorizando o respeito e melhoria da qualidade de vida de quem tem o distúrbio.

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O que é Parkinson?

Doença neurológica degenerativa, crônica e progressiva, a Doença de Parkinson afeta o sistema nervoso central, principalmente a região negra do cérebro, que é aquela responsável pela produção de dopamina. Uma das funções da dopamina é a função motora do corpo humano que, afetada pela enfermidade, fica comprometida.

Ela ainda não é totalmente compreendida, mas os sintomas já são bem conhecidos. A doença de Parkinson gera deficiência cognitiva, sendo uma manifestação não motora comum, podendo a pessoa evoluir para a demência grave.

A sintomatologia mais comum se apresenta nos tremores periféricos, principalmente nas mãos; rigidez muscular, o que pode levar a pessoa ao movimento em bloco; letargia de movimento; alterações na fala, escrita e memória; anedonia (perda da satisfação em realizar atividades antes prazerosas), cansaço e distúrbios do sono.

Ansiedade e depressão também são comumente associadas à doença neurodegenerativa, uma das mais frequentes no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer.

Quais são os sintomas da doença de Parkinson?

Basicamente, a doença de Parkinson caracteriza-se pelos seguintes sintomas (chamados motores):

  • tremores de repouso (notadamente nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo)
  • tremor nas extremidades
  • hipotensão postural (sensação de tontura ao levantar-se)
  • rigidez de articulações (punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo)
  • lentidão nos movimentos (bradicinesia)
  • desequilíbrio
  • diminuição da expressão facial e do piscar dos olhos
  • alteração na escrita
  • redução do balanço dos braços durante a marcha
  • dificuldade para falar, com voz rouca e arrastada

Há também outros sinais, não motores, como:

  • diminuição do olfato
  • deficiência cognitiva (prejuízos na atenção e concentração)
  • distúrbios do sono
  • dores musculares (mialgia, geralmente no ombro, do lado que depois virão os tremores)
  • alterações intestinais
  • depressão (tristeza e desânimo por muitos dias)

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Quais são as causas da doença de Parkinson?

Qualquer pessoa pode desenvolver a doença de Parkinson, porque não é uma doença hereditária.

A condição é causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros.

Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e acabam por manifestar os sintomas da doença de Parkinson.

Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), apesar de o empenho de estudiosos do tema seja grande. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida:

  • Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas do Parkinson. Mas estes casos são raros e acontecem geralmente com membros da família já afetados pela doença.
  • Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é relativamente pequeno.

Como é o diagnóstico de Parkinson?

O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta avaliação dos sinais físicos e dos demais sintomas relatados pelo paciente ou familiares. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciar esta doença de outras síndromes que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo.

Na análise clínica, o especialista deve observar o paciente realizando alguns movimentos (como agachar e levantar, caminhar, fazer movimento de pinça com os dedos) e repetindo palavras, para verificar a coordenação motora, rigidez muscular, equilíbrio e capacidade de fala.

Os exames de imagem complementares, como tomografia cerebral e ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia computadorizada por emissão de fóton-único para quantificar a dopamina cerebral (SPECT-Scan) pode ser utilizado como uma ferramenta especial para o diagnóstico de doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e evolutivo característico.

O médico ainda poderá solicitar outros exames, como testes laboratoriais de sangue ou eletroencefalograma, para descartar outras causas de alteração dos movimentos (tremor essencial, sequela de AVC, tumor, sífilis avançada, paralisia supranuclear progressiva ou, até mesmo, o uso de alguns remédios, como haloperidol).

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A importância do diagnóstico precoce

Quanto antes o paciente com doença de Parkinson recebe o diagnóstico e começa o tratamento multidisciplinar, menor é o impacto na sua qualidade de vida. Isso ainda pode retardar a progressão dos sintomas, evitar suas complicações motoras e cognitivas, além de melhorar o prognóstico.

Por esta razão, deve-se ficar alerta aos sinais do corpo e, depois da recorrência ou sequência dos sintomas citados acima, procurar ajuda médica especializada.

Parkinson tem cura?

Não. A doença é crônica, progressiva e imprevisível, mas também é tratável.

Embora o Parkinson ainda não tenha uma cura cientificamente comprovada, estudos em todo o mundo têm sido realizados para descobrir modos de amenizar os sintomas e até mesmo cessar a síndrome.

