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Alzheimer

Condição progressiva reúne sintomas que levam a um grave declínio da função mental

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O que é Alzheimer?

Alzheimer é uma doença cerebral que piora ao longo do tempo. O distúrbio é caracterizado por modificações cerebrais que geram depósitos de determinadas proteínas nos neurônios. A condição faz ainda com que o cérebro sofra um encolhimento e os neurônios (as células cerebrais) morram eventualmente.

O Alzheimer é a causa mais comum de demência (síndrome de prejuízo cognitivo cerebral), que gera um declínio gradual na memória, pensamento, comportamento e habilidades sociais. Essas mudanças afetam a capacidade de funcionamento de uma pessoa.

Os primeiros sinais do distúrbio incluem o esquecimento de conversas recentes ou eventos. Com o tempo, as fases do Alzheimer evoluem e surgem problemas sérios de memória, assim como a perda da capacidade de realizar tarefas do dia a dia.

Alguns remédios podem retardar a progressão dos sintomas ou melhorá-los, mas não existe tratamento para curar a doença. Em estágios de Alzheimer avançados, uma perda mais severa das funções cerebrais pode causar desnutrição, desidratação ou morte.

Calcula-se que haja cerca de 55 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, das quais 60% a 70% tenham Alzheimer. O médico alemão Alois Alzheimer foi o primeiro a identificar a condição, em 1907.

Saiba mais sobre Alzheimer com o médico psiquiatra Dr. Jairo Bouer

Quais são os principais sintomas?

O principal sintoma da doença de Alzheimer é a perda de memória. Os primeiros sinais incluem dificuldade em lembrar eventos ou conversas recentes, mas a memória piora e outros sintomas se desenvolvem à medida que a doença avança.

A princípio, alguém com a doença pode estar ciente de ter problemas para se lembrar das coisas e pensar com clareza. À medida que os sintomas pioram, é mais provável que um integrante da família ou amigo perceba os problemas.

Alterações cerebrais associadas à doença levam a problemas crescentes, como de:

Memória

Qualquer pessoa às vezes tem lapsos de memória, mas a perda de memória relacionada à doença de Alzheimer é persistente e piora progressivamente. Com o tempo, os esquecimentos afetam a capacidade de atuar no trabalho ou em casa. As pessoas com a doença podem:

  • Repetir declarações e perguntas
  • Esquecer conversas, compromissos ou eventos
  • Colocar itens no lugar errado, muitas vezes em locais que não fazem sentido
  • Perder-se em lugares que conheciam bem
  • Esquecer os nomes dos integrantes da família e objetos do cotidiano
  • Ter dificuldade para encontrar as palavras certas para objetos, participar de conversas ou expressar pensamentos

Pensamento e raciocínio

O Alzheimer provoca dificuldade de pensamento e concentração, sobretudo sobre conceitos mais abstratos, como números.

Realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo é muito difícil para os pacientes e pode ser um desafio gerenciar finanças e pagar contas em dia. Eventualmente, alguém com Alzheimer se torna incapaz de lidar com números ou reconhecê-los.

Fazer julgamentos e tomar decisões

A doença de Alzheimer causa um declínio na capacidade de tomar decisões e julgamentos sensatos em situações cotidianas. Por exemplo, ela pode fazer escolhas ruins em ambientes sociais ou usar roupas para o tipo de clima errado.

Também se torna mais difícil responder aos problemas do dia a dia, como não saber lidar com alimentos queimando no fogão ou não conseguir tomar decisões ao dirigir um carro.

Planejamento e execução de tarefas familiares

As atividades rotineiras que exigem a conclusão de etapas se tornam um desafio. Isso pode incluir planejar e cozinhar uma refeição. Eventualmente, as pessoas com Alzheimer avançado esquecem como fazer tarefas básicas, como se vestir e tomar banho.

Mudanças de comportamento e personalidade

As mudanças no cérebro que acontecem na doença de Alzheimer afetam humores e comportamentos e podem incluir:

  • Depressão
  • Retraimento social
  • Perda de inibições
  • Alterações de humor
  • Desconfiança dos outros
  • Perda de interesse em atividades
  • Agressividade ou raiva
  • Alterações nos hábitos de sono
  • Delírios, como acreditar que alguma coisa foi roubada dela

Habilidades preservadas

Apesar das grandes mudanças na memória e nas capacidades, as pessoas com doença de Alzheimer são capazes de manter algumas habilidades, como ler, contar histórias e compartilhar memórias, cantar, ouvir música, dançar, desenhar ou fazer artesanato, mesmo quando os sintomas pioram.

