Gravidez Ectópica
Condição acontece quando o embrião começa a se desenvolver fora do útero, podendo causar hemorragias graves
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60%O que é gravidez ectópica?
Uma gravidez saudável começa com a fertilização de um óvulo, que se prende no revestimento interno do útero e dá prosseguimento ao desenvolvimento normal do feto. Na gravidez ectópica, por outro lado, o óvulo fertilizado se prende fora do útero.
A movimentação do embrião para fora do útero pode correr até a 14ª semana de gestação. O exame Beta HCG pode ou não dar positivo, de acordo com o tipo de gravidez ectópica desenvolvida.
Em 95% dos casos, esse tipo de gravidez ocorre nas trompas de falópio, mas o óvulo também pode se desenvolver nas cavidades abdominais e dos ovários e no colo do útero.
Geralmente, a gravidez ectópica começa como uma gravidez normal. A mulher passa a sentir enjoos, sensibilidade nos seios e atraso na menstruação. Entretanto, essa gravidez não pode prosseguir normalmente e não irá chegar aos 9 meses de gestação.
Com o tempo, a mulher começa a sentir sintomas diferenciados e mais graves, como dor abdominal intensa e perda de sangue pela vagina. Nesse momento, é importante procurar um médico obstetra o quanto antes para que ele faça um ultrassom e confirme o diagnóstico.
Quais são os tipos de gravidez ectópica?
Os principais tipos de gravidez ectópica são:
- Gravidez tubária: ocorre nas trompas de falópio, tanto na parte externa, quanto na parte interna. As trompas não possuem elasticidade como o útero, por isso, quando se esticam muito, se rompem, gerando sintomas graves, como hemorragia abdominal.
- Gravidez ectópica abdominal: acontece geralmente na cavidade do abdômen, mas o embrião pode aderir também no intestino, na bexiga e em outros órgãos. É uma condição rara e grave, que traz sérios riscos à mulher, já que com o crescimento do feto, os órgãos passam a ser comprimidos, com risco de rompimento de vasos sanguíneos. Se não houver tratamento, pode ser fatal.
- Gravidez cervical: ocorre quando o embrião se aloja no colo do útero, podendo causar hemorragia.
- Gravidez ovariana: também é considerada muito rara e ocorre quando o embrião se adere à cavidade dos ovários.
Quais são os sintomas?
Os sintomas dependem do tipo de gravidez ectópica que foi desenvolvida pela paciente. Se for uma gravidez tubária e houver rompimento das trompas, os principais sintomas são:
- Beta HCG negativo
- Dor abdominal muito forte, geralmente em apenas um lado da barriga
- Sangramento vaginal irregular
- Sensação de peso na vagina
- Dor ao apalpar o útero
- Inchaço no abdômen
Se não houver rompimento das trompas, os sintomas são:
- Beta HCG positivo
- Dor ao apalpar o útero
- Dor durante relações sexuais ou exames pélvicos
- Sangramento vaginal que ocorre após a última menstruação
Quem pode desenvolver esse tipo de gravidez?
- Mulheres que já tiveram gravidez ectópica anteriormente
- Mulheres que possuem alteração nas tubas uterinas
- Mulheres que têm histórico de endometriose
- Mulheres que tiveram ou têm algum tipo de infecção sexualmente transmissível (IST) ou que já tiveram doenças inflamatórias pélvicas
- Mulheres que já tiveram aborto
- Mulheres que realizaram laqueadura tubária
- Mulheres que fizeram fertilização in vitro
- Mulheres que fazem uso do dispositivo intrauterino (DIU)
Tabagismo, fatores hormonais, anormalidades genéticas e inflamações e cicatrizes nas trompas de falópio também são fatores de risco para o desenvolvimento da gravidez ectópica.
É importante dizer que esse é um quadro médico extremamente raro e que não se sabe ao certo todas as causas para esse tipo de gravidez anormal.
Qual é o melhor tratamento?
É essencial que a gravidez ectópica seja descoberta o quanto antes. Por isso, o recomendado é consultar um obstetra assim que sentir os primeiros sintomas de gravidez, para que ele colete exames e ultrassons periodicamente, certificando-se de que se trata de uma gestação saudável para a mãe.
Durante as ultrassonografias (em especial o ultrassom transvaginal), o médico irá perceber que o feto não está no útero. O procedimento é aguardar até duas semanas para solicitar um novo exame para se certificar de que o bebê não estava muito pequeno e não podia ser visualizado anteriormente.
Se durante o novo exame o feto continuar não sendo visualizado no útero, o obstetra irá procurá-lo na trompa e em outros locais do abdômen. Outros exames ginecológicos podem ser solicitados.
O tratamento irá depender do tipo de gravidez ectópica desenvolvida. Geralmente, quando esse tipo de gravidez é descoberto antes das 8 semanas de gestação, o médico prescreve medicamentos para induzir o aborto, pois o embrião ainda é muito pequeno.
Caso a gravidez esteja mais avançada, o recomendado é fazer uma cirurgia para a retirada do feto. Se houver rompimento das trompas, a cirurgia é imprescindível para interromper a hemorragia.
A hemorragia é uma consequência grave da gravidez ectópica, porque pode acarretar diminuição da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e anemia profunda, por conta do sangramento intenso.
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