Pesquisadores descobriram a ligação da doença de Parkinson com uma proteína desenvolvida no intestino. Ao ser transportada no nosso organismo, essa proteína pode se acumular no cérebro e, assim, danificar as células nervosas responsáveis pelos movimentos e pela fala em poucas semanas. A descoberta pode trazer novas formas de lidar com o distúrbio.

Além disso, um equipamento criado por cientistas brasileiros tem apresentado resultados muito positivos na redução de sintomas. A tecnologia, que usa laser e sucção nos músculos, foi capaz de diminuir dores musculares, rigidez e tremores em pacientes.

Se não for tratada, a condição piora até a pessoa se tornar completamente inválida. O Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.

Quais são as possibilidades de tratamento?

O tratamento para doença de Parkinson é feito com o uso de medicamentos por toda a vida, que ajudam a diminuir os sinais e atrasar a progressão da doença. Geralmente, os sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes.

O principal remédio utilizado é a levodopa, que ajuda a repor a quantidade da dopamina, importante neurotransmissor para o controle dos movimentos. Outras substâncias que também são utilizadas para melhorar os sintomas são biperideno, amantadina, selegilina, bromocriptina ou pramipexol, principalmente nas fases iniciais.

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas, que causa a síndrome. Os diversos tipos de medicamentos acessíveis garantem melhor qualidade de vida e independência ao paciente.

Existe uma possibilidade de cirurgia para atenuar alguns dos sintomas do Parkinson, que deve ser indicada dependendo do caso (fase moderada, tempo de diagnóstico da doença superior a 5 anos, ausência de demência ou alteração neuropsiquiátrica grave e resposta à levodopa maior que 33%), quando os medicamentos falharem em controlar tais deficiências motoras ou não fizerem mais efeito.

O procedimento cirúrgico para tratar o Parkinson é a estimulação cerebral profunda. Esta técnica consiste em colocar um pequeno eletrodo na região do cérebro afetada pela doença.

Fisioterapia, atividade física regular e terapia ocupacional são muito importantes para auxiliar o tratamento do Parkinson, por incentivar a restauração e a recuperação dos movimentos.

A importância multidisciplinar na reabilitação

Recentemente, profissionais de 14 centros de diferentes universidades do Brasil uniram-se para organizar as melhores diretrizes para o tratamento dos sintomas motores do Parkinson. O trabalho conjunto resultou no lançamento de um guia intitulado “Diretrizes para o tratamento da Doença de Parkinson: consenso do Departamento Científico de Transtornos do Movimento da Academia Brasileira de Neurologia – sintomas motores”.

Segundo o documento, a reabilitação é um pilar essencial no tratamento do Parkinson. Hoje, está provado que, quanto mais precoce a intervenção na atividade física no paciente com doença de Parkinson, melhor será a evolução.

Partindo dessa premissa, os especialistas destacam a importância do fisioterapeuta no processo de reabilitação, pois desenvolve as funções de orientar e estimular treinos funcionais para o desenvolvimento da capacidade física.

Também pode ser necessário o acompanhamento com fonoaudiólogo, visto que o paciente com Parkinson pode ter alteração da fala e da deglutição.

As diretrizes ainda dão especial destaque para a terapia ocupacional. Esses profissionais da saúde podem trabalhar as dificuldades que o paciente já tem nas suas tarefas diárias.

A doença possui forte simbologia nas atividades do trabalho, principalmente para aqueles que adoecem em idade precoce e que, devido às características da doença (como tremor, rigidez e dificuldade na marcha), percebem preconceito e se sentem estigmatizadas.

Além disso tudo, fazer acompanhamento com psiquiatra e terapia com psicólogo pode ajudar nas questões emocionais e nos quadros que apresentam ansiedade e depressão.

O que fazer para prevenir a doença de Parkinson?

Não há como prevenir a doença de Parkinson com os recursos disponíveis hoje em dia.

Atualmente, é possível identificar indivíduos com alto risco de conversão para Parkinson, por exemplo, portadores assintomáticos de genes patogênicos (existem laboratórios que fazem exames genéticos, mas são caros – entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, em média – e não são cobertos pelos planos de saúde). No entanto, as estratégias medicamentosas e com outras terapias alternativas ainda não se mostraram eficazes para prevenir a progressão da síndrome.

Em todo caso, sabe-se que pessoas com melhores condições de saúde, principalmente preparação física, são menos propensas a apresentar a doença e também apresentam melhor evolução. Além disso, indivíduos com o hábito de tomar café parecem ter menos risco de apresentar o quadro.

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Escrito por Vale Saúde

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