Vale Saúde - Logomarca

Incontinência Urinária

Perda involuntária de urina afeta a qualidade de vida

Consulta presencial com urologista

A PARTIR DE

R$ 60*

Consulta online com urologista

A PARTIR DE

R$ 105*

Desconto em medicamentos

ATÉ

60%
Assinar já e agendar uma consulta

O que é incontinência urinária?

Incontinência urinária é o vazamento involuntário de urina. Trata-se de um problema comum, mas muitas vezes desagradável. O problema pode afetar qualquer pessoa em todas as faixas etárias, mas é mais comum em mulheres e idosos. À medida que a população envelhece, aumenta o número de indivíduos que sofrem de problemas de controle da bexiga.

O que causa incontinência urinária?

A incontinência urinária pode ser causada por problemas físicos, condições médicas relacionadas ou hábitos cotidianos. Uma avaliação médica completa pode ajudar a determinar as causas por trás dessa condição.

Incontinência urinária temporária

Determinados medicamentos, alimentos e bebidas podem agir como diuréticos, o que estimula a bexiga e aumenta o volume de urina. Isso inclui:

  • Cafeína
  • Álcool
  • Adoçantes artificiais
  • Bebidas gaseificadas e água com gás
  • Pimenta
  • Chocolate
  • Alimentos ricos em açúcar, especiarias ou ácido, sobretudo frutas cítricas
  • Remédios para pressão arterial e o coração, relaxantes musculares e sedativos
  • Vitamina C em grandes doses.

A incontinência urinária pode ser fruto ainda de uma condição médica de fácil tratamento, como:

  • Infecção do trato urinário: a bexiga pode ser irritada por infecções, o que causa forte desejo de urinar e, às vezes, incontinência
  • Intestino “preso” (constipação): a bexiga está localizada perto do reto e eles compartilham vários dos mesmos nervos. Quando há fezes compactas e duras no reto, isso deixa os nervos agitados, o que amplia a frequência urinária.

Incontinência urinária persistente

O problema pode ainda ser uma condição persistente relacionada a problemas ou alterações físicas, incluindo:

  • Gravidez: o aumento do peso sobre o assoalho pélvico e as alterações hormonais podem levar à incontinência de esforço
  • Parto: todo parto vaginal, mesmo bem assistido, gera um enfraquecimento do assoalho pélvico e isso é um fator de risco para incontinência urinária
  • Climatério: depois da menopausa (última menstruação da vida da mulher), o organismo da mulher produz menos estrogênio, hormônio que ajuda na manutenção saudável dos órgãos da pelve. A incontinência pode surgir ou ser agravada com o envelhecimento e falta desse hormônio nos tecidos do corpo
  • Modificações com a idade: quando o músculo da bexiga envelhece, a capacidade do órgão armazenar urina diminui
  • Aumento da próstata: principalmente em homens mais velhos, a incontinência costuma ocorrer com o aumento da próstata, condição chamada de hiperplasia prostática benigna
  • Obstrução: o fluxo de urina pode ser bloqueado por um tumor em alguma parte do trato urinário. Isso leva à incontinência por transbordamento e, às vezes, o vazamento de urina é causado por cálculos (pedras) no sistema urinário
  • Câncer de próstata: nos homens, alguns tipos de incontinência (de estresse ou de urgência) podem estar ligados ao câncer de próstata não tratado. Com mais frequência, a incontinência é efeito colateral dos tratamentos para o câncer de próstata
  • Problemas neurológicos: doença de Parkinson, esclerose múltipla, AVC, lesão na coluna, alguns tumores cerebrais podem afetar os sinais nervosos ligados ao controle da bexiga, o que gera incontinência urinária.

Quais os sintomas de incontinência urinária?

Muita gente pode ter a experiência ocasional de pequenos vazamentos de urina. Outras perdem, com mais frequência, pequenas a moderadas quantidades de urina. Os tipos de incontinência urinária incluem:

Incontinência de urgência

Nela, há uma vontade intensa e repentina de urinar que antecede uma perda involuntária de urina. A pessoa pode precisar urinar com frequência, inclusive à noite. Isso pode ser fruto de uma infecção (uma condição menor), mas também do diabetes.

Na mulher, doenças pélvicas como endometriose e miomas também podem causar esses sintomas, além de distúrbio neurológico (condição mais grave). Também, durante a gestação, as mulheres podem sofrer esse sintoma de forma fisiológica.