Essas habilidades podem ser preservadas por mais tempo porque são controladas por partes do cérebro afetadas posteriormente no curso da doença.

Quais são as fases do Alzheimer?

Os profissionais de saúde usam vários termos para descrever os estágios da doença de Alzheimer com base nos sintomas. Embora os termos variem, todos os estágios seguem o mesmo padrão.

No entanto, não há duas pessoas que manifestam a doença da mesma maneira. Cada pessoa com doença de Alzheimer progredirá pelos estágios em velocidades diferentes e nem todas as mudanças ocorrerão em todos os pacientes.

Algumas organizações enquadram os estágios da doença em termos de demência:

  • Doença de Alzheimer pré-clínica
  • Leve comprometimento cognitivo devido ao Alzheimer
  • Demência leve
  • Demência moderada
  • Demência grave

Quais são as causas do Alzheimer?

As causas exatas do distúrbio ainda não são completamente compreendidas. Mas, em um nível básico, entende-se que as proteínas cerebrais deixam de funcionar normalmente. Isso interrompe o trabalho dos neurônios, que ficam danificados, perdem as conexões entre si e, eventualmente, morrem.

O desenvolvimento da doença começa anos antes dos primeiros sintomas. O dano geralmente tem início na região do cérebro que controla a memória. A perda de neurônios se espalha em um padrão previsível para outras regiões do cérebro. No estágio avançado da doença, o cérebro encolhe significativamente.

Os cientistas acreditam que o Alzheimer é causado por uma combinação de estilo de vida, fatores genéticos e ambientais que, ao longo do tempo, afetam o cérebro.

Menos de 1% dos quadros de Alzheimer é resultado de alterações genéticas específicas, que quase garantem que uma pessoa desenvolverá a doença. Nesses casos, a doença geralmente começa na meia-idade.

Como é feito o diagnóstico da doença?

Uma parte essencial do diagnóstico de Alzheimer é a explicação dos sintomas pelo próprio paciente. A visão de um familiar ou alguém próximo sobre os sinais e o impacto deles no dia a dia, assim como testes de habilidades de memória e pensamento, também auxiliam.

No passado, a doença de Alzheimer era diagnosticada com certeza apenas após a morte, quando um exame do cérebro revelava os danos nos neurônios. Agora, neurologistas, geriatras e psiquiatras conseguem confirmar o quadro durante a vida do paciente, utilizando as seguintes técnicas:

Exame neurológico

O neurológico pode incluir testes de:

  • Reflexos
  • Equilíbrio
  • Coordenação
  • Tônus e força muscular
  • Sentido da visão e da audição
  • Capacidade de se levantar de uma cadeira e atravessar uma sala

Exames laboratoriais

Exames de sangue ajudam a descartar outras possíveis causas de confusão e perda de memória, como níveis de vitaminas baixos ou distúrbios da tireoide. Também permitem medir os níveis das proteínas beta-amiloide e tau, mas esses testes ainda não estão amplamente disponíveis.

Estado mental e testes neuropsicológicos

Existem testes de estado mental capazes de avaliar habilidades de pensamento e a memória. Formatos mais longos desses exames conseguem indicar detalhes sobre a função mental, o que pode ser comparado com indivíduos de idade e nível educacional próximos. Eles ajudam a definir um diagnóstico e servem como primeiro passo para o rastreamento de futuros sintomas.

Imagem cerebral

Em geral, imagens cerebrais são usadas na identificação de mudanças visíveis ligadas a outras condições além de Alzheimer, e que podem provocar sintomas parecidos, como traumas, derrames ou tumores.

As imagens de estruturas cerebrais incluem:

  • Ressonância magnética: a ressonância magnética fornece imagens do cérebro em detalhes. Embora possam mostrar encolhimento de algumas regiões associadas ao Alzheimer, as ressonâncias também descartam outras condições. Em geral, uma ressonância magnética é preferida a uma tomografia para avaliar a demência

  • Tomografia computadorizada: a tomografia computadorizada produz imagens transversais do cérebro. É muito utilizada para descartar derrames, tumores e ferimentos na cabeça

Futuros testes de diagnóstico

Os cientistas, atualmente, trabalham no desenvolvimento de testes capazes de medir sinais biológicos de processos de distúrbios cerebrais. Esses testes, incluindo exames de sangue, podem melhorar a precisão ao fazer um diagnóstico.

Eles também são capazes de permitir que a doença seja diagnosticada antes do início dos sintomas, ou em casos de Alzheimer precoce.

Alzheimer tem cura? Qual é o melhor tratamento?

