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Escoliose

Curvatura lateral da coluna costuma ser leve e surgir durante a adolescência. Problema pode ser tratado com órtese e cirurgia, em casos mais graves

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O que é escoliose?

A escoliose (também chamada de escoliose lombar) é uma curvatura lateral da coluna que é diagnosticada com mais frequência em adolescentes. A maior parte dos casos é leve, porém algumas curvas pioram à medida que as crianças crescem.

A escoliose não é considerada uma doença. Ela significa apenas que, em uma pessoa geralmente é saudável, a coluna é curvada ou torcida. Não é infecciosa ou contagiosa. Também não se desenvolve por causa de algo que uma pessoa fez ou deixou de fazer.

A escoliose grave pode ser incapacitante. Uma curvatura da espinha muito acentuada pode diminuir o espaço dentro do tórax, o que dificulta o funcionamento adequado dos pulmões. Casos leves em crianças são monitorados de perto.

Em geral, isso é feito com radiografias, para verificar se a curva está piorando. Nenhum tratamento é necessário em muitos casos. Algumas crianças precisam usar órteses (aparelho usado para auxiliar na proteção ou movimentação dos membros do corpo) para impedir que a curva piore. Outras necessitam de cirurgia para endireitar curvas severas.

O que causa escoliose?

De 8 em cada 10 casos, o problema não tem causa conhecida. É a chamada escoliose idiopática. Embora os médicos não saibam o que a causa, parece envolver fatores hereditários, uma vez que o distúrbio às vezes ocorre em famílias.

Tipos menos comuns podem ser causados por:

  • Algumas condições neuromusculares, como distrofia muscular ou paralisia cerebral
  • Defeitos congênitos que impactam o desenvolvimento dos ossos da coluna vertebral
  • Alguma cirurgia anterior feita na parede torácica quando bebê
  • Lesões ou infecções da coluna vertebral
  • Anomalias da medula espinhal

    As duas causas mais comuns de escoliose em adultos são escoliose "de novo" (escoliose associada a alterações degenerativas em pacientes sem história prévia de escoliose) e progressão de escoliose idiopática, congênita ou de início precoce do adolescente.

    Fatores genéticos podem desempenhar um papel na escoliose idiopática do adolescente (EIS). Menos comumente, a escoliose adulta é secundária a uma outra doença do indivíduo, como paralisia, trauma ou cirurgia da coluna vertebral.

    Quais são os principais sintomas?

    Sinais e sintomas do problema podem incluir:

  • Ombros irregulares
  • Uma omoplata que parece ter mais proeminência que a outra
  • Cintura com irregularidade
  • Um lado do quadril mais alto que o outro
  • Um lado da caixa torácica que se projeta para a frente
  • Uma proeminência em um lado das costas ao se inclinar para a frente

    Na maioria dos casos, a coluna gira ou torce, além de curvar de um lado para o outro. Com isso, as costelas ou os músculos de um lado do corpo da pessoa se projetam mais do que os do outro lado.

    Em casos leves, quem tem escoliose pode trabalhar normalmente e ir à academia.

    Quais são os diferentes tipos de escoliose?

    Escoliose congênita

Nesse tipo, a curvatura da coluna se desenvolve por causa de deformações nas vértebras. O diagnóstico pode ser feito até os seis anos se houver sinais externos. Muitos casos, no entanto, são verificados mais tarde na infância. Conforme a criança cresce, o problema pode piorar e podem se desenvolver assimetrias no corpo.

Escoliose idiopática

A causa é desconhecida. O desenvolvimento dela costuma ocorrer por volta dos 10 anos ou no início da adolescência.

Causa mais preocupação em uma criança que ainda tenha bastante a crescer. Quando diagnosticada até os 2 anos ou menos, é chamada de escoliose idiopática infantil.

