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Saiba sobre a nova variante de Covid que causa conjuntivite

10 de

maio

de 2023

conjuntivite e covid
assinatura vale saúde

Sintomas da doença oftalmológica aumentaram em pacientes infectados com a cepa Arcturus

O que a nova variante da Covid-19 pode causar nos olhos?

Muitos especialistas e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já afirmaram que o Sars-CoV-2, popularmente conhecido como coronavírus, provavelmente estará presente em nossas vidas por mais tempo do que se acreditava no início. Apesar da flexibilização das normas de controle do contágio, como desobrigação de máscaras e abertura integral da maioria dos espaços por todo o mundo, novos surtos são identificados em alguns países de tempos em tempos, fazendo a curva das transmissões voltar a subir.

Assim como a gripe comum, a Covid-19 é causada por um vírus, que sofre mutações genéticas, dando origem a novas variantes, que acabam por aumentar o contágio em certos locais e períodos. Isso ocorre, principalmente, quando o vírus tem mais oportunidades de se espalhar e se multiplicar. A mutação é um processo natural e evolutivo deste organismo e ocorre quando ele precisa se adaptar ao ambiente para sobreviver.

Quanto menos o vírus for transmitido, menores são as chances de sofrer mutações. Em função disso, as medidas de proteção como o uso de máscaras e a higiene constante das mãos permanecem relevantes. Porém, como o coronavírus foi amplamente disseminado por todo o planeta, existem milhares de variações genéticas do vírus original causador da doença.

Mesmo com o anúncio da OMS do dia 5 de maio apontando que a Covid-19 não é mais uma Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional, a presença desses surtos em todos os continentes mantém o status de pandemia. Ou seja, ela não deixará de ser um risco global tão cedo.

A Ômicron é uma dessas mutações, considerada como uma variante de preocupação (VOC) pela OMS, com alto potencial de reinfecção. Hoje já temos subvariantes, como a BQ.1, que trazem um sinal de alerta por serem mais transmissíveis do que as outras cepas.

Recentemente, no Brasil, foi comprovada a presença de uma sublinhagem da Ômicron: a variante XBB.1.16, chamada de Arcturus. Os pacientes infectados com esta cepa relataram um sintoma novo para a doença: inflamação nos olhos (conjuntivite), além de tosse e febre.

Essa nova variante sofreu uma alteração na proteína spike e é muito parecida com a Ômicron. Sinais de conjuntivite aumentaram em pacientes infectados com a sublinhagem, principalmente no público infantil.

Por isso tudo, não podemos relaxar com os cuidados, correto? Procure sempre se proteger, tome as doses das vacinas no tempo certo e busque um médico quando estiver com os sinais descritos.

Neste artigo, vamos falar mais sobre a conjuntivite associada ao coronavírus, seus sintomas, principais cuidados e formas de transmissão e prevenção. Continue lendo para conferir informações atualizadas sobre a Covid-19 e tirar todas as suas dúvidas!

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Quais são os sintomas da nova variante do coronavírus?

Os principais sinais da conjuntivite, nova manifestação da subvariante Arcturus do coronavírus, são:

  • Coceira
  • Olhos vermelhos e lacrimejantes
  • Pálpebras inchadas
  • Sensação de que sempre tem um cisco ou sensação de areia nos olhos
  • Sensibilidade ao olhar para luz
  • Visão borrada
  • Pálpebras grudadas ao acordar
  • Gânglios dolorosos na região do pescoço

No caso de conjuntivite viral, é comum que o paciente apresente secreção esbranquiçada nos olhos. Os sintomas costumam durar entre 7 e 14 dias.

A nova cepa também é bastante caracterizada por quadros de tosse seca e febre. Em geral, as queixas de Covid-19, independente da variante do vírus, ainda incluem outros sintomas como os de gripe e resfriado:

Como a conjuntivite é transmitida?

Quando a conjuntivite é do tipo viral, como a causada pelo coronavírus, ela tem características parecidas com a da gripe, sendo contagiosa. As contaminações podem ocorrer em qualquer ambiente fechado e sem muitos cuidados com a higiene.

A doença é transmitida pelo contato com a secreção (em objetos e superfícies) e até mesmo pelo ar – assim como ocorre com a Covid-19.

De acordo com a causa, a conjuntivite é dividida em três tipos:

1) Alérgica

Os principais sintomas da conjuntivite alérgica são coceira e vermelhidão nos olhos. Geralmente, é provocada por ácaros, poeira, poluentes, pólen e cloro de piscina, por exemplo.

