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Pressão 12 por 8 não é mais normal: saiba o que mudou

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Nova diretriz brasileira, aprovada em setembro de 2025, reclassificou o famoso parâmetro como pré-hipertensão

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O que é a pressão alta?

Um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca, a pressão alta (hipertensão arterial) precisa ser monitorada. Se você tem histórico familiar da condição crônica ou algum parente que tome medicação para este problema, fique ainda mais atento!

Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão é caracterizada pela elevação anormal e por longo período da pressão arterial (pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo). Em setembro de 2025, uma nova diretriz das sociedades brasileiras das especialidades que se ocupam dessa condição de saúde alterou e reduziu os números que a classificam para que os cuidados sejam redobrados.

Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos sanguíneos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa disputa que determina a pressão arterial.

Nem sempre a pressão alta dá sinais no dia a dia, provocando incômodos que possam ser diretamente relacionados a ela. Essa hipertensão sem sintomas é chamada de pressão alta silenciosa.

Por isso, é necessário investir em consultar médicas periódicas com o cardiologista e em exames de check-up. Neste artigo, conheça a nova diretriz para aferição, as formas de controlar a hipertensão e como obter tratamento acessível com especialistas.

Continue a leitura para saber mais sobre este tema!

 

Como aferir a pressão arterial?

A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) por um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, com um estetoscópio para ouvir os sons do peito. A hipertensão é constatada quando a aferição fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo, de acordo com o Caderno da Atenção Básica 7, do Ministério da Saúde.

O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima. O recomendável é que não passe de 12 mmHg.

O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em torno de 7 mmHg.

O antigo parâmetro 12 por 8, que era considerado o “normal” e desejável pelos especialistas, agora foi reclassificado como “pré-hipertensão”.

Índices abaixo de 12 por 7 chamam a atenção para a chamada “pressão baixa”, que traz desconfortos e consequências diferentes da hipertensão, porém não tão perigosos para a saúde.

Importante ressaltar que o esfigmomanômetro é o aparelho ideal para fazer medição da pressão arterial. É importante aferi-la mais de uma vez para confirmar.

Os profissionais de saúde não consideram os aparelhos de pulso, que funcionam com pilhas, como confiáveis para a aferição doméstica.

Para confirmar o diagnóstico, os cardiologistas ainda solicitam um exame chamado MAPA de 24 horas, para não ter dúvida sobre o quadro de hipertensão, descartando a elevação momentânea por estresse ou situação de tensão.

Alguns médicos podem pedir ainda exames laboratoriais para verificar outros fatores de risco associados e exames cardiológicos e oftalmológicos.

Mudanças na Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025

A Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025, elaborada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), atualizou a classificação da pressão arterial. A notícia foi anunciada em setembro de 2025, durante o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia.

A partir de agora, a aferição de 12 por 8 deixa de ser considerada “normal” e passa a indicar pré-hipertensão. O objetivo da reclassificação é intensificar o rastreio precoce de indivíduos sob risco e antecipar intervenções preventivas e não medicamentosas para evitar a progressão do quadro dos pacientes.

Portanto, para que o número mostrado pelo esfigmomanômetro passe a ser considerado normal, ele precisa ser igual ou inferior a 11,9 por 7,9.

Sobre a técnica de aferição da pressão arterial, antes era recomendado estar há 60 minutos sem praticar atividades físicas, ingerir álcool, café ou alimentos e 30 minutos sem fumar. Na nova diretriz, é recomendado permanecer 30 minutos sem fumar, sem ingerir alimentos e cafeína e 90 minutos sem treinamentos físicos.

 

Como controlar a hipertensão?

O paciente com hipertensão leve deve controlar a pressão com mudança de hábitos. Quem tem hipertensão moderada e grave consegue melhorar os índices combinando medicação e comportamento saudável, pois maus hábitos, como alimentação com abuso de sal e produtos artificiais (industrializados) e consumo em excesso de álcool e cigarros, impulsionam a pressão alta.

Apesar de a doença não ter cura, é possível tratar a hipertensão e manter a pressão controlada, a fim de evitar complicações.

Podem ser indicados medicamentos (são seis classes de anti-hipertensivos: vasodilatadores, diuréticos, inibidores adrenérgicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina – ECA, antagonistas dos canais de cálcio e antagonistas do receptor da angiotensina II), e é essencial seguir as recomendações médicas do seu clínico geral ou cardiologista.

O médico deve orientar o paciente a mudar hábitos alimentares, parar de fumar e realizar exercícios físicos. O planejamento das refeições deve ter restrições como:

Preferir alimentos de origem vegetal

Consumir potássio

Evitar doces, frituras, embutidos, gordura saturada e de origem animal

Evitar carboidratos simples e substituir por grãos integrais

Evitar bebidas alcoólicas com frequência

Reduzir o consumo de sal

 

Como evitar condições crônicas de saúde?

Além disso, independentemente de ter ou não ter uma doença silenciosa, lembre-se de incluir hábitos saudáveis na sua rotina. Conheça algumas recomendações para você incluir ao longo dos dias:

Evite o tabagismo

Exercite-se regularmente

Mantenha-se hidratado

Tenha boas noites de sono

Tenha uma alimentação saudável

Reduza o consumo excessivo de álcool

A melhor maneira de se prevenir a hipertensão é apostar em uma dieta saudável e em exercícios físicos, evitar álcool e cigarros, manter um peso adequado (com controle da gordura abdominal) e evitar situações estressantes. Consultar um médico com frequência também é indicado para se certificar de que os exames estão normais, sem necessidade de alerta.

Quais são as possíveis causas ou fatores de risco para hipertensão?

A pressão alta é uma condição de saúde que está relacionada a alguns fatores de risco:

Genética (na maioria dos casos, é hereditária)

Sedentarismo

Obesidade

Tabagismo

Níveis altos de colesterol

Ingestão frequente e em excesso de bebidas alcoólicas

Alimentação inadequada, com elevado consumo de sal

Diabetes

Doenças renais

Hipertireoidismo

Apneia do sono e/ou sono irregular

Estresse

Envelhecimento (a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade)

Menopausa (queda dos hormônios femininos danifica as artérias)

Etnia (a doença é mais prevalente na população negra e asiática)

 

Tratamento acessível

Os especialistas indicados para diagnóstico e tratamento da pressão arterial alta são o cardiologista, clínico geral, angiologista, cirurgião cardiovascular, nutrólogo e nutricionista. Se você possui os fatores de risco listados acima, convém buscar um atendimento especializado.

Na Vale Saúde, você agenda consultas com esses médicos e profissionais da saúde de forma ágil, podendo encaminhar um tratamento acessível, incluindo exames também com desconto.

É recomendado procurar um cardiologista quando surgem sinais e sintomas sugestivos de problemas no coração, como falta de ar no repouso, dor no peito, cansaço excessivo, tonturas e desmaios frequentes, por exemplo.

Para escolher o melhor tipo de dieta para a sua saúde, conhecer as propriedades dos alimentos e tirar dúvidas, consulte um nutricionista ou um médico nutrólogo para uma avaliação clínica e obter um plano alimentar personalizado para o seu caso.

Cuide-se em todas as fases da vida e não hesite em procurar orientação individualizada. Encontre um especialista perto de você!

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Escrito por Vale Saúde

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