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Câncer de Colo de Útero

Doença é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres e deve ser prevenida com o papanicolau

O que é o câncer de colo de útero?

Também conhecido como câncer cervical, o câncer de colo de útero acontece devido a alterações nas células no órgão. A principal causa são lesões provocadas pela infecção por HPV (papilomavírus humano).

Esse câncer demora vários anos para se desenvolver e, inicialmente, é silencioso. Conforme a condição avança, a paciente passa a apresentar sintomas como sangramento vaginal e dores pélvicas.

A doença é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, além de ser a quarta causa de morte por tumores malignos entre elas. No entanto, é importante destacar que, quando diagnosticado em sua fase inicial, o câncer de colo de útero tem 100% de chance de cura.

Para isso, é necessário realizar o exame preventivo (popularmente conhecido como papanicolau) de acordo com orientação médica. Também é indicado tomar a vacina de HPV durante a juventude e usar preservativo em todas as relações sexuais.

Quais são os principais sintomas?

As lesões pré-cancerosas (ou seja, que antecedem a formação do câncer em si) não apresentam sintomas. Mas, conforme a doença avança, a mulher passa a conviver com sintomas que incluem :

  • Sangramento vaginal anormal, que pode ocorrer entre os períodos menstruais, após a menopausa ou após relações sexuais
  • Menstruação mais longa que o normal
  • Dor após relações sexuais
  • Dor pélvica
  • Corrimento vaginal anormal, acompanhado ou não de sangue
  • Dificuldade para urinar ou defecar
  • Perda de peso sem motivo aparente (sem estar fazendo dieta, por exemplo)
  • Fadiga

Quais são as causas do câncer de colo de útero?

Praticamente todos os casos de câncer de colo de útero estão relacionados a infecção pelo HPV. O papilomavírus humano é transmitido por meio de relações sexuais, sendo considerado a IST (infecção sexualmente transmissível) mais comum do mundo.

Existem mais de 150 tipos de HPV, sendo que 40 conseguem atingir as genitais de homens e mulheres. Os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59 podem ocasionar câncer de colo de útero e 70% dos quadros causados pelos tipos 16 e 18 , considerados os mais perigosos.

Segundo o Ministério da Saúde, 54,6% dos jovens brasileiros entre 16 e 25 anos têm HPV. Entretanto, nem todas as infecções pelo HPV evoluem para um diagnóstico de câncer de colo de útero.

Estima-se que 80% das mulheres sexualmente ativas vão ter contato com o vírus, mas grande parte não chega a apresentar sintomas e, se surgirem lesões, elas tendem a desaparecer depois de no máximo 2 anos após a exposição.

Quais são os fatores de risco?

Como a principal causa do câncer de colo de útero é a infecção pelo HPV, um fator de risco para a doença é ter relações sexuais sem o uso de camisinha. Mesmo assim, a utilização do preservativo não é totalmente eficaz na proteção contra o vírus, porque também é possível contraí-lo pelo contato direto da pele com as regiões genitais contaminadas.

Outros fatores incluem:

  • Tabagismo: fumar expõe o organismo a várias substâncias cancerígenas que conseguem afetar outros órgãos além do pulmão
  • Infecção múltipla pelo HPV : é possível ser contaminada por mais de um subtipo de HPV ao mesmo tempo. Quando isso acontece, as chances de desenvolver câncer de colo de útero aumentam
  • Infecção pelo HIV: mulheres portadoras do vírus HIV que não fazem o tratamento adequado são imunossuprimidas. Dessa forma, uma lesão pré-cancerosa consegue evoluir para um quadro de câncer mais rápido do que em pessoas saudáveis
  • Infecção por clamídia : a clamídia é uma bactéria transmitida por meio de sexo desprotegido. Ela pode se alojar no colo do útero e causar infertilidade, além de também ser capaz de evoluir para um quadro de câncer
  • Histórico familiar : mulheres que têm histórico de câncer de colo de útero na família (especialmente em mães ou irmãs) possuem mais chance de desenvolver a doença
  • Início precoce da vida sexual : é estimado que a possibilidade de ter câncer de colo de útero dobra quando a mulher começa a fazer sexo antes dos 18 anos
  • Baixo índice socioeconômico : mulheres mais pobres possuem menor acesso a serviços de saúde. Dessa forma, realizam o papanicolau com menos frequência, o que diminui as chances de rastreamento precoce de uma lesão cancerosa

Como é feito o diagnóstico do câncer de colo de útero?