Além disso, afeta os dois olhos ao mesmo tempo, causando bastante incômodo, mas não é contagiosa. Esse tipo de conjuntivite se manifesta em quatro formas:

  • Primaveril: acontece na infância, até os 15 anos
  • Ceratoconjuntivite atópica: resultante da dermatite atópica
  • Conjuntivite papilar gigante: relacionada ao uso de lentes de contato de maneira errada
  • Sazonal: é a mais comum entre as quatro e está relacionada à asma e à rinite

Nos quatro casos, não há um tratamento particular. Como em qualquer quadro alérgico, é importante evitar o acúmulo de poeira nos lugares em que o paciente mais frequenta, limpar a casa sempre com um pano úmido para não levantar pó e consultar um médico para entender a necessidade de tomar medicamentos antialérgicos.

Para melhorar os sintomas da conjuntivite em si, o indivíduo não deve coçar os olhos para evitar machucar a região e não espalhar secreções. É indicado fazer compressas descartáveis geladas com água filtrada, boricada ou soro fisiológico.

2) Infecciosa

É o tipo mais comum, pois pode ser transmitido pelo ar ou pelo contato. Geralmente, atinge um olho e depois o outro.

Existem três tipos de conjuntivite infecciosa:

  • Viral: é o mais comum entre as três, pois a contaminação acontece pelo contato com as secreções e pelos espirros e tosses de pessoas doentes. Transmitida em sua maioria pelo adenovírus, causa secreção esbranquiçada e bastante incômodo. O tratamento visa somente aliviar os sintomas.
  • Bacteriana: não é tão comum quanto a viral, mas apresenta sintomas mais fortes. O contágio acontece pelo contato em áreas contaminadas pela secreção ocular. O tratamento inclui o uso de colírios antibióticos se o oftalmologista assim receitar, pois algumas substâncias podem causar sérios danos à visão.
  • Fúngica: é o tipo mais raro e ocorre quando o paciente machuca os olhos com objetos de madeira. O tratamento é mais complicado e deve ser analisado individualmente por um especialista, que precisa ser consultado logo após o acidente.

3) Tóxica

Trata-se de um tipo muito raro de conjuntivite, mas que precisa ser tratado imediatamente para não haver risco de prejuízo à visão. Ela ocorre quando há contato dos olhos com produtos químicos, como xampus, sabonetes, produtos de limpeza e venenos.

O oftalmologista deve ser consultado com urgência para que ele alivie os sintomas o quanto antes e prescreva o melhor tratamento.

Quantos dias de isolamento?

A cura da conjuntivite pode variar de paciente para paciente. O quadro do tipo infeccioso, causado por vírus ou bactérias, pode estar ativo por um período de dias até semanas, desde o aparecimento dos primeiros sintomas.

Por ser contagiosa, a doença demanda isolamento para não ocorrer contaminação. Geralmente, o período de transmissão é de cinco até dez dias. Porém, o mais seguro é retornar ao trabalho ou à escola quando todos os sinais da condição oftalmológica tiverem desaparecido: os olhos, pálpebras e cílios devem estar livres de secreção, vermelhidão ou lacrimejando e as pálpebras não estarem inchadas.

Do mesmo modo, pacientes que testaram positivo para Covid-19 e estão com sintomas leves a moderados devem fazer sete dias de isolamento a partir do início dos sintomas. Se os sintomas persistirem, por segurança, é recomendado manter o distanciamento de estudos ou trabalho até o décimo dia.

Como se prevenir da conjuntivite e da Covid-19?

Para não ter conjuntivite, é importante seguir algumas dicas de prevenção:

  • Não coçar os olhos
  • Lavar com frequência as mãos e o rosto
  • Evitar aglomerações
  • Não emprestar itens de maquiagem, como esponjas, pincéis, delineadores e outros produtos de beleza
  • Não compartilhar objetos como toalhas e fronhas de travesseiro, principalmente com pessoas que apresentam sintomas da doença
  • Lavar frequentemente roupa de cama e banho
  • Não usar lentes de contato de outra pessoa
  • Não reutilizar compressas de higiene dos olhos
  • Se for alérgico, limpar a casa com um pano úmido para não levantar pó e evitar contato com outros agentes que possam dar início a uma crise alérgica

Ir ao oftalmologista regularmente também é fundamental para garantir que a saúde ocular está em dia.

Para se proteger da Covid-19, igualmente, é bom se distanciar de aglomerações (se for inevitável, usar máscaras adequadas) e fazer a higiene constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel, tentando não tocar o rosto frequentemente em locais públicos.

Outra maneira essencial de prevenção é manter em dia as doses de reforço da vacina contra Covid-19, para aumentar as chances de proteção. O imunizante disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal forma de prevenir a contaminação pelo Sars-Cov-2. Ele continua sendo eficaz na redução de infecções e desenvolvimento de quadros graves.

Lembre-se ainda de fazer isolamento em caso de suspeita e testar o mais breve possível quando tiver contato com alguém infectado ou apresentar sintomas.

Nos cuidados pós-Covid, é bom ficar atento se alguns sintomas não desaparecem com o tempo, dando início à Covid longa. Caso perceba anomalias no organismo, procure ajuda médica para tratar eventuais complicações.

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Escrito por Vale Saúde

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