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Malária

Transmissão da doença infecciosa febril ocorre pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por um protozoário do gênero Plasmodium

O que é a malária?

A malária é uma doença infecciosa febril aguda prevalente nos países de clima tropical e subtropical transmitida pela picada de um mosquito infectado por um protozoário do gênero Plasmodium.

O mosquito da malária (conhecido como mosquito-prego) é sempre fêmea e é do gênero Anopheles, de atividade crepuscular, picando e provocando essas infecções durante o amanhecer e o anoitecer.

É ele o responsável por perpetuar o ciclo da doença, transmitindo os protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não infectado que, por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outro indivíduo.

É importante frisar que a malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio da picada do mosquito.

Ela é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente por ser transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor. A Amazônia é a região onde ocorrem 98% dos casos de malária do Brasil.

Os protozoários da malária se instalam no fígado do corpo humano e ali se reproduzem e passam a afetar os glóbulos vermelhos que fazem parte do sangue humano.

A malária também é chamada de impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre.

Quais são os sintomas da doença?

Geralmente, a malária começa a se manifestar de forma bastante similar a uma gripe comum, sendo que, por vezes, as doenças podem ser confundidas e o paciente pode ter um diagnóstico inicial equivocado.

Para que a malária seja efetivamente diagnosticada, é preciso realizar testes rápidos de sangue ou exames complementares que ajudem a eliminar a hipótese de outras doenças e condições.

Entre os sintomas mais comuns de malária, é possível destacar:

  • Febre alta, que pode surgir e desaparecer em ciclos
  • Calafrios
  • Sudorese
  • Fortes dores musculares, mais especificamente, nas articulações
  • Dor de cabeça forte
  • Taquicardia
  • Tremores
  • Aumento do baço
  • Cansaço e prostração
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Falta de apetite
  • Convulsões
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)

O paciente com malária pode também entrar em coma, desenvolver uma anemia e, caso a doença não seja tratada, chegar a óbito.

O que leva a ter malária?

Qualquer pessoa pode contrair a malária. Ela é uma doença causada por quatro diferentes tipos de protozoário do gênero Plasmodium. Três deles estão ativos no Brasil e podem transmitir a doença para as pessoas que vivem aqui ou que estão visitando o país.

A transmissão da malária acontece de duas formas: por meio da picada de um mosquito que esteja infectado com o protozoário ou por meio do uso incorreto e do compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes.

Ela não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir malária diretamente a outra pessoa. As exceções são transfusão de sangue contaminado, por meio da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.

Aqueles que tiveram vários episódios de malária podem ter imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma.

Quais são os tipos de parasita da malária?

Existem mais de cem tipos do parasita da malária. Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.

A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África.

Graus da doença

No Brasil, três espécies de parasitas Plasmodium afetam o ser humano:

P. falciparum

O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave, além de pequenos coágulos que podem gerar problemas como tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Por isso, a malária por P. falciparum é considerada uma emergência médica e o seu tratamento deve ser iniciado nas primeiras 24 horas do início da febre.

P. vivax

Já o P. Vivax causa um tipo de malária mais branda, que não atinge mais do que 1% das hemácias, e é raramente mortal. No entanto, seu tratamento pode ser mais complicado, já que se aloja por mais tempo no fígado, dificultando sua eliminação. Além disso, pode haver diminuição do número de plaquetas, o que pode confundir esta infecção com outra doença bastante comum, a dengue, retardando o diagnóstico.

P. malariae

A doença provocada pela espécie P. malariae possui quadro clínico bem semelhante ao da malária causada pelo P. vivax. É possível que a pessoa acometida por este parasita tenha recaídas a longo prazo, podendo desenvolver a doença novamente anos mais tarde.

Como diagnosticar a malária?

Para que a malária seja efetivamente diagnosticada, é preciso realizar testes rápidos de sangue e/ou exames complementares que ajudem a eliminar a hipótese de outras condições.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos. O diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da avaliação clínica.

A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região tropical com proliferação daquele tipo de mosquito que carrega o protozoário. No Brasil, por exemplo, ocorrem cem vezes mais óbitos nas áreas fora da Região Amazônica do que na região endêmica propriamente.

Por isso, é importante que pessoas com suspeita de malária que residam fora da região endêmica procurem um serviço especializado. O clínico geral em emergência ou posto de saúde e o infectologista em consultório são os médicos mais indicados para procurar atendimento.

Malária tem cura? Como tratar a doença?

Sim, malária tem cura. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada no tempo certo e tratada de forma adequada.

O tratamento da malária é feito por meio do uso de medicamentos que matam o protozoário causador da doença e impedem que ele se reproduza, fazendo com que os sintomas diminuam cada vez mais, antes de cessar de vez. A medicação por via oral não deve ser interrompida para evitar o risco de recaídas.

Nem todos os casos de malária requerem internação hospitalar ou acompanhamento médico constante, sendo que o paciente deve sempre seguir as recomendações dadas pelo clínico geral ou infectologista.

Como prevenir a malária?

Não existe ainda uma vacina aprovada contra a malária, doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. Um tipo de imunizante está em processo de pesquisa para ser aplicado ao público geral. Futuramente, pode ser uma solução para impedir que as pessoas desenvolvam a doença.

A principal forma atual de prevenção da malária é o controle dos mosquitos, eliminando água parada e focos que podem ser usados como ponto de reprodução do inseto.

Do ponto de vista de precaução individual, quem vive ou viaja para regiões que possuem muitos casos de malária deve fazer o uso constante de repelente e de roupas que cubram os membros do corpo, para evitar as picadas de mosquito, além da utilização de inseticidas e telas em portas e janelas nos ambientes.

No momento, existem medicamentos antimaláricos que podem ser usados por pessoas que vão se deslocar para locais onde a malária é comum, como a regiões amazônica. Esses remédios impedem que o protozoário se reproduza no organismo, antes mesmo que a infecção pelo mosquito aconteça.

Já as medidas de prevenção coletiva incluem drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e o uso racional da terra.

Fique atento em caso de viagem para regiões tropicais:

  • Use repelente no corpo todo, camisa de mangas compridas e mosquiteiro quando estiver em zonas endêmicas
  • Evite banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam, se estiver numa região endêmica
  • Procure um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar medicamentos antes, durante e depois da estadia
  • Não faça prevenção por conta própria e, mesmo que tenha feito a quimioprofilaxia, se tiver febre, procure atendimento médico
  • Nunca se automedique
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