Teste do Pezinho
Exame é obrigatório e detecta até 60 doenças raras na primeira semana de vida do bebê
Exames laboratoriais e de imagem
A PARTIR DE
R$ 4,90Consultas presenciais e por telemedicina
A PARTIR DE
R$ 70Pronto atendimento online com Clínico Geral e Pediatra
24H POR DIA
R$ 49,90/consultaO que é o teste do pezinho?
O teste do pezinho é um exame não invasivo obrigatório no Brasil, que deve ser feito logo na primeira semana de vida do recém-nascido. O objetivo é detectar doenças raras, que não apresentam sintomas na infância, mas são capazes de gerar complicações graves ao longo dos anos.
Atualmente, o teste do pezinho consegue identificar pelo menos 60 doenças de alta gravidade, entre elas hipotireoidismo congênito e hemoglobinopatias (condições que afetam o sangue, como traço falcêmico ou doença falciforme).
É recomendado realizar o exame ainda na maternidade, entre o 3º e 5º dia depois do parto. Como é um procedimento obrigatório, alguns municípios do país não permitem que a criança seja registrada antes que o teste seja feito.
Para que serve o exame?
O teste do pezinho serve para detectar doenças raras e graves antes que elas comecem a manifestar sintomas, a fim de evitar complicações, como danos físicos e motores e até retardo mental grave e irreversível.
Doenças raras são difíceis de serem diagnosticadas. É estimado que os portadores dessas condições consultem pelo menos 10 médicos diferentes antes de ter um diagnóstico correto e o início de um tratamento adequado. A demora na conclusão dos quadros agrava as doenças, além de prejudicar a qualidade de vida dessas pessoas.
Com um resultado positivo no teste do pezinho, os pais ou responsáveis terão uma consulta com o pediatra, que irá orientar sobre os próximos passos e encaminhar o bebê para um médico especialista, de acordo com o problema que for identificado.
Quais doenças são identificadas com o teste do pezinho?
Pelo menos, 60 doenças são identificadas pelo teste do pezinho. Confira as principais:
- Hipotireoidismo congênito: ocorre quando a glândula tireoide do recém-nascido não consegue produzir as quantidades certas de hormônios
- Fenilcetonúria (doença do metabolismo): é uma hiperfenilalaninemia, ou seja, um defeito congênito que acumula o aminoácido fenilalanina no corpo, podendo causar danos cerebrais
- Hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue): as mais comuns são o traço falcêmico e doença falciforme (anemia falciforme)
Outras condições que podem ser detectadas são:
- Outras hiperfenilalaninemias, além da fenilcetonúria
- Outras hemoglobinopatias, além da doença falciforme e do traço falcêmico
- Fibrose cística
- Hiperplasia adrenal congênita
- Deficiência de biotinidase
- Toxoplasmose congênita
- Galactosemias
- Aminoacidopatias
- Distúrbios do ciclo da ureia
- Distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos
- Doenças lisossômicas
- Imunodeficiências primárias
- Atrofia muscular espinhal
Quando e quem deve fazer o exame?
O teste do pezinho deve ser feito em todos os recém-nascidos, de preferência entre o 3º e o 5º dia após o nascimento. É preciso ter atenção às datas, porque não é indicado realizar o exame nas 48 horas depois do parto. Isso acontece devido às chances de falsos negativos ou positivos de algumas doenças.
Todas as orientações a respeito do teste do pezinho estão no Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Caso não seja possível fazer o procedimento no período recomendado, ele deve ser feito ao longo dos primeiros 30 dias de vida do bebê. Se houver alguma dúvida, consulte um pediatra.
Como é feito e qual é o tempo de duração do teste do pezinho?
No geral, o teste do pezinho é muito rápido e dura apenas alguns minutos. Além disso, se for feito corretamente, é praticamente indolor para o bebê.
O procedimento é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue. O profissional da saúde deve utilizar uma lanceta (um instrumento de punção, que é diferente de uma agulha) para fazer um pequeno furo no calcanhar da criança. É por isso, inclusive, que se chama “teste do pezinho”.
A partir disso, é coletada uma pequena amostra de sangue em um papel-filtro. O profissional precisa ter atenção para evitar o acúmulo e a coagulação de sangue no papel-filtro. É importante desencostar o pé do bebê do papel somente quando todo o círculo da folha estiver preenchido. Depois, a amostra é encaminhada para um laboratório, responsável por realizar as testagens necessárias.
Como é o preparo e quais são os cuidados após o exame?
O teste do pezinho não exige preparos específicos, mas é fundamental que os pais ou responsáveis vistam a criança com roupas confortáveis e que deixem um livre acesso aos pés.
Da mesma forma, não existem cuidados após o teste. Porém, é comum que o bebê se sinta incomodado durante o processo e demonstre irritabilidade por meio de choro. Para aliviar esses sintomas, uma opção é amamentá-lo quando o procedimento acabar.
Existem riscos em realizar o teste do pezinho?
Não. O teste do pezinho é seguro, não invasivo, praticamente indolor e indicado para todas os bebês. A sua realização é essencial na detectação de enfermidades graves e de tratamento dificultoso, o que auxilia na qualidade de vida ao longo do crescimento da criança.
Onde fazer o exame?
Com uma assinatura da Vale Saúde, você tem acesso a descontos em vários exames, como o teste do pezinho. É importante ter em mente que o procedimento feito na rede privada consegue detectar 60 doenças, enquanto, na rede pública, o número cai para 50.
Além disso, assinantes possuem acesso a consultas presenciais ou por telemedicina com mais de 60 especialistas, incluindo o pediatra.
Saiba mais sobre a Vale Saúde e cuide de quem você mais ama!
Assine e agende um exame
Para ter acesso aos descontos em exames, escolha a assinatura ideal para você