Se você sofre com dor crônica ou problemas digestivos, confira o que deve mudar nos seus hábitos
Relação entre alimentos inflamatórios e doenças
Alergias, asma, rinite, tosse persistente, endometriose, fibromialgia, linfedema, celulite, doenças do fígado, diverticulite, hemorroidas e outros distúrbios digestivos e intestinais.
Se você apresenta sintomas dessas condições ou tem histórico médico familiar relacionado a elas, saiba que a alimentação é um fator que afeta diretamente os seus efeitos no organismo.
Evitar os chamados “alimentos inflamatórios” como mudança de hábito nutricional é uma medida preventiva e ainda de tratamento indicada pelos médicos para os problemas de saúde citados acima.
Entre esses itens que devem ser cortados ou reduzidos ao máximo na dieta, estão proteínas gordurosas (como carne vermelha e laticínios integrais), embutidos (salsicha, linguiça, salame) e frios (apresuntados, mortadela), café, adoçantes, conservantes, corantes, estabilizantes, realçadores de sabor, carboidratos simples e refinados (açúcar e farinhas processadas), xaropes e bebidas concentradas e adoçadas.
Continue a leitura para saber mais sobre este tema e conferir opções saudáveis para a sua rotina diária de alimentação!
Alimentos inflamatórios: o que evitar no dia a dia?
Segundo a nutrição moderna, os alimentos que causam inflamação do corpo e que devem ser evitados ou consumidos com moderação são:
Produtos industrializados: devido às substâncias químicas, corantes, conservantes, aromatizantes e flavorizantes contidos em sua fabricação
Cereais refinados: arroz branco, pães, massas e biscoitos feitos com farinha de trigo, maisena (amido de milho) e fubá (ou farinha de milho)
Carnes: suínas e bovinas com muita gordura
Embutidos: salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e conservas
Laticínios integrais: queijos amarelos, requeijão, creme de leite e manteiga em excesso
Açúcar, doces, frituras, refrigerantes e bebidas alcoólicas
Alternativas anti-inflamatórias na alimentação
Quem sofre com dores crônicas, como fibromialgia, endometriose, artrose e disfunções intestinais, precisa urgentemente recorrer a alternativas anti-inflamatórias na sua alimentação.
Simples substituições do dia a dia da dieta, esses hábitos consistem em escolhas que naturalmente reduzem a inflamação no corpo.
Um exemplo fácil e prático é investir em bebidas anti-inflamatórias, como chás, água com limão e suco natural de frutas vermelhas. Essas opções blindam o organismo dos efeitos dos refrigerantes, sucos de caixinha e bebidas alcoólicas.
Para contornar a vontade de comer doces com açúcar branco e farinha refinada, e até mesmo produtos industrializados artificiais, a dica é fazer sobremesas com chocolate amargo (mínimo 70%), cacau, canela, cravo, castanhas e frutas secas (damasco, tâmara).
Se você tem alguma condição inflamatória, é importante consultar um profissional de saúde para receber orientações personalizadas sobre como seguir uma dieta anti-inflamatória e recomendações de outras medidas que auxiliam no controle dos sintomas do quadro médico.
Leia, no tópico seguinte, como é a dieta anti-inflamatória, para promover mais qualidade de vida e bem-estar ao seu corpo.
Como funciona a dieta anti-inflamatória
A dieta anti-inflamatória é um padrão alimentar que tem por objetivo reduzir a inflamação crônica no corpo, um fator ligado ao desenvolvimento de diversas doenças (obesidade, diabetes tipo 2, condições cardiovasculares, artrite, alguns tipos de câncer e até distúrbios neurológicos).
Ela não é uma dieta restritiva, mas sim uma abordagem equilibrada e sustentável que prioriza alimentos naturais e integrais, enquanto evita ultraprocessados e ingredientes que promovem inflamação.
Entre os seus benefícios, estão: redução da dor e do inchaço, proteção cardiovascular, melhora do metabolismo e da sensibilidade à insulina, fortalecimento do sistema imune e da saúde mental (relacionada ao eixo intestino-cérebro) e aumento da energia e disposição.
Confira as funções específicas deste tipo de regime:
1. Reduz fontes de inflamação
Evita alimentos inflamatórios, como:
Açúcar refinado
Farinhas brancas
Óleos refinados (soja, milho)
Gorduras trans e frituras
Alimentos ultraprocessados
Embutidos (salsicha, presunto, salame)
Bebidas alcoólicas em excesso
2. Favorece alimentos com propriedades anti-inflamatórias, como:
Frutas vermelhas, cítricas, uva e abacate e legumes como tomate, beterraba, pimentões, cenoura (ricos em antioxidantes e fibras)
Peixes ricos em ômega-3, como salmão, sardinha e cavala
Azeite de oliva extravirgem
Oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas)
Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)
Grãos integrais (aveia, quinoa, arroz integral)
Sementes (como chia, linhaça, de girassol e abóbora)
Hortaliças de cor verde escura (brócolis, couve, espinafre, acelga, rúcula)
Temperos naturais: cúrcuma, gengibre, alho, canela, pimenta vermelha
Chás antioxidantes, como hibisco, verde, branco, camomila e erva doce
3. Equilibra a microbiota intestinal:
Incentiva alimentos ricos em fibras e prebióticos, como vegetais e frutas, que favorecem bactérias benéficas no intestino. Pode incluir alimentos fermentados (kefir, iogurte natural, kombucha, chucrute) como fontes de probióticos naturais.
4. Controla o índice glicêmico:
Prefere carboidratos complexos e alimentos de baixo nível glicêmico, que ajudam a evitar picos de açúcar no sangue, que estão ligados à inflamação.
É importante lembrar ainda que a dieta anti-inflamatória é um hábito alimentar e não tem um cardápio fixo. Ela funciona melhor quando combinada com atividade física regular, sono de qualidade e manejo do estresse.
Quando procurar orientação profissional?
Conforme os estudos da área, o nutricionista é um especialista muito importante quando o assunto é alimentação saudável.
Este profissional conseguirá fornecer um cardápio personalizado, que considera as suas necessidades de saúde e os investimentos que você consegue realizar no momento para um plano alimentar mais próximo do ideal.
Para escolher os melhores tipos de ingredientes para a sua saúde, conhecer as diversas opções alimentares e para tirar dúvidas sobre como incluí-los na sua rotina sem comprometer o controle do peso corporal, consulte um nutricionista ou um médico nutrólogo para uma avaliação clínica e obter um plano alimentar personalizado para o seu caso. Encontre um especialista perto de você com a Vale Saúde!
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Escrito por Vale Saúde
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