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Cálculo Renal (Pedra nos Rins)

Condição é marcada por cólicas intensas e náuseas, mas hábitos saudáveis podem ajudar a preveni-la

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O que é cálculo renal?

O cálculo renal, também chamado de pedra no rim, urolitíase, nefrolitíase ou litíase renal, é uma doença causada pela formação de substâncias minerais no sistema urinário.

Geralmente, esse tipo de pedra surge quando a alimentação é rica em proteínas e sódio, e o consumo de líquidos é baixo. Isso faz com que a urina fique mais concentrada e os sais minerais presentes nela se agrupem e formem uma ou mais pedras nos rins.

Pedras pequenas podem ser eliminadas naturalmente do corpo pela urina. Mas quando são maiores, podem obstruir o escoamento da urina, dilatando a estrutura dos rins e causando cólicas renais intensas.

As fortes dores só aparecem quando os cálculos se deslocam em direção ao ureter (canal que transporta a urina até a bexiga). Em alguns casos, o paciente pode precisar de cirurgia para remoção.

Muito comum, a condição, que afeta cerca de 13% da população, é considerada uma das mais dolorosas que existem. Pacientes relatam que a dor de pedra no rim pode ser pior que a dor do parto, de fraturas ósseas e até mais forte que a dor causada por queimaduras.

Saiba mais sobre pedras nos rins com a nefrologista Dra. Mariana Nogueira

Quais são os tipos de cálculos renais?

Cerca de 80% das pedras são compostas por sais de cálcio, como oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Também existem cálculos à base de ácido úrico, estruvita (magnésio + amônia + fosfato) e cistina.

Existem quatro tipos de cálculos renais e eles podem variar em forma, cor e tamanho, são eles:

  • Cálculo renal de cálcio: de origem hereditária, são os mais comuns e acometem principalmente homens de 20 a 30 anos. Uma dieta com baixo teor de sódio e proteínas pode evitar o problema
  • Cálculo de cistina: surge em pessoas com uma doença renal crônica chamada de cistinúria. O problema é hereditário e pode afetar homens e mulheres
  • Cálculo de estruvita: pode surgir devido à infecção urinária. São os cálculos que mais crescem e podem bloquear os pontos do sistema urinário onde se encontram. Como são grandes para serem eliminados pela urina, podem necessitar de procedimento cirúrgico
  • Cálculo de ácido úrico: forma-se devido ao elevado nível de ácido úrico e costuma ser mais comum nos pacientes do sexo masculino. Pacientes que estejam fazendo quimioterapia têm grandes chances de desenvolver esse tipo de cálculo.

Saiba mais sobre Cálculo Renal com a nefrologista Dra. Mariana Nogueira

Quais são os sintomas do cálculo renal?

Quando os cálculos se deslocam do rim em direção ao ureter, os sintomas são marcados por:

  • Cólicas intensas que se irradiam para as costas e para a parte inferior do abdômen (pode ocorrer dor crônica de um lado só das costas)
  • Alterações no fluxo urinário (dificuldade para urinar ou necessidade de urinar com mais frequência, em pouca quantidade)
  • Ardência ao urinar
  • Infecção urinária
  • Repetição de sangue na urina
  • Febre
  • Náuseas e vômitos
  • Homens podem sentir dor na ponta do órgão genital e mulheres, nos grandes lábios da vagina

A dor é intensa e, geralmente, só alivia com medicação na veia.

O que causa o cálculo renal?

Entre os principais fatores de risco, estão:

  • Predisposição genética
  • Problemas no metabolismo (gota, síndrome metabólica, diabetes, hipertensão)
  • Baixa ingestão de água (deixa a urina concentrada)
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Dieta rica em sais e proteínas (como refrigerantes e alimentos embutidos)
  • Hiperparatireoidismo (hormônio responsável pela regulação e equilíbrio do cálcio)
  • Imobilização prolongada
  • Obstrução das vias urinárias
  • Uso frequente de antiácidos, aspirinas e diuréticos
  • Presença de doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn
  • Doenças raras como a Hiperoxalúria primária ou secundária (caracterizada pela deficiência total ou parcial das enzimas relacionadas ao metabolismo do glioxilato)

Como é feito o diagnóstico de cálculo renal?

