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Saúde e Bem-estar

Depressão pós-parto: fique atenta no Dia das Mães

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depressão pós parto

Condição causa tristeza e falta de esperança logo após o parto, prejudicando a saúde da mãe e do bebê

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Tristeza, irritabilidade, falta de vontade de realizar tarefas cotidianas… esses são alguns dos sintomas que várias mulheres apresentam logo após parir. No entanto, esses sintomas também se encaixam em duas condições diferentes: a tristeza pós-parto e a depressão pós-parto.

É necessário diferenciar as duas coisas. Enquanto a tristeza pós-parto afeta cerca de 80% das mulheres e passa após alguns dias, a depressão pós-parto é um quadro muito mais sério, que afeta a mãe, o bebê e, principalmente, o afeto entre os dois.

De acordo com estudo feito e divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), é estimado que 25% das mulheres brasileiras sofram com depressão pós-parto. Em casos mais raros, a doença pode se agravar para uma psicose pós-parto.

Nesse Dia das Mães, propomos uma reflexão a respeito dessa doença e os impactos profundos que ela pode causar. Continue lendo para entender por que a condição não é frescura, nem preguiça!

Quais são os principais sintomas?

A depressão pós-parto tem sintomas semelhantes ao de qualquer depressão, o que inclui:

  • Irritação sem motivo aparente e a qualquer momento
  • Inquietação
  • Tristeza profunda e melancolia
  • Apatia e falta de vontade de realizar tarefas
  • Dores de cabeça
  • Palpitações e dores no peito
  • Choro fácil e repentino
  • Ansiedade
  • Cansaço em excesso
  • Dificuldade para dormir

Além disso, embora o termo “depressão pós-parto” sugira que os sintomas apareçam  imediatamente após o nascimento do bebê, a condição pode ter início ainda durante a gravidez ou até 6 meses depois de parir.

O que causa depressão pós-parto?

É difícil dizer, ao certo, as causas dessa doença. Muitas vezes, ela ocorre por uma combinação de fatores como:

  • Genéticos: a mãe pode ter pré-disposição a desenvolver distúrbios mentais, como a depressão
  • Emocionais: parir é um momento delicado, que muda completamente a vida de uma mulher, o que pode descompensar o lado emocional
  • Ambientais: a falta de apoio familiar e do pai da criança, assim como dificuldade na criação da criança por si só podem gerar incertezas, medos e pânico que colaboram no surgimento de um quadro de depressão pós-parto
  • Hormonais: quando a mulher fica grávida, o organismo passa a produzir uma quantidade muito mais alta de estrogênio e progesterona. Mas nas primeiras 24 horas após o parto, essa quantidade baixa rapidamente, o que pode levar a desequilíbrios

Da mesma forma, a mudança brusca de rotina impacta bastante na saúde mental de uma mulher que acaba de ser mãe. Um bebê requer atenção constante, o que pode levar a quadros sérios de cansaço extremo.

Privação de sono, isolamento, alimentação inadequada, sedentarismo e vício em drogas ou álcool também conseguem colaborar com o surgimento da depressão pós-parto.

De mãe para filho: como a depressão pós-parto pode afetar o bebê?

No geral, transtornos mentais também afetam pessoas que estão no mesmo círculo social e familiar do doente. Mas, na depressão pós-parto, as consequências podem ser ainda piores.

O bebê é totalmente dependente da mãe. Mas, se a mãe tiver um quadro de depressão pós-parto, há grandes chances de ela não conseguir cuidar da criança da melhor forma, já que estará apresentando problemas para cuidar até de si própria.

Por isso, é possível que o bebê desenvolva:

  • Má nutrição e problemas de saúde frequente
  • Desenvolvimento anormal
  • Comprometimento cognitivo

O vínculo materno-infantil também pode ser fortemente afetado. Por exemplo, bebês geralmente utilizam o choro para chamar a atenção se estiverem com fome, com dor, com a fralda suja, entre outros. Uma mãe saudável aprende a identificar choros e entender o que está errado, mas, uma mãe doente, pode deixar passar esses sinais, o que prejudica a comunicação entre os dois.

Com o tempo, o laço materno com a criança acaba ficando extremamente frágil. Em certos casos, a mãe pode rejeitar o bebê e passar a culpá-lo pelos problemas que está enfrentando.

Se a depressão pós-parto não for tratada, os danos podem ser sérios. Ao passar dos meses, o quadro da mãe consegue se intensificar, sendo capaz de levar ao suicídio e ao infanticídio.

Já o bebê, conforme for crescendo, tem chances de apresentar transtornos de conduta, problemas de saúde física e mental e ligações inseguras com familiares e amigos.

Depressão pós-parto tem cura?

Essa é uma pergunta que também é difícil de responder, porque vai depender do grau de depressão desenvolvida pela paciente e dos fatores ambientais, genéticos e sociais em que está inserida.

A condição é tratada pelo psiquiatra e pelo psicólogo. Com auxílio de medicamentos apropriados e de terapia, a mulher consegue apresentar controle dos  sintomas.

O tempo para essa melhora também vai depender do organismo de cada mulher. É possível que o tratamento psiquiátrico não seja 100% certeiro logo de cara, e o especialista pode precisar mexer no tipo de remédio e na dosagem para alcançar um resultado mais efetivo.

Além disso, é indicado que a mãe busque uma alimentação saudável e balanceada e tente, ao máximo, realizar pelo menos meia hora de exercícios por dia para ter uma rotina mais saudável.

Ter hobbies e não se isolar de amigos e familiares também é muito importante. Distrações e divertimentos são essenciais para auxiliar na recuperação.

Depressão pós-parto não é frescura

Assim como outros tipos de transtornos mentais, a depressão pós-parto também é, muitas vezes, tachada  de preguiça, frescura ou tristeza passageira.

Dessa forma, várias mulheres deixam de procurar atendimento médico, até porque também podem não conseguir enxergar a gravidade do quadro em que estão inseridas.

Por isso, ter uma rede de apoio é essencial para que a mulher consiga cuidar de si mesma, descansar e se alimentar bem. A participação do pai da criança na divisão das tarefas de casa e de cuidados com a criança é imprescindível, principalmente nos primeiros meses após o parto.

O Dia das Mães como um canal de conscientização

O Dia das Mães é uma data não apenas para celebrar a maternidade, mas também para valorizar o papel de todas as mães. Por isso, abordarmos assuntos e doenças relacionadas à maternidade, como a depressão pós-parto, também é muito importante.

A depressão pós-parto não é culpa da mulher. Trata-se de uma doença muito grave, que pode ser desenvolvida por diversas causas, e que precisa ser levada a sério. Por isso, nesse Dia das Mães, realize a conscientização sobre a condição!

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Escrito por Vale Saúde

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