Incontinência de esforço

A urina acaba vazando se a pessoa espirrar, tossir, rir, levantar algo pesado ou fizer exercícios. Pode ser algo leve e eventual ou em grande quantidade e geralmente fica pior se não for tratada.

Incontinência funcional

A pessoa não consegue chegar ao banheiro a tempo devido a uma deficiência mental ou física. Um paciente com artrite grave, por exemplo, pode não desabotoar as calças com velocidade suficiente.

Incontinência por transbordamento

Nesse tipo, a urina goteja constantemente em razão de uma bexiga que não esvazia por completo.

Incontinência urinária mista

A pessoa tem mais de um tipo de incontinência urinária. Na maior parte das vezes, isso diz respeito a uma combinação de incontinência de urgência e de esforço.

Quais os fatores de risco?

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver incontinência urinária, entre eles são:

Idade

Conforme a pessoa vai envelhecendo, os músculos envolvidos no sistema urinário também perdem força.

Gênero

A incontinência urinária feminina é mais comum, pois as mulheres são mais propensas a apresentar incontinência de estresse.

Porém, homens com problemas na próstata têm risco maior de apresentar incontinência por transbordamento e de urgência.

História de família

Se a pessoa tem um familiar próximo com incontinência urinária, principalmente incontinência de urgência, é maior o risco do desenvolvimento da doença.

Estar acima do peso

A pressão do peso corporal sobre o assoalho pélvico e o sistema urinário aumenta com peso extra.

Determinadas doenças

O risco de incontinência urinária cresce com o diabetes ou doenças neurológicas, doenças do sistema reprodutor feminino (miomas, endometriose) e obesidade.

Fumar

O risco de incontinência urinária também aumenta com o uso de tabaco.

Leia também: Tabagismo: você sabia que fumar causa mais de 50 doenças?

Quais são os tratamentos para incontinência urinária?

O tratamento da incontinência urinária depende da causa relacionada, gravidade e do tipo.

Se uma condição específica estiver causando os sintomas, o médico tratará primeiro esse problema e pode ser preciso usar uma combinação de tratamentos.

O médico pode recomendar tratamentos menos invasivos para começar e passar para outras opções se as técnicas não ajudarem o paciente.

Há três tipos principais de tratamento para incontinência urinária: medicamentos, mudanças no estilo de vida, fisioterapia do assoalho pélvico e cirurgia.

Mudanças no estilo de vida

Algumas pessoas percebem melhorias fazendo mudanças em hábitos e na dieta e essas mudanças e não precisam de tratamento adicional.

A primeira recomendação é fazer um diário miccional. Anotar quando vai ao banheiro, quantidade aproximada, se houve perda, urgência, dor, se houve sensação de esvaziamento incompleto e também anotar tudo que come, bebe pelo mesmo período.

Essas informações são valiosas para médicos e fisioterapeutas que vão cuidar do paciente com incontinência urinária.

Algumas mudanças possíveis:

  • Esvaziar a bexiga regularmente: chamada de micção programada, é a prática de ir ao banheiro em um horário regular, em vez de esperar a vontade chegar
  • Esvaziar a bexiga antes de exercício: antes de fazer uma atividade física, pratique esvaziar a bexiga para evitar vazamentos
  • Evitar levantar objetos pesados: se precisar mover algo grande, chame alguém para ajudar
  • Evitar bebidas estimulantes com cafeína
  • Evitar ingerir muito líquido antes de iniciar uma atividade: quem urina com frequência e tem histórico de vazamento à noite, também pode evitar beber bebidas 2h antes de dormir
  • Manter um peso do corpo adequado para sua altura: ter excesso de peso pode ser uma das causas da incontinência. Com uma dieta saudável e exercícios, a pessoa pode reduzir o risco de incontinência. Se estiver acima do peso, o ideal é que busque atendimento médico e nutricional para um emagrecimento saudável
  • Parar de fumar

Fisioterapia do assoalho pélvico

São sessões realizadas por fisioterapeutas especializados para reabilitação e fortalecimento dos músculos que dão sustentação e auxiliam na função da micção.