Escoliose neuromuscular

Equilíbrio muscular normal e força no tronco são necessários para manter uma coluna reta. Em crianças com espinha bífida, paralisia cerebral e distrofia muscular, os músculos costumam ser mais desequilibrados e fracos. Isso leva ao desenvolvimento de coluna vertebral com curvatura.

Fatores de risco

Para o desenvolvimento do tipo mais comum, os fatores de risco incluem:

  • Idade: em geral, os sinais e sintomas começam na adolescência
  • Gênero: embora meninos e meninas desenvolvam escoliose leve mais ou menos na mesma proporção, as meninas têm um risco muito maior de piorar a curva e exigir tratamento
  • Histórico familiar: a escoliose lombar pode ocorrer em famílias, mas a maioria das crianças com o problema não tem histórico familiar da doença.

    A escoliose tem cura? Quais são os principais tratamentos?

    Na verdade, o problema pode ser tratado. Os tratamentos variam, dependendo da gravidade da curva. Em geral, as crianças que têm curvas muito leves não precisam de nenhum tratamento, embora possam precisar de exames regulares para ver se a curva está piorando à medida que crescem.

    Pode ser necessária órtese ou cirurgia se a escoliose na coluna for moderada ou grave. Os fatores a serem considerados incluem:

  • Idade: caso os ossos de uma criança tenham parado de crescer, há um baixo risco de piora da curva. Isso também significa que os aparelhos têm mais efeito em crianças cujos ossos ainda estão crescendo
  • Gravidade: curvas maiores são mais propensas a piorar com o tempo
  • Gênero: as meninas têm um risco muito maior de progressão do que os meninos.

    Órteses e outras formas físicas de suporte

    Se os ossos da pessoa ainda estiverem crescendo e ela tiver escoliose lombar moderada, o médico pode recomendar uma órtese. Usar uma cinta não vai curar o problema ou reverter a curva, mas geralmente evita que ela piore.

    A órtese é um tipo de cinta e o modelo mais comum é feito de plástico e contornado para se adequar ao corpo. Essa cinta é quase invisível, porque se ajusta debaixo dos braços e ao redor da caixa torácica, quadris e parte inferior das costas.

    A maioria dos aparelhos são usados entre 13 e 16 horas por dia. A eficácia de uma órtese cresce em razão do número de horas em que ela é usada por dia. Em geral, as crianças que usam aparelho podem participar da maioria das atividades e têm poucas restrições.

    Se preciso, a criança pode tirar a cinta para praticar esportes ou outras atividades físicas. O uso para quando não há mais mudanças na altura. Em média, as meninas completam seu crescimento aos 14 anos e os meninos aos 16, mas isso varia de pessoa para pessoa.

    Cirurgia

    A escoliose grave geralmente progride com o tempo, então o médico pode sugerir cirurgia para ajudar a endireitar a curva e evitar que ela piore.

    Quando consultar um médico?

    Vá ao médico se notar sinais de escoliose em seu filho. Curvas leves podem se desenvolver sem que você saiba, porque elas aparecem gradualmente e, em geral, não causam dor. Às vezes, professores e amigos são os primeiros a perceber a escoliose de uma criança.

Os especialistas recomendados são o ortopedista e o neurocirurgião com especialização em coluna.

Quais as complicações?

A maior parte das pessoas com escoliose tem uma forma leve do distúrbio. Mas, às vezes, o problema pode causar complicações, incluindo:

  • Problemas respiratórios: na escoliose grave, a caixa torácica pode pressionar os pulmões, dificultando a respiração
  • Problemas nas costas: as pessoas que tiveram escoliose quando crianças podem ter maior probabilidade de ter dor crônica nas costas quando adultas, especialmente se suas curvas anormais forem grandes e não tratadas
  • Aparência: conforme a escoliose vai piorando, ela pode causar alterações mais perceptíveis, o que inclui costelas proeminentes, ombros e quadris irregulares, e um deslocamento do tronco e da cintura para o lado.

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