O Alzheimer não tem cura, e o tratamento consegue atrasar o avanço dos sintomas, mas não é capaz de frear completamente a doença. O tratamento pode ser realizado com medicamentos que ajudam com as alterações cognitivas e sintomas de memória:

  • Inibidores da colinesterase: esses medicamentos funcionam aumentando os níveis de comunicação dos neurônios. Os inibidores podem melhorar os sintomas relacionados ao comportamento, como agitação ou depressão

  • Memantina: este medicamento atua em outra rede de comunicação dos neurônios, retardando a progressão dos sintomas do Alzheimer moderado a grave. Algumas vezes, é utilizado de forma combinada com um inibidor da colinesterase

Às vezes, outros remédios, como antidepressivos, podem ser receitados para auxiliar no controle dos sintomas de comportamento ligados ao Alzheimer.

Como cuidar de pacientes com Alzheimer?

Pessoas com doença de Alzheimer costumam experimentar um misto de emoções, como frustração, confusão, raiva, incerteza, medo, depressão e tristeza.

Caso você esteja cuidando de alguém com Alzheimer, pode ajudá-lo a lidar com isso estando presente para ouvi-lo. Tranquilize a pessoa, forneça apoio e faça o possível para ajudá-la a manter a dignidade e o autorrespeito.

Um ambiente estável e calmo é capaz de ajudar a diminuir problemas de comportamento. Situações novas, barulho, grupos numerosos de pessoas, ser pressionado ou apressado para lembrar, ou ser solicitado a fazer tarefas complexas, causam ansiedade nos pacientes.

Se um paciente com Alzheimer fica chateado, a capacidade dele de pensar com clareza se reduz mais ainda. Uma parte importante de qualquer tratamento é se adaptar às necessidades de um paciente com a doença.

Estabeleça e fortaleça hábitos rotineiros e reduza tarefas que exijam memória. Algumas etapas são capazes de tornar a vida mais fácil, como:

  • Colocar as carteiras, chaves, celulares e objetos de valor no mesmo local em casa para que não se percam
  • Armazenar remédios em um local seguro, utilizando uma relação para verificar diariamente as doses e acompanhá-las
  • Providenciar para que as finanças estejam em sistema automático de pagamento
  • Fazer com que a pessoa carregue um celular com rastreamento de localização. Programe números de telefone importantes no aparelho
  • Instalar sensores de alarme em portas e janelas
  • Tentar garantir que compromissos regulares aconteçam no mesmo dia e horário, sempre que possível
  • Utilizar um quadro branco ou um calendário para acompanhar as programações diárias. Adote o hábito de checar os itens concluídos
  • Eliminar o excesso de móveis, tapetes e a desordem
  • Instalar corrimãos resistentes nos banheiros e nas escadas
  • Assegurar que chinelos e sapatos sejam confortáveis e garantam uma boa tração
  • Diminuir o número de espelhos. Pessoas com Alzheimer podem achar as imagens no espelho confusas ou assustadoras
  • Certificar que a pessoa tenha um documento de identificação ou use uma pulseira de alerta médico
  • Manter fotos e outros objetos com significado pela casa.

Como prevenir a doença?

O Alzheimer não é uma doença evitável. Porém, diversos fatores de risco do estilo de vida podem ser alterados. Evidências sugerem que tomar medidas para diminuir o risco de doença cardiovascular também pode reduzir o risco de desenvolver demência, então é importante:

  • Exercite-se regularmente
  • Não fumar
  • Seguir as orientações de tratamento para controlar diabetes, pressão alta e colesterol alto
  • Cuidar da alimentação para prevenir Alzheimer e adotar uma dieta com alimentos frescos, óleos saudáveis e produtos com baixo teor de gordura saturada

O que dizem as pesquisas recentes sobre Alzheimer?

Um grande estudo de longo prazo realizado na Finlândia descobriu que fazer alterações no estilo de vida ajudou a reduzir o declínio cognitivo entre as pessoas com risco de demência. Os participantes do estudo receberam sessões individuais e em grupo com foco em dieta, exercícios e atividades sociais.

Em outro estudo realizado na Austrália, pessoas com risco de demência receberam sessões de treinamento sobre dieta, exercícios e outras alterações no estilo de vida. Eles tiveram melhores resultados em testes cognitivos após um, dois e três anos em comparação com as pessoas que não receberam o treinamento.

Outros estudos mostraram que permanecer engajado mental e socialmente está ligado a habilidades de pensamento preservadas mais tarde na vida e a um risco menor de doença de Alzheimer. Isso inclui ir a eventos sociais, ler, dançar, jogar jogos de tabuleiro, criar arte, tocar um instrumento e outras atividades.

Artigo revisado pelo Dr. Fábio Poianas Giannini (CRM 100.689)

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