O diagnóstico deve ser feito por um médico ginecologista. A maioria dos casos de câncer de colo de útero são descobertos durante exames ginecológicos de rotina, como o papanicolau.

O papanicolau é muito importante para o diagnóstico precoce da doença, pois consegue detectar lesões pré-cancerígenas ou cancerígenas. Durante esse teste, o médico coleta amostras do colo do útero, que são enviadas para o laboratório.

Outro exame de rotina essencial é colposcopia , que permite a visualização ampliada e completa do colo do útero. Dessa forma, o ginecologista consegue identificar possíveis lesões.

Caso os resultados desses dois testes estejam alterados, o médico irá solicitar uma biópsia para que amostras das lesões sejam analisadas , confirmando ou descartando o quadro de pré-câncer ou de câncer já desenvolvido.

Se o diagnóstico for de câncer, o médico também pode prescrever outros exames para ver a gravidade e a extensão da doença. Alguns exemplos são:tomografia , cistografia da bexiga, ressonância magnética , ultrassom e exames de sangue.

Câncer de colo de útero tem cura? Como é feito o tratamento?

Se for diagnosticado em estágio inicial, o câncer de colo de útero tem 100% de chances de cura. Em caso de lesões pré-cancerosas, o tratamento pode ser feito em nível ambulatorial, por meio da cirurgia de radiofrequência (eletrocirurgia), em que uma corrente elétrica passa pelos tecidos afetados para destruir os tecidos anormais.

Lesões de alto grau geralmente são tratadas com a terapia a laser ou com a crioterapia , que congela os tecidos, destruindo-os. Há também a conização, uma pequena e simples cirurgia que retira as lesões de HPV do colo do útero.

Se as lesões já forem cancerígenas, o médico oncologista irá analisar as melhores opções, considerando o estágio da doença, a idade da paciente e o seu estado de saúde.

Nas fases iniciais, é possível combinar alternativas cirúrgicas pouco invasivas com o uso de radioterapia e quimioterapia. Em quadros avançados, a melhor opção pode ser a quimioterapia isolada.

No geral, o tratamento deve ser feito com uma equipe especialista multidisciplinar, incluindo ginecologistas, oncologistas, cirurgiões e radioterapeutas. Além disso, nutricionistas , psicólogos,psiquiatras e fisioterapeutas também podem participar do acompanhamento.

Como prevenir o câncer de colo de útero?

Para prevenir esse tipo de câncer, é preciso diminuir os riscos de contágio pelo HPV. Assim, é indicado fazer sexo apenas com preservativo, mas sempre tendo em mente que é possível se contaminar pelo contato da pele nas genitais.

Dessa forma, a melhor maneira de prevenir a doença é por meio da vacinação. A vacina disponível no Brasil é quadrivalente, ou seja, imuniza contra quatro tipos do HPV, sendo dois de alto risco (tipos 16 e 18) e dois causadores de verrugas genitais benignas (tipos 6 e 11).

O principal público-alvo da vacinação são meninas de 9 a 14 anos e meninos de 9 a 13 anos, com objetivo de proporcionar proteção contra o vírus antes do início da vida sexual.

Meninas e mulheres de 9 a 45 anos, e meninos e homens de 9 a 26 anos conseguem se vacinar na rede particular.Na Vale Saúde, você encontra várias opções de clínicas que fornecem o imunizante em todo o Brasil com um preço acessível.

Além disso, é preciso manter os exames preventivos em dia. O papanicolau é recomendado para as mulheres que já tiveram relações sexuais, principalmente entre os 25 e os 59 anos , já que esse é o período em que há maior prevalência do câncer do colo do útero.

A indicação é que o preventivo seja coletado, inicialmente, todos os anos. Caso os resultados estejam normais em dois exames seguidos (realizados em dois anos diferentes), a frequência pode diminuir para três anos. Se houver dúvidas, consulte o seu ginecologista.

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