Vale Saúde - Logomarca

Autismo Leve

Saiba quais são os sintomas e como diagnosticar o Transtorno de Espectro Autista de grau 1

Consulta presencial com psiquiatra

A PARTIR DE

R$ 60*

Consulta online com psicólogo

A PARTIR DE

R$ 53*

Desconto em medicamentos

ATÉ

60%
Assinar já e agendar uma consulta

Revisado por

Karine Bonfim Pereira - CRP 06/149013

O que é o autismo leve?

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) de grau 1 é conhecido como “autismo leve”. Embora não seja um diagnóstico correto da Medicina, é uma expressão bastante popular, mesmo entre profissionais de saúde, para descrever uma pessoa com alterações leves do espectro do autismo, que consegue fazer quase todas as atividades diárias como se comunicar, ler, escrever e ter cuidados básicos, de forma independente.

Uma vez que os sintomas desse subtipo de autismo são bastante sutis, muitas vezes acabam sendo identificados apenas por volta dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança começa a ter maior interação com outras pessoas e a realizar tarefas mais complexas, podendo ser observados pelos familiares, amigos ou professores.

Uma criança autista, ainda que em um grau leve, pode enfrentar muitos obstáculos, e muitas vezes se sentir deslocada nas relações e na vida escolar. Também é comum que algumas crianças autistas tenham algumas comorbidades, como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que interfere na capacidade de concentração, e o transtorno opositor desafiador (TOD), que pode tornar mais difícil a tarefa de reconhecer a autoridade dos professores e acatar suas orientações.

A única forma para confirmar o diagnóstico é consultando um pediatra ou um neuropediatra, para que possa avaliar o comportamento da criança, assim como os relatos dos familiares e pessoas próximas.

No entanto, devido ao receio de um diagnóstico errado numa criança, a constatação definitiva pode demorar vários meses para ser confirmada depois que os pais ou cuidadores identificam os primeiros sinais. Por esse motivo, vários peritos indicam que, caso exista suspeita, se inicie intervenções precoces para a área do comportamento afetada (por exemplo, a linguagem), fundamentais para o desenvolvimento da criança e seu bem-estar futuro.

Quais são os sintomas do autismo leve?

Os sintomas característicos do "autismo leve" ou Transtorno do Espectro Autista de nível de suporte 1 podem abranger uma destas 3 áreas:

  • Problemas na comunicação: um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é ter problemas em se comunicar com outras pessoas, como não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.
  • Dificuldades na socialização: outro sinal muito característico do autismo é a existência de dificuldades para socializar com outras pessoas, como dificuldade para fazer amigos, para iniciar ou manter uma conversa ou mesmo mirar as outras pessoas nos olhos.
  • Alterações de comportamento: crianças com autismo têm muitas vezes alterações ao comportamento que seria esperado de uma criança sem autismo, como ter um padrão repetitivo de movimentos e fixação por objetos.

De forma geral, algumas das características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico são:

  • Relacionamento interpessoal afetado
  • Riso inapropriado
  • Não olhar nos olhos
  • Frieza emocional
  • Poucas demonstrações de dor
  • Gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto
  • Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la
  • Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças
  • Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas
  • Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados
  • Não responder quando é chamado pelo nome como se fosse surdo
  • Acessos de raiva
  • Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou gestos

Autistas leves podem não ter alterações no nível da inteligência, mas serem extremamente sensíveis a mudanças inesperadas.

O que pode causar o Autismo Leve?

As causas que provocam o autismo ou TEA são desconhecidas. A complexidade desse transtorno e o fato de que os sintomas e severidade podem variar (Espectro), provavelmente são quadros resultantes da combinação de diferentes genes. Alguns problemas genéticos acontecem espontaneamente e outros são herdados.

De fato, estudos sugerem uma herdabilidade muito alta, mais ainda quando se considera a presença de traços do Espectro Autista numa mesma família. Em muitas delas, parece haver um padrão de autismo ou deficiência relacionados, apoiando ainda mais a tese de que esses transtornos têm uma base genética.

Apesar de nenhum gene ter sido identificado como causador de autismo, pesquisadores estão procurando mutações do código genético que as crianças com autismo possam ter herdado. Estudos recentes indicam também que o autismo não é regido apenas por causas genéticas.

A suposição é que fatores ambientais que tenham impacto no desenvolvimento do feto, como stress, infecções, exposição a substâncias químicas tóxicas, complicações durante a gravidez, desequilíbrios metabólicos podem levar ao desenvolvimento do autismo.

Dentro dos fatores ambientais, pesquisadores detectaram uma maior importância para o risco de TEA dos fatores ambientais individuais, que incluem complicações durante o nascimento, infecções maternas ou a medicação que se recebe antes e após o nascimento, face aos fatores ambientais partilhados pelos familiares.

Como tratar o Autismo Leve?

O "autismo leve" não é uma doença e, por isso, não é uma condição que precise ser curada. Com a estimulação adequada, o tratamento de fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional, psicologia e educação correta e especializada, a pessoa com "autismo leve" consegue atingir elevados níveis de desenvolvimento.

  • Psicoterapia
  • Sessões de fonoaudiologia
  • Acompanhamento pedagógico

Essas medidas irão ajudar a criança a se desenvolver e a interagir melhor com os outros. A maioria dos autistas necessita de auxílio para a realização de algumas tarefas, mas, com o tempo, é capaz de adquirir independência para realizar a maioria das atividades de vida diária. Porém, essa autonomia vai depender do seu grau de comprometimento, principalmente da linguagem, apoio familiar e intervenção precoce.


Karine Bonfim Pereira (CRP 06/149013)

Psicóloga graduada pela PUC-SP, pós-graduada em Psicanálise Clínica pela UniAmerica e em Atendimento Psicanalítico de Casal e Família pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua como Psicóloga Supervisora do time de Gestão em Saúde Mental na Conexa Saúde.

Assine e agende uma consulta

Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora:

Especialistas mais indicados para o tratamento

Leia mais no nosso blog Saúde V

Qual a diferença entre analgesia e anestesia?

Qual a diferença entre analgesia e anestesia?

Como usar fio dental? Saiba se você está fazendo corretamente

Como usar fio dental? Saiba se você está fazendo corretamente

Como perder gordura abdominal? Veja 7 dicas fáceis

Como perder gordura abdominal? Veja 7 dicas fáceis