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Vacina para adultos: saiba se sua carteirinha está atualizada

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Calendário vacinal também existe para maiores de idade

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Você sabia? Vacinação em adultos também é essencial

Muita gente acha que vacina é coisa de criança. Mas será que isso é verdade? A resposta é não!

Os adultos também precisam manter a carteirinha de vacinação atualizada para se proteger de várias doenças. Se você já não lembra qual foi a última vacina que tomou, talvez esteja com alguma dose em atraso.

Neste texto, vamos explicar de forma fácil e direta por que as vacinas são importantes em todas as fases da vida, quais são indicadas para adultos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, além de responder dúvidas comuns sobre vacinas “atrasadas” e como manter a sua carteirinha em dia. Confira!

Por que as vacinas não são apenas para crianças?

Quando somos crianças, recebemos várias vacinas nos primeiros anos de vida. Isso ajuda a proteger contra doenças graves, como sarampo, poliomielite, tuberculose e coqueluche.

Mas essa proteção não dura para sempre. Com o tempo, o efeito de algumas vacinas diminui. É por isso que precisamos reforçar algumas doses durante a vida adulta.

Além disso, existem doenças que surgem ou se tornam mais perigosas quando estamos mais velhos, como a gripe, hepatites ou tétano.

Um exemplo recente é a Covid-19. Segundo um estudo realizado por pesquisadores do Paraná e publicado na American Journal of Infection Control, 75% das mortes pelo coronavírus ocorrem em pessoas que não estão vacinadas.

A vacinação também é uma forma de proteger quem está à nossa volta e que, muitas vezes, não pode tomar certos imunizantes, como crianças pequenas, idosos ou pessoas com baixa imunidade.

Quais são as vacinas para adultos?

Você sabia que o Ministério da Saúde também possui um calendário vacinal para adultos? Veja abaixo os principais imunizantes recomendados:

Hepatite B

É indicada para todos os adultos que nunca tomaram ou não completaram as 3 doses.

Previne contra um dos tipos mais comuns de hepatite viral, que ataca o fígado e pode ser transmitida pelo sangue ou relações sexuais.

Dupla adulto (dT): tétano e difteria

É necessário tomar o reforço a cada 10 anos. Importante para evitar infecções graves, principalmente em acidentes com objetos cortantes ou enferrujados.

Febre amarela

Indicada principalmente para quem vive ou viaja para áreas de risco.

Uma dose pode ser suficiente para toda a vida, mas busque sempre recomendação médica, especialmente quando há surtos da doença.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Adultos até 29 anos devem ter tomado duas doses. De 30 a 59 anos, uma dose é suficiente.

Gripe (influenza)

Vacina anual, especialmente importante para idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores da saúde. Está disponível todos os anos durante campanhas do Ministério da Saúde.

Covid-19

Mesmo que a pandemia tenha acabado, o coronavírus continua circulando. Por isso, é importante seguir as recomendações atualizadas sobre reforços e novas vacinas.

HPV (Papilomavírus humano)

É indicada para adultos em situações específicas, como pessoas com HIV/AIDS ou imunidade baixa.

Pneumocócica e meningocócica

Recomendada para grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Protegem contra infecções pulmonares e meningite.

Vacinas para gestantes: cuidados especiais

A gravidez é um momento delicado e suscetível a complicações, mas a boa notícia é que algumas vacinas ajudam a proteger a mãe e o bebê.

No entanto, é necessário atenção, pois nem todas podem ser aplicadas durante a gestação. Por isso, é essencial fazer o pré-natal e seguir as orientações médicas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações e o Ministério da Saúde, as vacinas mais importantes para gestantes são:

DT (tétano e difteria): imuniza a gestante e o bebê contra essas doenças

dTpa (tríplice bacteriana acelular do adulto): protege o recém-nascido contra coqueluche

Influenza (gripe): evita complicações potencialmente graves na gravidez

Hepatite B: caso a gestante não tenha tomado antes

Covid-19: é indicada para qualquer momento da gestação e para mulheres que estão no puerpério (42 dias após o parto)

Alguns imunizantes são recomendados para situações específicas, como:

Febre amarela: em áreas em que o vírus circula com maior frequência

Hepatite A: principalmente em regiões onde há maiores chances de contaminação pelo vírus

Pneumocócicas e meningocócicas: quando existe risco aumentado de infecção por certas bactérias

Atenção: a tríplice viral é contraindicada durante a gestação, mas pode ser aplicada no período de amamentação. Já a vacina da dengue não deve ser administrada em nenhum dos dois momentos.