Quando há suspeita de cólica renal, o médico solicita exames de imagem para confirmar a doença, como a tomografia computadorizada de abdômen e pelve, ultrassonografia do trato urinário, raio-X simples de abdômen ou radiografia contrastada dos rins.

Cálculo renal pode ser grave?

Se o problema não for tratado logo no início, os cálculos renais podem migrar para o ureter causando complicações, como:

  • Dilatação das vias urinárias
  • Infecções no trato urinário (o que pode provocar choque séptico e levar o paciente ao óbito)
  • Infecção generalizada através do sangue
  • Insuficiência renal (perda da função dos rins, podendo fazer com que o paciente tenha que se submeter à diálise)

Qual médico é indicado para tratar cálculo renal?

O paciente pode passar pelo clínico geral, que vai encaminhá-lo para o urologista, especialista no sistema urinário, ou para o médico nefrologista, dedicado aos problemas renais.

Como é feito o tratamento de cálculo renal?

Casos mais simples, quando os cálculos são pequenos (menores do que 6 milímetros), podem ser tratados com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

O médico indicará o remédio adequado, já que alguns podem piorar o quadro aumentando a quantidade de cristais na circulação sanguínea. Também é recomendado o alto consumo de água para eliminação natural das pedras.

Já nos casos em que as pedras são maiores, estão alojadas no órgão ou obstruindo a passagem da urina, pode ser necessário um tratamento intervencionista ou procedimento cirúrgico, como:

  • Traqueostomia percutânea: é feito um pequeno corte nas costas para remover a pedra
  • Ureteroscopia (endoscopia do ureter): um cateter é inserido na uretra do paciente até chegar ao rim para tratar o cálculo
  • Litotripsia extracorpórea: emite ondas de choque eletro-hidráulicas que fragmentam as pedras, permitindo que o paciente consiga eliminá-las naturalmente pela urina
  • Cirurgia de glândulas paratireoides: para regular o nível de produção dos hormônios que aumentam os índices de cálcio no organismo

Como prevenir o cálculo renal?

A modificação dos hábitos alimentares e a alta ingestão de líquidos podem evitar os cálculos renais. Veja algumas medidas para prevenir o problema:

  • Aumentar o consumo de água: dessa forma, o fluxo urinário é maior e torna a urina menos concentrada, facilitando a eliminação dos componentes que formam os cálculos
  • Beber suco de laranja e limão: essas frutas ajudam a prevenir a formação dos cálculos renais por conta de uma substância chamada citrato. O ácido cítrico dá origem a um sal citrato que impede a formação de cristais e pedras
  • Reduzir o consumo de sal e sódio: quando consumidos em excesso, podem aumentar a produção de cálcio, fósforo, ácido úrico e oxalato, que provocam o surgimento de pedra nos rins
  • Reduzir o uso de bebidas alcoólicas: o álcool é perigoso para as funções renais e pode causar desidratação
  • Diminuir consumo de alimentos ricos em oxalato: batatas, café, chá preto e chocolate fazem parte dessa lista
  • Moderar o consumo de proteína animal: as proteínas elevam a secreção de ácido úrico e podem causar ou agravar quadros de cálculo renal
  • Praticar atividades físicas: os exercícios melhoram o fluxo sanguíneo e ajudam na filtração dos rins e da urina. Mexer os músculos também ajuda na eliminação de sais minerais
  • Sempre estar atento à cor da urina: se ela for extremamente clara, pode indicar excesso de água. Se for escura demais, significa falta de água

*Artigo revisado pelo Dr. Fábio Poianas Giannini (CRM 100.689)*

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