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Glaucoma

Lesão no nervo óptico pode causar cegueira e é gerada pela elevação da pressão intraocular

O que é glaucoma?

O glaucoma é uma doença ocular que acontece pelo aumento da pressão intraocular ou por algum tipo de fragilidade no nervo óptico, causada por uma alteração no fluxo sanguíneo do local.

Essa doença gera danos irreversíveis das fibras nervosas, levando, com o tempo, a uma perda de visão que não tem volta. Geralmente, o glaucoma é silencioso, e o paciente não percebe que está doente até que começa a perceber um afunilamento na visão, o que indica que o nervo óptico já foi afetado.

O nervo óptico é o responsável por captar as informações que passam pelos olhos e traduzi-las para o cérebro. Quando ele é atingido pelo glaucoma, a lesão o mata gradualmente, e é isso que causa a perda de visão aos poucos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80 milhões de pessoas no mundo possuem a doença, ou seja, de 1 a 2% da população mundial. No Brasil, o número pode chegar a 1 milhão de pessoas com a enfermidade.

A estimativa da OMS é que mais de 115 milhões de pessoas venham a sofrer com o glaucoma até 2040.

Quais são os principais tipos de glaucoma e seus sintomas?

Existem dois tipos principais de glaucoma:

- Glaucoma primário de ângulo aberto ou glaucoma simples crônico

É o glaucoma mais comum e representa cerca de 80% dos casos. Os sintomas são silenciosos na fase inicial da doença e normalmente só são sentidos quando a lesão no nervo óptico já está bastante avançada.

Dessa forma, o principal sinal é o afunilamento da visão, que se assemelha a visão de um telescópio. A doença ataca os dois olhos na fase adulta, com grupo de risco que engloba pessoas com mais de 65 anos, míopes e de córnea fina.

- Glaucoma primário de ângulo fechado

É a forma mais rara da doença, mas também a mais grave. Acontece de maneira aguda e repentina por conta do aumento repentino da pressão intraocular.

Os sintomas envolvem um brilho repentino no campo de visão e uma dor muito forte, e é recomendado buscar um oftalmologista imediatamente para iniciar o tratamento e evitar a perda da visão, que pode ocorrer em poucas horas.

Alguns dos principais sinais do glaucoma de ângulo fechado são:

  • Diminuição repentina do campo de visão
  • Dificuldade em enxergar, principalmente no escuro
  • Brilho intenso ao olhar para ambientes claros e o paciente começa a enxergar uma espécie de arco em volta das luzes
  • Olhos lacrimejantes e com sensibilidade à luz
  • Dor intensa repentina no interior do olho
  • Vermelhidão no olho
  • Visão turva e embaçada
  • Aumento das pupilas ou do tamanho dos olhos
  • Dor de cabeça muito forte, acompanhada de náuseas e vômitos

Quais são os grupos de risco do glaucoma?

Alguns pontos elevam o risco de glaucoma. São eles:

  • Miopia e hipermetropia
  • Traumas e acidentes (boladas, socos ou outras lesões no olho)
  • Colírios à base de corticoide
  • Atividades que causam o aumento da pressão intraocular, como ioga
  • Histórico familiar
  • Pressão alta
  • Ter mais do que 40 anos

Glaucoma em crianças

Embora não seja tão comum, crianças também podem desenvolver glaucoma. Trata-se do glaucoma congênito, que é herdado pela criança ainda na gravidez.

Esse tipo de glaucoma geralmente é descoberto dos 6 meses até o primeiro ano de vida, mas pode ser diagnosticado até os 3 anos de idade. O bebê pode nascer apresentando sintomas, como olhos esbranquiçados, sensibilidade à luz e aumento dos olhos.

O tratamento nesses casos é de grande importância e deve ser feito com colírios para baixar a pressão intraocular ou com cirurgia, que é o procedimento mais recomendado.

Qual o tratamento e o melhor meio de prevenção para o glaucoma?

Diferentemente de outras doenças oculares, como a catarata, o glaucoma não tem cura, nem mesmo com a cirurgia. Os tratamentos são paliativos, e o diagnóstico prévio é muito importante.

O uso de colírios para abaixar a pressão intraocular, a cirurgia e o uso de raios lasers são os principais tratamentos disponíveis para manter a pressão ocular saudável.

Fazer uma consulta anual com um oftalmologista é essencial para garantir a saúde ocular, assegurar maior qualidade de vida e um tratamento mais adequado ao glaucoma e outras possíveis doenças.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Agência Brasil, 21% dos brasileiros entre 18 e 24 anos nunca foi ao oftalmologista. Ou seja, 1 a cada 5 brasileiros nessa faixa etária não cuida corretamente da saúde dos olhos, o que é preocupante.

Para prevenir o glaucoma, vá ao oftalmologista para que ele solicite os seguintes exames:

  • Tonometria (para medir a pressão ocular)
  • Acuidade visual
  • Avaliação do nervo óptico
  • Campimetria
  • Exame com lâmpada de fenda
  • Gonioscopia (em que é utilizado lentes especiais para checar a circulação do ângulo)
  • Exames de imagens do nervo óptico
  • Resposta do reflexo da pupila

Dessa forma, você mantém sua saúde ocular em dia e qualquer doença, como o glaucoma, pode ser diagnosticada antes que atinja um estado irreversível.

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