Pessoas com doenças crônicas também precisam se vacinar?

Sim! Quem tem doenças crônicas como diabetes, pressão alta, doenças do coração, pulmão, rins ou HIV/AIDS tem o sistema imunológico mais sensível. Isso significa que qualquer infecção pode ser perigosa.

A vacinação ajuda a evitar complicações graves. Alguns exemplos de vacinas indicadas para esse grupo são:

Gripe (anualmente)

Hepatite B

Pneumocócica

dT e dTpa

Covid-19 (com reforços)

HPV

É importante, porém, ter sempre muito cuidado. Como a imunidade é mais sensível em quem possui condições crônicas, o ideal é consultar um médico antes de tomar qualquer tipo de vacina.

O que acontece se eu tomar uma “vacina atrasada”?

Essa é uma dúvida comum. Muita gente pensa que, se perdeu o prazo, não adianta mais tomar. Mas isso é um mito.

Se você está com uma dose atrasada, a recomendação é tomar assim que possível. Não precisa recomeçar o esquema todo; basta continuar de onde parou.

Os profissionais de saúde estão preparados para avaliar sua carteirinha e te orientar corretamente. O importante é não deixar para depois!

Lembre-se sempre da importância da vacinação. Um estudo publicado pela revista Lancet revela que os esforços globais pela imunização salvaram 150 milhões de vidas nas últimas 5 décadas, o equivalente a seis pessoas por minuto de cada ano.

Mitos e verdades sobre vacina para adultos

Nos últimos anos, cresceram informações falsas em relação aos imunizantes. Por isso, abaixo vamos esclarecer alguns mitos:

“Vacina é só para crianças”

Mito. Adultos também precisam de proteção.

“Já tive a doença, então não preciso me vacinas”

Mito. Mesmo quem já teve uma doença pode se beneficiar da vacina, pois ela garante imunidade mais segura.

“Mesmo adultos saudáveis devem manter a carteirinha em dia”

Verdade. A vacinação é uma forma de prevenção, mesmo que a pessoa não tenha nenhuma doença ou problema de saúde.

“Vacina pode causar doenças”

Mito. Vacinas são testadas e seguras. Algumas podem causar reações leves, como dor no braço ou febre baixa, mas são passageiras.

“Se eu estiver gripado, não posso me vacinar”

Depende. Se os sintomas forem leves, geralmente pode, sim. Em caso de febre alta ou manifestações mais graves, o ideal é esperar.

“Depois de certa idade, não adianta mais se vacinar”

Mito. Nunca é tarde para se proteger. Inclusive, algumas vacinas são recomendadas justamente para pessoas mais velhas, como a da gripe e a pneumocócica.

“Se não tiver sintomas, não preciso de vacina”

Mito. A vacina serve para prevenir a doença, antes que ela apareça. Esperar os sintomas é arriscado.

“Vacinas têm muitos efeitos colaterais”

Mito. A maioria das pessoas não sente nada ou tem apenas reações leves, como dor no local da aplicação. Reações mais fortes são muito raras e monitoradas.

“Quem toma várias vacinas pode ‘sobrecarregar’ o corpo”

Mito. O corpo humano é capaz de lidar com várias vacinas ao mesmo tempo. O calendário vacinal é seguro e baseado em muitos estudos.

“Vacinas causam autismo”

Mito perigoso. Essa informação foi desmentida por diversas pesquisas científicas. Não existe nenhuma relação entre vacinas e autismo.

“Vacinas são seguras e salvam vidas.”

Verdade. Todas as vacinas passam por testes rigorosos antes de serem liberadas para a população. Elas são uma das maiores conquistas da saúde pública e privada.

Como manter minha carteirinha atualizada?

A melhor forma de se proteger é acompanhar sua situação vacinal com frequência. Veja algumas dicas simples:

Leve sua carteirinha a uma unidade de saúde pelo menos uma vez por ano para conferir se está tudo em dia

Guarde bem sua carteirinha física e, se perder, peça uma nova na unidade de saúde

Anote em casa ou no celular a data da próxima dose da vacina, se for necessário tomar reforço

Aproveite campanhas de imunização, que costumam ser feitas durante o ano e ampliam o acesso

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Escrito por Vale Saúde

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