  • Após algumas sessões o profissional vai passar exercícios para que você treine em casa. Não faça exercícios sem orientação profissional, pois cada caso é único e nem sempre o exercício prescrito para um amigo ou na internet serve para o seu caso e pode até piorar a sua situação
  • A reabilitação do assoalho pélvico irá ajudar a aumentar o tempo entre cada ida ao banheiro e para a maioria dos casos, junto com as mudanças de hábito, será suficiente para resolução do problema.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem fazer parte do tratamento, mas não servem para todo tipo de incontinência urinária, além de causarem alguns efeitos colaterais desagradáveis.

É preciso rever a lista de medicamentos que o paciente faz uso contínuo, pois várias medicações podem ter efeitos diuréticos e estar contribuindo para o problema.

Nesses casos, é necessário que haja uma discussão entre os médicos envolvidos para saber se é possível ou não uma mudança de medicação. Então, não se medique sem orientação médica.

Quais procedimentos a serem tomados?

Se opções não invasivas não conseguiram tratar a incontinência, há vários procedimentos que o médico pode sugerir.

Variam de injeções simples a cirurgias mais complexas, mas nem todo procedimento serve para todos os casos de incontinência urinária. Portanto, só uma avaliação individualizada do caso de cada paciente para saber quais opções de tratamentos são adequados.

Aqui alguns dos procedimentos possíveis para tratar a incontinência podem incluir:

Agentes de volume

Esta opção é uma injeção que, em geral, é usada em mulheres com incontinência de esforço. Uma substância permanente é injetada no revestimento da uretra para ajudar a aumentar o tamanho.

Injeções de toxina botulínica (botox)

Além do uso como tratamento cosmético, o botox pode ser utilizado para tratar incontinência. O médico pode injetá-lo na bexiga para ajudar a relaxar os músculos, ajudando na incontinência de urgência.

Dispositivos de neuromodulação

Marcapassos que estimulam os nervos da bexiga para melhorar o controle podem ser implantados. Além disso, um nervo próximo ao tornozelo pode ser estimulado para obter um melhor controle da bexiga.

Esfíncter uretral artificial

É um dispositivo usado na incontinência urinária masculina. Em homens com incontinência de estresse, ele é colocado para fechar a uretra quando a pessoa não está urinando. Em geral, é usado para vazamento após cirurgia de câncer de próstata.

Quando procurar um médico?

O ideal é que o médico seja procurado assim que a pessoa perceber os sintomas de perda urinária. Quanto antes o diagnóstico correto e tratamento individualizado for instituído, melhores os resultados.

Se a incontinência já estiver constante ou estiver impactando a qualidade de vida da pessoa, é importante procurar orientação médica porque o problema pode:

  • Fazer com que restrinja suas atividades e limite suas interações sociais
  • Afetar negativamente a sua qualidade de vida
  • Indicar uma condição relacionada mais grave
  • A incontinência urinária em idosos aumenta o risco de quedas, pois muitas vezes eles precisam correr para o banheiro

Lembre-se que é um problema muito comum, médicos estão acostumados a tratar e não há do que se envergonhar, porque existem tratamentos.

Quais as complicações?

A incontinência urinária crônica pode ter algumas complicações, como:

  • Infecções do trato urinário: o risco de infecções repetidas do trato urinário é ampliado com a incontinência
  • Problemas de pele: uma pele que está úmida constantemente pode desenvolver infecções, erupções cutâneas e feridas
  • Impactos na sua vida pessoal: um quadro de incontinência urinária pode afetar os relacionamentos pessoais, profissionais e sociais da pessoa

Como prevenir a incontinência urinária?

Nem sempre dá para evitar a incontinência urinária, mas pode reduzir o risco de acontecer se:

  • Praticar exercícios do assoalho pélvico, preferencialmente com orientação de fisioterapeuta especializada
  • Manter um peso saudável
  • Evitar alimentos ácidos, álcool e cafeína, pois irritam a bexiga
  • Para prevenir a constipação, coma mais fibras, beba água
  • Não fumar e, se for fumante, busque ajuda para parar
Assine e agende uma consulta

Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora:

Especialistas mais indicados para o tratamento

Leia mais no nosso blog Saúde V

Qual a diferença entre analgesia e anestesia?

Qual a diferença entre analgesia e anestesia?

Como usar fio dental? Saiba se você está fazendo corretamente

Como usar fio dental? Saiba se você está fazendo corretamente

Como perder gordura abdominal? Veja 7 dicas fáceis

Como perder gordura abdominal? Veja 7 dicas fáceis